terça-feira, dezembro 17, 2013

Os Dons Espirituais - 49.




Continuação do post anterior.
O dom de línguas, continuação.
Quando oramos em línguas, somos capazes de orar de uma forma que não podemos pelo meio natural. Veja em Romanos 8.26: “Assim também o Espírito de Deus vem nos ajudar na nossa fraqueza. Pois não sabemos como devemos orar, mas o Espírito de Deus, com gemidos que não podem ser explicados por palavras, pede a Deus em nosso favor.” - NTLH.
O falar em línguas pode ser um sinal aos incrédulos. Veja em 1 Coríntios 14.22: “Portanto, o dom de falar em línguas estranhas é um sinal de Deus para os descrentes e não para os cristãos...” - NTLH. Quando um não crente ouve alguém dizer algo em uma língua desconhecida da pessoa que fala, de repente se dá conta de que é Deus que está falando com ele. Talvez o que realmente toca aquela pessoa não seja o que Deus está dizendo, mas o fato de que algo está sendo dito de modo sobrenatural. De qualquer maneira, a mensagem é para benefício do ouvinte.
Foi isso o que aconteceu no dia de Pentecostes. Havia pessoas em Jerusalém vindas de vários países. Estando ali reunidos viram habitantes da Galiléia “falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus”. Veja em Atos 2.11: “ Uns são judeus, e outros, convertidos ao Judaísmo. Alguns são de Creta, e outros, da Arábia. E como é que todos estamos ouvindo essa gente falar em nossa própria língua a respeito das grandes coisas que Deus tem feito?” - NTLH. Isso fez com que aqueles incrédulos se dispusessem a ouvir o evangelho. O falar em línguas era um sinal para eles.
A igreja dos coríntios possuía o dom de línguas, mas eles não sabiam como fazer o melhor uso dele. Eles careciam de mais conhecimento; então Paulo deu-lhes algumas instruções. Vejamos as regras que Paulo deu:
1. Não deve ser dada importância demasiada ao falar em línguas. Deve haver tempo e lugar para outras atividades, além do falar em línguas no culto, tais como: revelações, palavra de conhecimento, profecia, doutrina, salmos, interpretações. Veja 1 Coríntios 14.6,26: “Agora, porém, irmãos, se eu for ter convosco falando em outras línguas, em que vos aproveitarei, se vos não falar por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia, ou de doutrina? Portanto, meus irmãos, o que é que deve ser feito? Quando vocês se reúnem na igreja, um irmão tem um hino para cantar; outro, alguma coisa para ensinar; outro, uma revelação de Deus; outro, uma mensagem em línguas estranhas; e ainda outro, a interpretação dessa mensagem. Que tudo seja feito para o crescimento espiritual da igreja.” - NTLH.
2. Apenas duas ou três pessoas devem falar em línguas em cada culto e deve haver quem interprete. Veja em 1 Coríntios 14.27: “Se algum de vocês falar em línguas estranhas, então que apenas dois ou três falem, um depois do outro, e que alguém interprete o que está sendo dito.” – NTLH.
3. Aqueles que falam em línguas em culto público devem se manter em silencio caso não haja quem interprete. Veja em 1 Coríntios 14.28: “Mas, se não houver ninguém que possa interpretar, então fiquem calados e falem somente consigo mesmos e com Deus.” - NTLH.
4. Aqueles que falam em línguas em culto público devem orar para que eles também possam interpretá-las. Veja em 1 Coríntios 14.13: “Portanto, quem fala em línguas estranhas deve orar pedindo a Deus que lhe dê o dom de interpretar o que elas querem dizer.” - NTLH.
5. O falar em línguas não deve ser proibido. Veja em 1 Coríntios 14.39: “Assim, meus irmãos, procurem sempre anunciar a mensagem de Deus, mas não proíbam que se fale em línguas estranhas.” - NTLH.
6. O falar em línguas não deve criar confusão. Veja em 1 Coríntios 14.40: “Portanto, façam tudo com decência e ordem.”-NTLH.
O que fornece uma base sólida para a manifestação proveitosa do dom de línguas é o conhecimento.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

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