sábado, dezembro 27, 2008

Diferenças Espirituais no Casamento.

A Família é um projeto de Deus desde os primórdios da criação. Tanto a ordem no mundo como na igreja dependem da ordem na família. Deus deu regras especificas em relação às responsabilidades de maridos, de esposas e de filhos. Quando essas regras são obedecidas, a unidade familiar se fortalece e cada membro da família se sente realizado e feliz. Quando qualquer uma delas é desobedecida, a família se desestabiliza, podendo até ser destruída.
Em muitos lugares do mundo as famílias encontram-se bastante desestruturadas. Em alguns países mais de cinqüenta por cento dos casamentos terminam em divórcio. Vejamos alguns problemas que rompem a unidade familiar e o que a Bíblia nos ensina sobre eles?
Em alguns casamentos os problemas surgem pelo fato de um dos cônjuges ser crente e o outro não. Muitas vezes as pessoas se casam com um incrédulo, achando que após se casarem serão capazes de ganhá-lo para o Senhor. Uma outra situação ocorre, quando após o casamento um dos cônjuges se converte e outro não. Os problemas que surgem de tal circunstância são enormes: o cônjuge crente passa a se interessar pelas coisas de Deus, quer freqüentar a igreja e desenvolver a maturidade cristã, enquanto o outro permanece atraído e envolvido pelos prazeres mundanos.
Não há consenso quanto a criação dos filhos e a possibilidade desses aceitarem à Cristo como seu Salvador são muito menores, dado o exemplo anti-bíblico que recebem do pai ou da mãe incrédulo. Às vezes o crente, levado pelo cônjuge que ainda não aceitou a Jesus, pode até mesmo vir a se desviar de sua fé em Deus e cair em pecado. A Bíblia nos ensina que o casamento do crente com o não crente é proibido de acordo com 2 Coríntios 6.14-18:
“Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos, porquanto, que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão da luz com as trevas? Que comunhão entre Cristo e o maligno? Ou que união do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuários do Deus vivente”.
Portanto essa é a regra mais certa: não pode haver comunhão entre o certo e o errado, a luz e as trevas, Cristo e o maligno. Não há nada em comum entre o crente e o não crente. O jovem que deseja se casar e esteja disposto a ignorar esse importante ensinamento bíblico, está abrindo a porta para uma vida de sofrimento e de problemas. O modo como Deus opera é, de fato, o melhor e Ele suprirá todas as nossas necessidades se O obedecermos.
Para o crente que é casado com um incrédulo, possivelmente porque se casou antes de se converter, o apóstolo Paulo deixou alguns ensinamentos em 1 Coríntios 7.12-16. Leia essa passagem e descubra que ele aconselha o crente a permanecer casado enquanto houver consentimento do outro com o casamento. O crente não deve nunca abandonar o seu cônjuge. Deus é poderoso para suprir o amor e a graça necessários. E o outro cônjuge poderá se converter um dia. “Mas se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos não fica sujeito à servidão nem o irmão nem a irmã; Deus vos tem chamado à paz” (1 Coríntios 7.15)
Os problemas espirituais enfrentados em casa só podem ser resolvidos satisfatoriamente através da obediência aos princípios bíblicos.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

domingo, dezembro 14, 2008

As tentações da riqueza.

O dinheiro parece mesmo algo inofensivo. Ele pode nos dar conforto material, suprir nossas necessidades e proporcionar-nos muitas coisas boas. Contudo, a Bíblia nos exorta em 1 Timóteo 6.9,10: “Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação e cilada, e em muitos desejos descontrolados e nocivos, os quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos”. Deus criou os bens, no mundo, para atender a todos. Aquele que acumula riquezas está, de certa forma, usurpando, se apropriando de uma quantidade maior desses bens, em detrimento dos que nada ou pouco conseguem. A Bíblia fala menos sobre o céu do que sobre a ilusão das riquezas e suas terríveis tentações.

A riqueza passa a ser um problema na esfera dos relacionamentos pessoais, porque as pessoas são culpadas de cometer maldades umas contra as outras para adquirir mais riqueza para si. E tem a ver com a cobiça (avareza). Vejamos alguns problemas associados à riqueza e como eles afetam os nossos relacionamentos:

1 – A riqueza nos escraviza. Lembra-se do jovem rico que perguntou a Jesus o que devia fazer para alcançar a vida eterna? Ele foi embora triste porque estava dominado pelas riquezas, sendo incapaz de abrir mão delas (Marcos 10.17-22). Às vezes, ao invés de possuirmos riquezas, as nossas riquezas é que nos possuem. Investimos todo o nosso tempo cuidando do nosso patrimônio, tentando aumentá-lo. Leia também Marcos 10.23-31 sobre o perigo das riquezas. Coloque Cristo e o seu reino em primeiro lugar em sua vida.

2 – A riqueza distorce ou muda os nossos valores. É fácil cairmos na armadilha de valorizarmos mais as riquezas que nossa vida espiritual. O perigo das riquezas é que elas nos induzem a confiar mais no que o dinheiro pode fazer, do que naquilo que o Senhor é capaz de realizar. É verdade que o dinheiro pode nos dar maior conforto material, mas ele não é capaz de nos salvar! A fascinação da riqueza é enganosa e sufoca a Palavra de Deus tornando-a infrutífera (Marcos 4.19). As riquezas não duram para sempre (Provérbios 27.24). Veja também Salmo 49.16-20. A riqueza é ilusória porque parece ser eterna, mais não é; veja Lucas 12.13-21. A Bíblia nos recomenda: Preocupe-se com as coisas que possuem valor eterno e não com a riqueza terrena, pois onde está o seu tesouro está o seu coração.

3 – A riqueza leva à tentação de pecar. Um homem pode ser honrado, mas ser escravo da avareza e não reconhecer que isso é pecado. Efésios 5.1-6 liga a avareza à idolatria. A avareza faz os homens serem desonestos no trato com outros homens e praticarem outras coisas más como viver no luxo e indiferentes às necessidades do próximo; Muitos são falhos não pagando salários dignos e levando algumas pessoas a entrar para o mundo do crime, pela falta de dinheiro (Tiago 5.1-6). Leia também Mateus 6.19. O crente deve fugir disso e buscar as coisas do Senhor.

4 – Idéias erradas sobre a provisão divina. Por algum motivo, mesmo cientes de todas as advertências que a Bíblia faz com relação aos perigos da riqueza, muitas pessoas possuem o conceito errado de que alcançarão ganhos financeiros através de sua piedade (1 Timóteo 6.5). Provavelmente, defendem a idéia de que se o crente tiver fé suficiente, ele será próspero financeiramente. Ou então dirão que se o crente não é abastado é porque Deus não está satisfeito com ele de alguma forma. Buscam ao Senhor com uma motivação errada: querem o ganho material e não o ganho espiritual. A piedade não depende da quantidade de tesouros que você tem.

Portanto, meditemos sobre esse problema tendo em mente a recomendação do Senhor Jesus em Lucas 12.15: “... porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui”. E aquilo que o apóstolo Paulo acrescenta em 1 Timóteo 6.8: “Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes”.

Viva Jesus!
Deus lhe abençõe!

terça-feira, novembro 25, 2008

O Crescimento Espiritual.


O Crescimento Espiritual não acontece por acaso. Tampouco resulta de algo que Deus faz por nós enquanto nós ficamos sentados, sem fazer nada. Há duas fontes de poder para alcançar a maturidade cristã: o Poder de Deus e a sua Força de Vontade.
O Poder de Deus - É claro que o Poder de Deus é a base sobre a qual a sua força de vontade deve se apoiar. Se você tentar ser bom sem antes se tornar uma nova criatura em Cristo, nunca conseguirá se comportar como o apóstolo Paulo recomenda nos capítulos 4 e 5 de Efésios. Leia novamente Efésios 4.15,16. Observe que Cristo é o Cabeça. É sob o controle Dele que as diversas partes do Corpo se encaixam e trabalham conjuntamente. Em Efésios 6.10 o apóstolo Paulo nos incita a sermos “fortalecidos no Senhor e na força do Seu poder”. E em Efésios 4.23 nós vemos que “devemos nos renovar no espírito do nosso entendimento”.
Portanto, nós vemos que é primeiramente o poder de Deus que nos capacita a viver de fato para Ele e a fazer o que nos manda Efésios 4 e 5. E não devemos esquecer que o passo inicial, o mais importante que temos de dar, para alcançarmos essas soluções para os nossos problemas é confessarmos, crermos e obedecermos. Isso é feito quando resolvemos abandonar o pecado e nos arrependermos dele.
A Força de Vontade – Efésios 4.27 diz: “nem deis lugar ao diabo”. Isso significa que é possível abrir uma brecha para ele entrar com suas tentações. Em Efésios 4 e 5 há muitos ensinamentos sobre as coisas que nós temos que fazer para crescer espiritualmente. Existe uma parte que cabe a Deus e Ele será fiel em cumpri-la. Mas se não fizermos a nossa parte, não caminharemos para a maturidade e poderemos até mesmo perder a nossa comunhão com Deus. Nossa força de vontade se torna eficaz quando obedecemos aos ensinamentos que a Bíblia nos dá. A obediência é o caminho para amadurecermos e vencermos o problema da imaturidade cristã.
Usamos nossa força de vontade para confessar o senhorio de Cristo, crer que Ele é o Nosso Senhor Ressurreto, e para obedecer aos Seus mandamentos. A obediência é o segredo para se alcançar a maturidade cristã.
No capítulo 6 de Efésios, Paulo continua a discorrer sobre as armas de que precisamos para lutar contra a imaturidade. São elas: a verdade, a justiça (viver corretamente), a presteza em anunciar o Evangelho (nosso testemunho), a fé e a Palavra de Deus. Sua última instrução é para que oremos (Efésios 6.18).
A maturidade cristã implica pois, em um processo contínuo de crescimento espiritual. Sempre que nós decidimos obedecer a Deus, progredimos em nosso crescimento espiritual.
Viva Jesus!
Deus lhe abençõe!

sábado, novembro 15, 2008

A Santidade Cristã.


Quando nós nos convertemos não deixamos de ser humanos, de ter desejos, sentimentos, necessidades, nem perdemos a capacidade de suportar sofrimento, etc. Esses são sentimentos contra os quais devemos lutar diariamente em nossos relacionamentos. Superá-los, geralmente, leva algum tempo – é um processo de amadurecimento cristão. Quem não conhece pessoas, talvez até crentes, que se empurram sobre outras pessoas para serem as primeiras da fila, ou para se assentarem nos primeiros lugares? ou que ficam reclamando até conseguirem as melhores coisas? ou ficam desagradáveis e mal humoradas quando não conseguem?
E aqueles crentes que vivem o tempo todo se preocupando e reclamando de seus filhos, de seus vizinhos, suas doenças, seus problemas financeiros ou com o que acontecerá quando envelhecerem, etc? Talvez você conheça algumas pessoas assim. Essa atitude também é um indício de imaturidade cristã. Será que o crente experiente enfrenta esses problemas e contendas? Essa pergunta vale também para o medo, a ansiedade, a depressão, a intransigência, a dúvida, o egoísmo, a ira e mais uma variedade de outros sentimentos tipicamente humanos. Com certeza, até os crentes mais experientes tem que lutar contra esses sentimentos, todos os dias; a diferença é que eles já aprenderam a dominá-los e vencê-los!
Nos capítulos 4 e 5 de Efésios, o apóstolo Paulo fala dessas evidências de imaturidade. Você notará que a maioria delas está relacionada aos nossos relacionamentos com nossos semelhantes. Nesse trecho, Paulo se dirige especificamente aos crentes, advertindo-os a se santificarem e não serem como os gentios. E lhes dá alguns ensinamentos específicos sobre como alcançar a maturidade cristã.
Paulo cita cada problema e o que é preciso fazer para evitá-los. Leia com atenção os capítulos 4 e 5 de Efésios em sua Bíblia. Enquanto isso, confira o resumo a seguir:
Efésios 4.25 - Mentira – Falar sempre a verdade.
Efésios 4.26 – Raiva – Não pecar. Não permanecer irado.
Efésios 4.27 – Não deis lugar ao diabo – Não deixar abrir brechas na sua “armadura de Deus” para que a tentação entre e te domine.
Efésios 4.28 – Roubo – Parar de furtar e trabalhar para suprir as necessidades próprias e ajudar aos necessitados.
Efésios 4.29 – Uso de palavras más – usar palavras boas para edificaçãodos que o ouvem.
Efésios 4.30 – Fazer coisas que entristecem o Espírito Santo de Deus – Não entristecer o Espírito Santo de Deus.
Efésios 4.31,32; 5.1,2 – Amargura, paixão, raiva, gritaria, insulto ou quaisquer outros sentimentos maus - Ser benigno, compassivo, perdoar e ser controlado pelo amor de Cristo.
Efésios 5.3-5 – Mencionar imoralidade sexual, indecência, avareza ou usar linguagem obscena, profana ou vulgar – Encher sua mente com bons pensamentos, louvores, dar graças a Deus. Ser imitador de Cristo.
Efésios 5.6-11 – Ser induzido ao pecado pelo ímpio, sendo levado por ele – Não fazer nada junto com essas pessoas. Rejeita-las.
Efésios 5.15,16 – Ser descuidado e ignorante na maneira de viver – Viver como sábio, aproveitando bem as oportunidades que Deus lhe dá de fazer o bem e ajudar os necessitados.
Efésios 5.17 – Ser tolo, insensato – Procurar compreender a vontade do Senhor para a sua vida.
Efésios 5.18 – Embriagar-se – Não se embriagar, mas deixar-se encher do Espírito Santo falando entre vós sobre o Senhor, citando salmos e hinos, entoando cânticos, louvando ao Senhor e dando graças a Deus por tudo.
Não mais andem como os gentios, na vaidade de seus próprios pensamentos. Despojem-se do velho homem e revistam-se do novo homem em justiça e retidão. A única maneira de ganhar maturidade cristã é começar a fazer aquilo que pode ajudá-lo a amadurecer. Andem no Espírito. Coloquem em prática as soluções que vocês precisam aplicar à sua própria vida. Assim, vocês evitam problemas, evitam cometer pecados, satisfazem a vontade de Deus e aprendem a ser um crente amadurecido e experiente.
Leia a Bíblia.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

sexta-feira, novembro 07, 2008

O desejo por “status”.


(Sirva ao Senhor sem a preocupação de ser reconhecido pelos seus feitos).
Faz parte da natureza humana querer ser notado, receber elogios, ter um cargo importante, ser reconhecido, ter “status” e influência. Você alguma vez já ficou magoado por não ter recebido o reconhecimento que esperava por algo que fez? Eu, já. Acho que todos nós já nos sentimos assim alguma vez. Os problemas surgem para aquelas pessoas que estão sempre tentando chegar ao topo, ficar por cima, estar sempre em algum cargo importante e receber o mérito por tudo o que é feito.
Jesus conhecia a natureza humana (João 2.24,25). Ele sabia da tendência do homem de invejar os outros e de almejar o poder. Certa vez, ainda na companhia dos discípulos, durante uma discussão sobre qual deles seria o maior (Lucas 22.24), Jesus os instruiu a não serem como os reis dos povos que buscam o poder e querem dominar sobre os seus súditos. Ele disse: “Pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve” (Lucas 22.25,26).
Através do Seu exemplo de servo, Jesus mostrou a eles o que significava servir. Na última ceia que comeu com seus discípulos, Jesus lavou os pés deles, como um escravo faria. Ao terminar Ele lhes disse: “Compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais o Mestre e o Senhor, e dizeis bem; porque Eu o sou. Ora, se Eu sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque Eu vos dei o exemplo, para que, como Eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou. Ora, se sabeis estas coisas, bem aventurados sois se as praticardes” (João 13.12-17).
Muito embora Deus pudesse usá-los de maneiras tremendas, os discípulos não deveriam pensar que eram pessoas ilustres, e sim, servos e mensageiros de Deus. Há duas lições que podemos aprender com Jesus que nos ajudarão a superar problemas de rancor, de orgulho e de sentimentos de superioridade e inferioridade: 1ª – Entre os crentes, aquele que exerce liderança deve agir como servo. Seu cargo deve ser um instrumento para honrar a Cristo, e não a si próprio. 2ª – Aquele que tem uma posição inferior deve exercê-la para o Senhor, lembrando-se de que Deus tem o controle sobre sua vida e o abençoará se ele tiver uma postura de servo, mesmo sob circunstâncias difíceis.
Uma vida de serviço sem a preocupação de alcançar “status” é o segredo para ter satisfação pessoal e agradar ao Senhor. O desejo de ser o maior é um agente destruidor capaz de acabar com a paz, com os relacionamentos e com a comunhão com Deus. Experimentamos a verdadeira liberdade para testemunharmos de Cristo plenamente quando nos dispomos a deixar de lado nossa ambição por “status” aqui na terra. Nossa verdadeira recompensa não está aqui no mundo. O Senhor dará honra e glória aqueles que procurarem fazer o bem e seguir os Seus ensinamentos.
Quando estivermos fazendo o que o Senhor nos ordenou, não devemos procurar prestígio e vanglória para nós mesmos. Nossa postura deve ser a de quem fez apenas o que devia fazer. Nem todos foram chamados para serem líderes. Deus não o julgará pelo grau de importância de seu ministério e sim pela maneira como você cumpriu o seu dever (Mateus 25.14-30).
Leia a Bíblia.
Viva Jesus!
Deus lhe abençõe!

sábado, outubro 25, 2008

A Cobiça.


Todo crente é um cidadão do reino de Deus e como tal representa o seu Rei, o Senhor Jesus Cristo, aqui na terra. “De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio” (2 Coríntios 5.20). Portanto, devemos proceder nos nossos relacionamentos pessoais – no trabalho, na escola, em nossa comunidade, etc – sem perdermos de vista quem somos e a quem pertencemos. Baseados no nosso relacionamento com Cristo e através Dele, podemos evitar ou resolver muitos problemas nos nossos relacionamentos sociais.
Um dos grandes pecados que cometemos no nosso relacionamento com os outros é o da cobiça ou avareza, ou seja: desejar aquilo que é do outro. Desejamos o poder, a riqueza, a posição, os amigos, o conhecimento, o talento, etc que a outra pessoa tem. Queremos o que há de melhor de todas as coisas para nós mesmos, mesmo que às custas dos outros. Como embaixadores de Cristo devemos ter sempre em mente o décimo Mandamento que traz uma séria advertência contra essa atitude:
“Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença a teu próximo” (Êxodo 20.19).
Devemos levar esse ensinamento de Deus a prevalecer no nosso relacionamento com outras pessoas. Você é o tipo de pessoa que está sempre se comparando às outras pessoas e as suas realizações? Essa postura pode ser prejudicial se o fizer ficar constantemente insatisfeito e em conflito. Será que você deve tentar se manter no mesmo nível de alguém a quem admira? Não necessariamente. Devemos estar cientes de nossas limitações e nos aceitarmos como somos. Devemos, também, conhecer bem nossos pontos fortes e desenvolvê-los ao máximo, mas sem tentar fazer o “impossível” para consegui-lo!
Podemos apreciar um bom músico profissional, sem ter que ser igual a ele, ou ainda, ficar com raiva de quem o é. Posso admirar a casa nova, o carro, a moto, etc. do meu vizinho e me alegrar com ele, sem ter de possuir os mesmos bens. A Bíblia nos ensina: “Alegrai-vos com os que se alegram, e chorai com os que choram” (Romanos 12.15). Chorar com alguém não é difícil. Entretanto alegrar-se é – especialmente quando se sente inveja ou cobiça.
O pecado da cobiça pode levá-lo a cometer outros pecados, que também causam problemas; mentir ou roubar para conseguir o que você quer, ira, inveja, ressentimentos, ódio, vingança, etc. Daí a importância de Deus ter incluído a advertência contra a cobiça nos Dez Mandamentos. A única solução possível para problemas relacionados à cobiça é amar o próximo como a si mesmo. E a passagem bíblica que a sustenta é 1 Coríntios 13: (O amor é paciente, benigno, regozija-se com a verdade, tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta, não se ufana, não se ensoberbece, não procura os seus interesses, não se exaspera, não arde em ciúmes, não se vangloria, não se ressente do mal, não se alegra com a injustiça, jamais acaba).
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

domingo, outubro 12, 2008

Alegrai-vos e dai Graças a Deus, Sempre.


O último princípio que o cristão deve pôr em prática ao resolver um problema, seja qual for a solução, é o de dar glória a Deus! Leiam o que Paulo ensina em 1 Tessalonicenses 5.16 a 18: “Estejam sempre alegres. Permaneçam sempre em oração. Dêem sempre graças a Deus, haja o que houver, porque esta é a vontade de Deus para com vocês que pertencem a Cristo Jesus” (BV). Esteja continuamente louvando ao Senhor. Sempre que a sua mente não estiver ocupada com as suas atividades profissionais e da família, o que é necessário, você deve desenvolver o hábito de deixar fluir silenciosamente o louvor a Deus. Essa prática simples transformará a sua mente. Louve-o pela Sua fidelidade, pela Sua presença constante ao seu lado em todos os problemas.

Compartilhe com os outros irmãos as bênçãos recebidas! Faça como o apóstolo Paulo. Ele compartilhou com os irmãos filipenses, ao escrever para eles sobre a fidelidade de Cristo, quando estava preso: “E quero que vocês saibam isto, queridos irmãos: Tudo quanto me aconteceu aqui tem sido uma grande ajuda na divulgação da Boa Nova a respeito de Cristo. Porque todo mundo aqui, incluindo todos os soldados, de ponta a ponta nos quartéis, sabem que estou na cadeia simplesmente porque sou cristão. E por causa da minha prisão muitos dos cristãos daqui parecem ter perdido o medo de ser presos! De algum modo minha resignação os animou e eles começaram a ter cada vez mais coragem para falar de Cristo aos outros” (Filipenses 1.12-14 BV). E mais: “ ... o importante é que de qualquer forma, ... Cristo está sendo pregado e por isso eu me alegro. De fato, continuarei a alegrar-me, pois sei que o que me aconteceu resultará em minha libertação, graças às orações de vocês e ao auxílio do Espírito de Jesus Cristo” (Filipenses 1.18,19 NVI).
Ele não queria que eles se sentissem tristes por ele! Com alegria afirmou: “Quando oro por vocês, meu coração se enche de alegria, por causa de toda a maravilhosa ajuda de vocês em fazer conhecida a Boa Nova acerca de Cristo ... ” (Filipenses 1.4,5). Ele compartilhou também sobre o que havia aprendido ao confiar e permitir que o Senhor resolvesse os seus problemas:
“ ... aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado, como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura, como de fome; assim de abundância, como de escassez; Tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses 4.11-13).
Quando reconhecemos que Cristo é o Mestre maior do que toda e qualquer situação que enfrentamos, que Ele se importa conosco e que está sempre fazendo com que tudo coopere para o nosso bem eterno, não há nada que possamos fazer a não ser louvá-Lo. Ele é digno do nosso louvor e de nossas graças. Graças a Deus!
Viva Jesus!
Deus lhe abençõe!

quarta-feira, outubro 01, 2008

Entregue o seu problema a Deus.

Deus é muito maior do que qualquer problema que você tenha. Levante os olhos que estão abaixados na direção dos seus problemas, para Aquele que tudo sabe, tudo conhece, a todos ama e tem todo o poder – Jesus Cristo. Ele tem cuidado de você (1 Pedro 5.7). Conte seu problema a Deus. Fale em voz alta em suas próprias palavras. Deus sabe qual é o problema, é verdade, mas Ele quer que você vá a Ele em oração.

É muito importante que o seu problema seja definido na oração. Tenha o costume de anotar os seus pedidos de oração e a data em que começou a orar por cada um deles. Depois anote a data em que foram respondidos. Sua fé se fortalece sempre que você voltar nos seus registros e ver quanto Deus é fiel. Ao fazer isso, você também se lembra de agradecer a Deus as orações respondidas.

Quando você tirar sua atenção do problema e a colocar nas mãos do Senhor, sentirá como se um peso enorme fosse retirado dos seus ombros. As preocupações desaparecerão, porque você estará confiando em Cristo. O fardo fica para trás, pois Ele disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11.28). “Lançai sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós” (1 Pedro 5.7). Esse é o verdadeiro significado do compromisso: estar disposto a fazer o que tiver de ser feito e ter uma atitude de confiança em Deus capaz de banir toda a preocupação e o medo.

Lembre-se também de que nem toda a situação complicada representa um problema, no sentido de precisar de solução. Se é alguma coisa que não pode ser mudada, então é necessário fazer um outro tipo de ajuste. Quando o apóstolo Paulo esteve preso, ele sabia que não poderia mudar a situação. Daquela vez, Deus não o tirou de lá (Atos 16.24-26),como havia feito anteriormente em seu ministério . Não obstante Paulo cria que Deus faria tudo para cooperar para o seu bem. E de fato, o resultado é que Deus o usou maravilhosamente para anunciar o evangelho, até mesmo na prisão, quando se converteu o carcereiro e todos os seus(Atos 16.31-34).

A melhor solução nesses casos, é aceitar alegremente o que não pode ser mudado e permitir que essa situação sirva para o seu crescimento espiritual – para torná-lo uma pessoa mais amorosa, mais compassiva e mais semelhante a Cristo. Lembre-se sempre de que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Romanos 8.28). Não é saudável viver lamentando que as coisas “poderiam ter sido assim, se ao menos ... “ É um perda de tempo ficar pensando assim. Seja qual for a situação, você pode confiar que Deus fará com que tudo coopere para o seu bem.

Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

domingo, junho 29, 2008

Ouvindo o Espírito Santo.

Deus quer que os Seus filhos enfrentem problemas, confiados no poder do Cristo ressurreto e que os utilizem como oportunidades para que Ele lhes revele Seu poder e Sua graça. É importante lembrar-se de que você não deve tentar resolvê-los unicamente através de seus esforços humanos, mas sim entregá-los a Deus em oração e ouvir a direção do Espírito Santo (Provérbios 3.5-7).

Se você tem pedido ao Espírito Santo que o guie e tem obedecido Seus ensinamentos, pode ter certeza de que a sua “consciência” lhe apontará aquilo que está errado. Consciência é o termo usado para designar aquela voz interior ou aquele “sentimento” que nos diz o que é certo e o que é errado. Ela funciona como uma ferramenta para ajudá-lo a solucionar seus problemas e direcioná-lo na sua vida. Se você tem ignorado sua consciência, vai ter dificuldade em ouvir essa mensagem. Essa lamentável possibilidade é mostrada em Romanos 1.18-32. O versículo 28 explica o processo: “E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável para praticarem o que não deviam.”

Você faz mal uso de sua consciência quando ela manda advertências que você ignora. Aquele que está sensível aos alertas que sua consciência emite, sentirá culpa quando errar e desejará pedir perdão a Deus. Mantenha sua consciência sensível, dando atenção a voz interior que o adverte. Sua função é ajudá-lo a distinguir quais soluções deve descartar por serem contra a vontade de Deus.

A preparação espiritual é de suma importância para lhe ajudar a solucionar, com êxito, os problemas. A hora da dificuldade, do estresse, é a hora de aumentar o tempo de oração e de leitura da Bíblia e não de diminui-lo. Problemas podem surgir a qualquer momento e exigirem uma ação imediata. O crente sábio procurará estar sempre pronto espiritualmente, com o seu coração e mente abertos ao direcionamento do Espírito Santo.

O apóstolo Paulo dá ensinamentos muito válidos em 1 Tessalonicenses 5.16-18,21,22: “Estejam sempre alegres. Permaneçam sempre em oração. Sejam sempre agradecidos a Deus, haja o que houver, porque essa é a vontade de Deus para com vocês que pertencem a Cristo Jesus. Não abafem o Espírito Santo. Não zombem daqueles que profetizam, mas ponham a prova tudo o que for dito, para terem a certeza de que é verdade, e se for, então aceitem. Afastem-se de todo o tipo de mal” (BV). Assim sendo, a nossa preparação espiritual deve incluir:

A preparação espiritual prévia o ajudará a saber qual é a vontade de Deus na solução do seu problema. Essa preparação te dará força e coragem e influirá na melhor solução, evitando que você tome decisões que poderiam trazer conseqüências desagradáveis e que não são da vontade de Deus.

Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

sábado, junho 14, 2008

Controle seus pensamentos e sua língua.

As três áreas do domínio próprio que nos ajudarão a evitar problemas ou resolver os já existentes são: nossos pensamentos, a nossa língua e o nosso comportamento. Os pensamentos são a raiz das palavras proferidas e dos atos exteriorizados. Jesus ensinou que o assassinato se origina em pensamentos de ira. De forma semelhante o adultério começa a partir de pensamentos impuros (Mateus 5.21-30). Você possui controle direto sobre os seus pensamentos. Pode se recusar a ficar ruminando pensamentos que poderão gerar problemas. Siga o que a Bíblia ensina em Filipenses 4.8: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”.

Uma boa forma de encher sua mente de pensamentos bons é através de uma boa leitura ou de assistir programas de rádio e televisão educativos ou que edifiquem. O crente deve ter muito critério na seleção de livros, jornais, revistas, programas de rádio, de televisão e outras formas de entretenimento para que possa exercer maior controle sobre seus pensamentos.

Controlar a língua talvez seja a tarefa mais difícil. O Apóstolo Tiago é quem nos ensina em Tiago 3.2: “Se alguém não tropeça no falar é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo”. Leia também os versículos de 3 a 12 desse mesmo capítulo. Eles enfatizam como a língua pode funcionar como arma mortífera. Se deixarmos de controlá-la, ela poderá causar muitos problemas. Leia também: Provérbios 6.16,19; 16.28; 18.8.

Quando aprendermos a controlar os nossos pensamentos e a nossa língua, seremos capazes de controlar o nosso comportamento. Entretanto para fazer qualquer uma dessas coisas precisaremos de oração e da ajuda do Espírito Santo, pois a nossa natureza pecaminosa nos induzirá a fazer o que é errado. O Apóstolo Paulo reconheceu essa questão e a discutiu em Romanos 7.18,19 e 24,25: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço ... Miserável homem que sou! Quem me livrará do corpo dessa morte? Graça a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor”.

Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

segunda-feira, maio 19, 2008

Deixe a Bíblia ser seu guia.


Não nos convertemos, para ficar simplesmente procurando uma solução para nos “tirar do aperto”. Devemos procurar as soluções para os nossos problemas na Palavra de Deus, que sejam coerentes com a maneira cristã de viver. A maneira como o crente resolve os seus problemas é muito importante. Em primeiro lugar o crente está comprometido a viver em obediência a Jesus Cristo. Sendo assim, deve examinar todas as possíveis soluções à luz do que a Bíblia diz, dando atenção especial aos ensinamentos de Jesus e de Seus apóstolos. Há muitas passagens na Bíblia que são claras quando falam sobre fazer o que é certo e de acordo com a vontade de Deus. Em vista disso, soluções contrárias aos princípios bíblicos devem ser descartadas!
Em segundo lugar a Bíblia é o “Manual de Instruções” que Deus deixou para nós. As pessoas foram criadas por Deus e Ele sabe o que é necessário para que sejam bem sucedidas. Rejeitar ou ignorar os ensinamentos estabelecidos por Deus é abrir a porta para os problemas e dificuldades. A desobediência traz complicações! Seria muito longo citar aqui todos os versículos que falam da maneira como devemos viver. Devemos ler a Bíblia, nos orientar sobre problemas específicos com os irmãos mais experientes e ver o que a Bíblia tem a dizer sobre eles. Podemos encontrar orientações gerais nos Dez Mandamentos (Êxodo 20.3-17; Deuteronômio 5.7-21) e no Sermão do Monte (Mateus, capítulos 5 a 7; Lucas 6.20-49); epístolas de Paulo, Pedro, Tiago, etc.
Jesus Cristo referendou os Dez Mandamentos e ensinou que toda a Lei e os Profetas dependem do cumprimento dos dois maiores mandamentos, que são: “Amar a Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento; e, amar ao próximo como a si mesmo” (Mateus 22.37-40).
Há um entendimento corrente de que fomos liberados para deixar de cumprir alguns mandamentos, “pois não estamos mais debaixo da Lei – uma vez que Cristo tomou sobre si a punição dos nossos pecados”. De fato, Cristo nos libertou do domínio do pecado, mas, Ele disse em Mateus 5.17,18: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar; vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a terra passem, nenhum i ou til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra”.
Portanto, Jesus não acabou com a Lei. Embora, na Nova Aliança, o Código Sacerdotal com os rituais e sacrifícios de animais não sejam mais válidos, e o “sétimo dia” seja o domingo, os cristãos devem obedecer os preceitos da Lei que foram referendados por Jesus Cristo e os Seus Apóstolos. E crer nas Profecias do Antigo Testamento até que tudo se cumpra. O apóstolo Paulo diz que não seremos julgados por ordenanças de alimentos, festas e sábados; que devemos nos unir e obedecer aos ensinamentos de Cristo; que os vícios devem ser abandonados e as virtudes cultivadas. Manda perseverar na oração e suplicar para que Deus nos abra a palavra, afim de falarmos do mistério de Cristo, etc. (Cf. Colossenses 2.14 e seguintes)
Deus não nos entregou Seus Mandamentos porque quer nos ver vivendo como Seus escravos. Em verdade, Ele o fez porque sabia que a nossa obediência a eles nos ajudaria a evitar muitos problemas e a viver uma vida feliz e com propósito.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

sexta-feira, maio 16, 2008

A Solução para os Nossos Problemas.


O maior problema que todos nós teremos que solucionar é o problema do pecado. Temos que nos livrar do pecado em nossas vidas. Ainda bem que existe uma solução para resolvermos esse problema! A Bíblia nos mostra que todos os homens pecaram, que somos todos culpados diante de Deus pelos nossos pecados e que não há um justo sequer na terra. Também, nos mostra que a punição para o pecado é a morte, ou seja a separação eterna de Deus.
Quando temos de resolver qualquer dificuldade, qualquer problema, sob a perspectiva correta de Deus, precisamos, antes, solucionar o problema do pecado. Jesus Cristo é a única solução para esse problema. Ao buscarmos o Senhor, recebemos Dele o perdão, quando confessamos os nossos pecados e crermos que Ele é fiel e justo (1 João 1.9). Pela obediência, mantemos a nossa relação com Ele como nosso Senhor e Salvador.
Confessar significa estarmos dispostos a reconhecer que somos pecadores, que estamos arrependidos dos nossos pecados e concordamos em abandonar tais práticas. É reconhecer que queremos que Cristo seja o Senhor e Mestre de nossas vidas, e que estamos dispostos a nos entregar completamente em Suas mãos.
O Plano da Redenção do homem, pecador, foi consumado quando Cristo morreu na cruz e ressuscitou dos mortos. Então, Ele fez a propiciação pelos nossos pecados e nos reconciliou com Deus, restabelecendo a comunhão de Deus com o seu povo. Cristo se fez expiação pelos nossos pecados. Sua ressurreição foi parte essencial do Plano da Redenção. Em 1 Coríntios 15.17,21,22 lemos as seguintes palavras: “e, se Cristo não ressuscitou, é vã (sem valor) a vossa fé, e ainda permanecei em vossos pecados ... Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como em Adão todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo”.
Quando reconhecemos que Cristo foi vitorioso sobre a morte, estamos reconhecendo também que Ele providenciou um caminho para que pudéssemos receber perdão dos nossos pecados e ter vitória sobre eles. Cremos que Ele é poderoso para nos ajudar a vencer a tentação e a viver uma vida íntegra; que Ele dirigirá nossa vida quando depositarmos nossa confiança Nele e nos preparará para vivermos eternamente ao seu lado, no céu.
Uma vez que tivermos confessado nossos pecados e reconhecido Jesus como nosso Mestre e Senhor ressuscitado, precisaremos viver em obediência a Ele e à Sua palavra. É pela obediência que mostramos o nosso amor por Ele. Jesus falou aos Seus discípulos da importância de obedecer: “Se me amardes, guardarei os meus mandamentos. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que Me ama. Se alguém Me ama, guardará a Minha palavra (João 14.15,21,23).
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

quarta-feira, maio 07, 2008

Sejamos semelhantes a Cristo nas nossas provações.


Os problemas dos homens resultam do pecado. Por causa dele, vivemos num mundo deteriorado. O pecado trouxe uma maldição sobre o mundo todo e a influência satânica fez com que o caos, as guerras, a violência e o desespero se instalassem nele. Conforme o Salmo 51.5, sabemos também que todos os homens já nascem naturalmente pecadores (Romanos 3.23).
Nossos problemas nem sempre são causados pelos nossos pecados pessoais. Muitos deles são causados por forças que se encontram fora do nosso controle. Pode acontecer um desastre natural como uma erupção vulcânica, um terremoto ou maremoto, etc. Ou, talvez, problemas dentro de sua família, tais como doença, morte, dificuldades financeiras, ou outras situações que fugiram ao seu controle. Nesses casos, a raiz dos seus problemas está na maldição que caiu sobre a terra por causa do pecado que Adão cometeu no Éden e não podem ser atribuídos aos pecados pessoais que cometemos.
A Bíblia deixa claro que tanto os crentes piedosos como os pecadores incrédulos poderão enfrentar tais problemas, simplesmente pelo fato de vivermos em um mundo amaldiçoado pelo pecado (Gênesis 3.17). Em 1 João 5.19, a Bíblia nos ensina que nós somos de Deus, mas o mundo inteiro jaz no maligno. Em Mateus 24.4-9 Jesus nos mostra alguns acontecimentos funestos que antecederão a sua segunda vinda.
Mas, por que Deus permite que o seu povo sofra com esses problemas? É verdade que Deus pode nos livrar de nossas lutas. Pode ser que recebamos um milagre de cura, ou então que Deus tenha suprido as nossas necessidades de uma forma milagrosa. Quando isso acontece, ficamos muito agradecidos e felizes. Não obstante, sabemos que, vez por outra, Deus permitirá que experimentemos provações. Ele não faz isso por gostar de nos ver sofrendo. E sim, porque se importa conosco. E o Seu cuidado vai muito além da nossa momentânea provação.
Existe um motivo pelo qual devemos nos alegrar, durante a provação. É que a alegria que temos no Senhor nos fortalece (Neemias 8.10 b), de forma que podemos ser vitoriosos sobre os nossos problemas. Em 1 Pedro 1.6-7 aprendemos que devemos nos regozijar, quando estivermos passando por todo tipo de provação. Nessa passagem Pedro explica que o ouro para ser apurado e purificado, deve ser colocado no fogo. É através das lutas que enfrentamos, que a nossa fé é purificada e refinada. Quando Deus permite que sejamos provados, devemos nos lembrar de que Ele prometeu estar conosco. Em 1 Coríntios 10.13 vemos que Deus não permitirá que sejamos provados além de nossas forças; e, que Ele nos proverá livramento, de sorte que a possamos suportar.
A vontade de Deus é que nos tornemos semelhantes a Jesus. A nossa vida na terra é uma preparação para a vida eterna que teremos no céu. Deus está muito interessado em nos ajudar a amadurecer na nossa experiência com Ele, para que sejamos cada vez mais semelhantes a Cristo. Se encararmos as nossas dificuldades com a atitude correta, Deus as usará para o nosso bem, para desenvolver em nós as características de Cristo.
Em Romanos 8.17,28,29 aprendemos que participar dos sofrimentos de Cristo é um dos aspectos do processo de sermos formados à Sua imagem; que aqueles que amam ao Senhor e confiam Nele para dirigir suas vidas, obterão benefícios espirituais das dificuldades que enfrentam; e, que o propósito de Deus ao fazer com que todas as dificuldades que enfrentamos contribuam para o nosso bem é nos tornar semelhantes ao Seu Filho, afim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
Paulo expressa muito bem essa verdade em 2 Coríntios 4.7-10: “Temos porém este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos; levando sempre no corpo o morrer de Jesus para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo”.
É o poder de Deus em nós que nos faz capazes de carregar nossos fardos sem nos sentirmos oprimidos, desesperados ou destruídos. E o propósito é que Jesus possa ser revelado em nós! Essa é a nossa gloriosa esperança!
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

terça-feira, abril 29, 2008

A Origem de Nossos Problemas.


Pouco antes de Sua morte na cruz, Jesus falou aos Seus discípulos a respeito do que iria acontecer a eles quando Ele retornasse aos céus. Uma das coisas que disse foi: “ ... No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo” (João 16.33). Após ter dito essas palavras, Jesus orou: “ ... Pai Santo guarda-os em Teu nome ... Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal” (João 17.11,15).
Enquanto permanecermos no mundo enfrentaremos problemas. A Bíblia nos conta que Adão e Eva foram criados como seres humanos perfeitos em um mundo perfeito. (Gênesis 2). Desfrutavam de perfeita comunhão com Deus e não tinham nenhum tipo de problema. Entretanto, Deus deu a eles o poder de escolherem obedecê-Lo e servi-Lo.
Porém, havia no mundo uma influência maligna, satanás, a quem Jesus chamou de mal (João 17.15). Ele estava no Éden sob a forma de uma serpente. A Bíblia não nos fala como ele entrou no jardim, mas nos conta em Gênesis 3 como a serpente (satanás) usou sua influência maligna para persuadir Adão e Eva a desobedecerem a Deus. Por causa da sua desobediência, Deus amaldiçoou a terra, e por causa do pecado, toda a terra e toda a humanidade foram prejudicadas. Daí surgiram a dor, o sofrimento, as lutas, os infortúnios e a necessidade de o homem trabalhar arduamente. Nos versículos 16-19 do Capítulo 3 do livro de Gênesis encontramos um registro da maldição que foi lançada sobre a terra por causa do pecado. É por causa dessa maldição que envelhecemos e morremos. Infortúnios como a fome, as inundações, os terremotos surgiram por causa do pecado, pecado esse que tornou a terra imperfeita. Por causa dele, precisamos lutar contra o vento e a tempestade, as doenças e as pragas, para obtermos alimento para o nosso sustento. É por causa do pecado que muitas crianças nascem com deficiências físicas, lesões cerebrais e outras doenças.
Quando pecamos, é uma escolha pessoal e somos individualmente responsáveis pelo nosso pecado. Em Romanos 5.12 lemos as seguinte palavras: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”.
Esses versículos nos mostram que cada um de nós já nasce com a capacidade de pecar e que somos responsáveis pelas nossas próprias escolhas de fazer o bem ou o mal. Muitos de nossos problemas são conseqüências de atos pecaminosos que cometemos, de palavras que falamos sem pensar ou de atitudes pecaminosas como a cobiça, a inveja, ou as prioridades erradas. A Bíblia nos conta a história de um homem que esteve doente um bom tempo e que foi curado por Jesus. Mais tarde, quando Jesus o encontrou, deu-lhe o seguinte conselho: “Olha, que já estás curado: não peques mais, para que não te suceda coisa pior” (João 5.14). Aparentemente, a doença daquele homem fora o seu pecado.
Pessoas que marcam e agridem os seus corpos – ou pelo uso de drogas ou de cigarro, seja por comerem ou beberem demais, ou ainda por usá-lo imoralmente ou para qualquer outro ato de depravação – também estão sujeitas a severos problemas físicos decorrentes de suas ações. Quando pecamos por desobediência a Deus e à Sua palavra, podemos atrair certos problemas para nós mesmos, como por exemplo: lares desfeitos, relacionamentos destruídos, tristeza, sofrimento, enfermidades e até mesmo a morte. Romanos 6.23 lembra-nos que “ o salário do pecado é a morte”. Não se trata apenas da morte física, mas também da morte espiritual, que é a separação eterna de Deus.
Às vezes, a maneira como reagimos às adversidades, pode gerar mais problemas. Por exemplo, atitudes negativas ou queixas são maneiras pecaminosas de reagir às circunstâncias que enfrentamos. Quando reagimos assim, nossos problemas podem derrotar-nos e causar a perda de nossa comunhão com Deus. Se a nossa atitude for correta, ficará mais fácil transformar os nossos problemas em vitórias e o resultado será o nosso crescimento espiritual.
Contudo, a maravilhosa verdade é que Deus continua nos amando, mesmo quando pecamos. Quando confessarmos os nossos pecados e, arrependidos, pedirmos a Sua ajuda, Ele nos auxiliará a encontrar a solução para todos os nossos problemas.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

quarta-feira, abril 23, 2008

Lidando com os problemas sexuais – A mente renovada.


Problemas de ordem sexual podem ser muito delicados e desagradáveis. Contudo, se formos obedientes à Palavra de Deus veremos que as soluções que ela aponta são suficientes para lidarmos com qualquer problema. Por isso é fundamental que conheçamos os princípios bíblicos que se aplicam a cada caso. Coloque esses princípios em prática em sua própria vida, para que você possa “ser transformado pela renovação de sua mente” (Romanos 12.2) através das instruções que Ele deu para que você seja capaz de fugir da tentação e honrar a Deus como templo do Seu Santo Espírito.
Quando a pessoa alimenta pensamentos sexuais ilícitos e se deixa levar por “fantasias” sexuais, os pensamentos se transformam em luxúria, e luxúria é pecado. O cristão não deve se surpreender se for tentado – até Jesus foi tentado (Hebreus 4.15) – mas a Bíblia transmite uma mensagem de esperança. Ela mostra que é possível não ficar alimentando pensamentos pecaminosos e não ceder a tentações de qualquer espécie (1 Coríntios 10.13).
Não importa o julgamento das pessoas ou as terríveis conseqüências de seu pecado – sempre há perdão na pessoa de Cristo. Ele não apenas perdoará os seus pecados como também o ajudará a começar uma vida nova!
A pessoa que cometeu um pecado sexual e o confessou a Deus, pode estar certa de que Deus o perdoou, de que Ele renovará a sua mente se ela se render à Sua vontade. A confissão do pecado e o arrependimento se transformou em confissão do amor de Deus que se manifesta tanto maior quanto grande for o pecado (Romanos 5.20). Não estará mais sob a condenação do pecado porque foi liberta dele! Vejamos o que a Bíblia diz sobre isso:
“Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida em Cristo Jesus te livrou da lei do pecado e da morte. (...) Porque os que se inclinam para a carne, cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito para a vida e a paz” (Romanos 8.1,2,5,6).
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe
!

sexta-feira, abril 18, 2008

Diferenças Espirituais no Casamento.


A Família é um projeto de Deus desde os primórdios da criação. Tanto a ordem no mundo como na igreja dependem da ordem na família. Deus deu regras especificas em relação às responsabilidades de maridos, de esposas e de filhos. Quando essas regras são obedecidas, a unidade familiar se fortalece e cada membro da família se sente realizado e feliz. Quando qualquer uma delas é desobedecida, a família se desestabiliza, podendo até ser destruída.
Em muitos lugares do mundo as famílias encontram-se bastante desestruturadas. Em alguns países mais de cinqüenta por cento dos casamentos terminam em divórcio. Vejamos alguns problemas que rompem a unidade familiar e o que a Bíblia nos ensina sobre eles?
Em alguns casamentos os problemas surgem pelo fato de um dos cônjuges ser crente e o outro não. Muitas vezes as pessoas se casam com um incrédulo, achando que após se casarem serão capazes de ganhá-lo para o Senhor. Uma outra situação ocorre, quando após o casamento um dos cônjuges se converte e outro não. Os problemas que surgem de tal circunstância são enormes: o cônjuge crente passa a se interessar pelas coisas de Deus, quer freqüentar a igreja e desenvolver a maturidade cristã, enquanto o outro permanece atraído e envolvido pelos prazeres mundanos. Não há consenso quanto a criação dos filhos e a possibilidade desses aceitarem à Cristo como seu Salvador são muito menores, dado o exemplo anti-bíblico que recebem do pai ou da mãe incrédulo. Às vezes o crente, levado pelo cônjuge que ainda não aceitou a Jesus, pode até mesmo vir a se desviar de sua fé em Deus e cair em pecado. A Bíblia nos ensina que o casamento do crente com o não crente é proibido de acordo com 2 Coríntios 6.14-18:
“Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos, porquanto, que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão da luz com as trevas? Que comunhão entre Cristo e o maligno? Ou que união do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuários do Deus vivente”.
Portanto essa é a regra mais certa: não pode haver comunhão entre o certo e o errado, a luz e as trevas, Cristo e o maligno. Não há nada em comum entre o crente e o não crente. O jovem que deseja se casar e esteja disposto a ignorar esse importante ensinamento bíblico, está abrindo a porta para uma vida de sofrimento e de problemas. O modo como Deus opera é, de fato, o melhor e Ele suprirá todas as nossas necessidades se O obedecermos.
Para o crente que é casado com uma incrédula, possivelmente porque se casou antes de se converter, o apóstolo Paulo deixou alguns ensinamentos em 1 Coríntios 7.12-16. Leia essa passagem e descubra que ele aconselha o crente a permanecer casado enquanto houver consentimento do outro com o casamento. O crente não deve nunca abandonar o seu cônjuge. Deus é poderoso para suprir o amor e a graça necessários. E o outro cônjuge poderá se converter um dia. “Mas se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos não fica sujeito à servidão nem o irmão nem a irmã; Deus vos tem chamado à paz” (1 Coríntios 7.15)
Os problemas espirituais enfrentados em casa só podem ser resolvidos satisfatoriamente através da obediência aos princípios bíblicos.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

quarta-feira, abril 02, 2008

Problemas entre os casais.


Existem problemas, aparentemente pequenos, que ocorrem na vida de um casal que podem trazer tristeza e discórdia em uma família:
Falta de confiança e respeito mútuo. Existem maridos que parecem ter prazer em humilhar sua esposa na presença de outras pessoas. Por outro lado há mulheres que aproveitam todas as oportunidades que tem para depreciar o seu marido, discordando dele ou corrigindo tudo o que ele diz, na frente dos outros. Talvez estejam agindo assim para descontar no outro alguma lacuna no comportamento. Essa lacuna pode ser: omissão de amor, de submissão; entretanto, essa certamente não é a maneira como o crente deve lidar com seus problemas de relacionamento. O padrão bíblico designa que o marido ame a sua esposa como Cristo ama a Igreja (Efésios 5.25,28) e que a esposa honre e respeite seu marido (Efésios 5.33).
“Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela ... Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a Igreja ... Não obstante, vós, cada um de per si também ame a própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeite ao marido” (Efésios 5.25,28,29,33)
Nenhum dos dois deve dar motivos para que o outro sinta ciúme. O casal cristão que enfrenta esse problema deve discuti-lo junto e abertamente e ambos devem concordar em evitar situações que propiciem esse tipo de sentimento. A pessoa que está sempre enciumada, sem que haja um motivo justo, deve pedir ao Senhor que a ajude a vencer esse sentimento e a desenvolver confiança em seu cônjuge. O ciúme ocorre quando falta: respeito, submissão, compromisso ou confiança.
Falta de comunicação. Existem maridos que quase não conversam com suas esposas. Essa é uma reclamação comum às mulheres que muito provavelmente passam o dia cuidando dos filhos pequenos e quando chega a noite, estão desejosas de conversar com o marido. Para que um casamento seja bom é preciso haver boa comunicação. O marido e a esposa devem dividir um com o outro, mais do que com qualquer outra pessoa, tanto suas alegrias, tristezas, esperanças e sonhos, quanto os probleminhas do dia a dia.
Excesso de compromissos. Esse, parece ser o problema número 1 de muitos lares cristãos, inclusive de pastores e de outras pessoas que trabalham em tempo integral no ministério. É fácil envolver-se em muitas atividades fora de nossa casa e quase não sobrar tempo para a vida familiar. O lar se torna um lugar apenas para comer, tomar banho e dormir. Muitas famílias são negligenciadas enquanto o pai trabalha para ganhar o dinheiro, ou fica ocupado ministrando às necessidades espirituais dos outros. Ele dá o melhor de si em seu trabalho, mas muito pouco ou até mesmo nada para sua esposa e filhos. Deus espera que utilizemos a inteligência que Ele nos deu para estabelecer corretamente nossas prioridades. Se é papel do marido assumir a liderança espiritual do seu lar, então ele precisa passar tempo em comunhão com sua família ensinando-a.
Em 1 Timóteo 3.1-12 Paulo nos dá a entender que há necessidade dos pastores darem darem mais prioridades às suas famílias

sábado, março 22, 2008

Práticas Sexuais Ilícitas II – o Homossexualismo.


Em alguns lugares do mundo, o homosexualismo (envolvimento sexual entre duas pessoas do mesmo sexo) tem sido ostensivamente anunciado como um estilo de vida “alternativo”. Inclusive pelos órgãos de comunicações, televisão e novelas. Entretanto, a Bíblia declara claramente que tal prática constitui pecado e abominação ao Senhor. E por que é pecado?
1 – É pecado porque se choca com os princípios de sexualidade que Deus estabeleceu. Deus determinou que a sexualidade humana fosse monogâmica e de natureza heterossexual (um homem e uma mulher) (Mateus 19.4,5). Ao optar pelo homossexualismo, a pessoa está caindo na tentação do diabo, rejeitando os princípios de sexualidade dados por Deus. Romanos 1.18-32 explica como isso acontece: o homem se põe a praticar a imoralidade e transforma a verdade de Deus em mentira. Como resultado, Deus o entrega a paixões infames. Romanos 1.28 diz: “E por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes”.
Em Romanos 1.32 O Apóstolo Paulo nos alerta que são passíveis de morte divina, não somente os que tais coisas praticam, mas também os que aprovam os que assim procedem. São as pessoas que assistem e até sentem prazer nas práticas sexuais ilícitas dos outros. Portanto, meus irmãos, vocês não devem assistir determinadas novelas, certos filmes, paradas “gay”, etc. Fujam dessas tentações do diabo.
2 – É pecado porque a Bíblia se refere a tal prática como sendo abominação. “Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas ... herdarão o Reino de Deus” (1 Coríntios 6.9,10). (Ver também Levítico 18.22; Romanos 1.24-27).
3 – É um pecado que está debaixo do julgamento de Deus. “A ira de Deus se revela do céu contra toda a impiedade e perversão dos homens que suprimem a verdade pela injustiça” (Romanos 1.18). (Ver também Gênesis 19.4-11,24,25). Gênesis 19 narra a história de como Deus julgou severamente a cidade de Sodoma, onde o homossexualismo era bastante praticado. (Ver também 2 Pedro 2.6-8 e Judas 7).
Contudo, essa não é uma situação sem esperança. O pecado do homossexualismo pode ser perdoado e lavado. Na igreja de Corinto havia ex-homossexuais que foram libertos das amarras desse pecado através do sangue de Jesus Cristo. Em 1 Coríntios 6.9 Paulo cita os homossexuais entre aqueles que não herdarão o Reino de Deus. Entretanto, mais adiante no verso 11 ele diz:”Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus”. Para o perdão desses pecados é preciso que haja arrependimento e o começo de uma vida nova.
É assim que a Bíblia ensina!
Viva Jesus!
Deus lhe abençõe!

quarta-feira, março 12, 2008

A Sexualidade no Plano de Deus e o Celibato.

Um dos relacionamentos mais maravilhosos na vida do ser humano é o de um homem e uma mulher que se unem através do casamento e se tornam uma só carne. A sexualidade humana é um presente de Deus. Ela não apenas torna possível que os casais tenham filhos, como também é o meio pelo qual a união mais íntima que pode haver entre um homem e uma mulher se concretiza.
Alguns dos maiores problemas da vida surgem quando homens e mulheres abusam de sua sexualidade. Muitos tentam lidar com ela desprovidos da sabedoria revelada por Deus e da capacitação que Ele dá para que mantenham seus corpos em sujeição a Ele. Dessa forma, essas pessoas caem em armadilhas que as prendem a um estilo de vida mundano, capaz de causar danos físicos e emocionais.
É uma prática comum hoje em muitos lugares do mundo, homens e mulheres solteiros terem relacionamentos passageiros e “romances” superficiais, apenas com o intuito de satisfazerem suas “necessidades” sexuais. O mundo tem apresentado o sexo como algo tão glamouroso, que os jovens se sentem excluídos e “fora de moda” se não estiverem envolvidos sexualmente com alguém. O padrão bíblico do celibato (estado da pessoa solteira que não mantém relações sexuais) é geralmente ignorado por eles.
Será que é possível para uma pessoa conservar-se pura? É claro que sim! Podemos usar os mesmos recursos divinos que usamos em outras áreas de nossas vidas para evitar essa tentação. O princípio de 1 Coríntios 10.13 pode ser aplicado tanto aos nossos desejos sexuais como a outros desejos. Deus lhe dará forças para resistir a tentação de pecar, inclusive o pecado de envolvimento sexual fora do casamento.
Por que é que Deus proíbe o sexo fora do casamento? Há muitas razões e todas elas estão relacionadas com o amor e cuidado que Ele tem por nós. Ele quer proteger-nos de problemas graves que estão espalhados por toda a parte. Quando não há um compromisso de amor duradouro entre o homem e a mulher, as conseqüências normalmente são o sentimento de rejeição, de abuso e de degradação. O sentimento de culpa leva a pessoa a se auto condenar e a sofrer angústia espiritual.
O celibato é a única alternativa ao casamento aprovada pela Bíblia. Em 1 Coríntios 7, o apóstolo Paulo aconselha que se casem aqueles que não conseguirem se manter na condição de celibato. A melhor maneira que o solteiro tem de obedecer ao Senhor, mantendo-se sexualmente puro, é guardar os seus pensamentos (Tiago 1.14,15). O Senhor irá ajudá-lo nisso, se você optar por se manter puro. Viva em alegria e obediência ao Senhor. Ele o ajudará em cada passo que der.
Jesus já nos ensinou que “há razões diferentes que tornam alguns homens incapazes para o casamento: uns, porque nasceram assim; outros, porque foram castrados; e outros, ainda, não casam por causa do Reino do Céu” (Mateus 19.12 – NTLH). “Nem todos podem aceitar essa declaração, disse Jesus, só aqueles a quem Deus ajuda” (Mateus 19.11 – BV). O apóstolo Paulo reconheceu que o celibato é um dom de Deus e não é para todos, mas aqueles que o têm, podem ser uma bênção especial para o Reino de Deus, quando se dedicarem à vontade do Senhor e O servirem com seriedade (1 Coríntios 7.7). Leia a passagem das Escrituras que o ajudará a lidar com essas “necessidades” sexuais partindo da perspectiva certa:
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convém. Todas as coisas me são lícitas, mas não me deixarei dominar por nenhuma delas. Os alimentos são para o estômago, e o estômago para os alimentos; mas Deus destruirá tanto esses como aquele. Porém, o corpo não é para a impureza, mas para o Senhor, e o Senhor para o corpo. (...) Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (1 Coríntios 6.12,13,19,20).
Viva Jesus!
Deus lhe abençõe!