segunda-feira, dezembro 30, 2013

Os Dons Espirituais - 50.



Continuação do post anterior.
O Propósito do Dom de Línguas.
Podemos dividir o propósito do dom de falar em línguas em duas partes: a edificação do crente que fala, e a edificação do corpo, quando há alguém que interprete. A adoração vem através da adoração, do louvor, da oração e ações de graça, inspiradas pelo Espírito.
Algumas pessoas tentam se valer das línguas e da profecia para orientação pessoal. Problemas muito sérios têm surgido disso. Se compreendermos que as línguas sempre são dirigidas a Deus, percebemos que esse não é o meio que o Senhor usa para dar uma mensagem ao homem. Veja em 1 Coríntios 14.2: “Quem fala em línguas estranhas fala a Deus e não às pessoas, pois ninguém o entende. Pelo poder do Espírito Santo ele diz verdades secretas.” - NTLH. Não queremos dizer com isso que Deus não possa falar aos homens através de uma língua estranha. Todavia, se isso acontecer, será um milagre  e não a manifestação comum do dom de línguas.
Falando de profecia para orientação pessoal, Donald Gee disse o seguinte: “Podemos afirmar verdadeiramente que não há nem um exemplo sequer no Novo Testamento de que o dom de profecia tenha sido usado para orientação pessoal”.
Lembremos de mais uma coisa. Quando Paulo escreveu aos Coríntios sobre o propósito da profecia, ele disse que esse dom servia para a edificação, a exortação e o consolo. Veja em 1 Coríntios 14.3: “Mas o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando.” - RA. Nenhuma dessas palavras sugere que os dons são para orientação pessoal.
Estamos seguros de que se manifestarmos esses dons de acordo com as instruções de Paulo, não corremos o risco de cometer erros. Se procedermos assim o seu propósito será cumprido.
O propósito mais importante dos nove dons espirituais, incluindo o de línguas, é a edificação do corpo de Cristo.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

terça-feira, dezembro 17, 2013

Os Dons Espirituais - 49.




Continuação do post anterior.
O dom de línguas, continuação.
Quando oramos em línguas, somos capazes de orar de uma forma que não podemos pelo meio natural. Veja em Romanos 8.26: “Assim também o Espírito de Deus vem nos ajudar na nossa fraqueza. Pois não sabemos como devemos orar, mas o Espírito de Deus, com gemidos que não podem ser explicados por palavras, pede a Deus em nosso favor.” - NTLH.
O falar em línguas pode ser um sinal aos incrédulos. Veja em 1 Coríntios 14.22: “Portanto, o dom de falar em línguas estranhas é um sinal de Deus para os descrentes e não para os cristãos...” - NTLH. Quando um não crente ouve alguém dizer algo em uma língua desconhecida da pessoa que fala, de repente se dá conta de que é Deus que está falando com ele. Talvez o que realmente toca aquela pessoa não seja o que Deus está dizendo, mas o fato de que algo está sendo dito de modo sobrenatural. De qualquer maneira, a mensagem é para benefício do ouvinte.
Foi isso o que aconteceu no dia de Pentecostes. Havia pessoas em Jerusalém vindas de vários países. Estando ali reunidos viram habitantes da Galiléia “falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus”. Veja em Atos 2.11: “ Uns são judeus, e outros, convertidos ao Judaísmo. Alguns são de Creta, e outros, da Arábia. E como é que todos estamos ouvindo essa gente falar em nossa própria língua a respeito das grandes coisas que Deus tem feito?” - NTLH. Isso fez com que aqueles incrédulos se dispusessem a ouvir o evangelho. O falar em línguas era um sinal para eles.
A igreja dos coríntios possuía o dom de línguas, mas eles não sabiam como fazer o melhor uso dele. Eles careciam de mais conhecimento; então Paulo deu-lhes algumas instruções. Vejamos as regras que Paulo deu:
1. Não deve ser dada importância demasiada ao falar em línguas. Deve haver tempo e lugar para outras atividades, além do falar em línguas no culto, tais como: revelações, palavra de conhecimento, profecia, doutrina, salmos, interpretações. Veja 1 Coríntios 14.6,26: “Agora, porém, irmãos, se eu for ter convosco falando em outras línguas, em que vos aproveitarei, se vos não falar por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia, ou de doutrina? Portanto, meus irmãos, o que é que deve ser feito? Quando vocês se reúnem na igreja, um irmão tem um hino para cantar; outro, alguma coisa para ensinar; outro, uma revelação de Deus; outro, uma mensagem em línguas estranhas; e ainda outro, a interpretação dessa mensagem. Que tudo seja feito para o crescimento espiritual da igreja.” - NTLH.
2. Apenas duas ou três pessoas devem falar em línguas em cada culto e deve haver quem interprete. Veja em 1 Coríntios 14.27: “Se algum de vocês falar em línguas estranhas, então que apenas dois ou três falem, um depois do outro, e que alguém interprete o que está sendo dito.” – NTLH.
3. Aqueles que falam em línguas em culto público devem se manter em silencio caso não haja quem interprete. Veja em 1 Coríntios 14.28: “Mas, se não houver ninguém que possa interpretar, então fiquem calados e falem somente consigo mesmos e com Deus.” - NTLH.
4. Aqueles que falam em línguas em culto público devem orar para que eles também possam interpretá-las. Veja em 1 Coríntios 14.13: “Portanto, quem fala em línguas estranhas deve orar pedindo a Deus que lhe dê o dom de interpretar o que elas querem dizer.” - NTLH.
5. O falar em línguas não deve ser proibido. Veja em 1 Coríntios 14.39: “Assim, meus irmãos, procurem sempre anunciar a mensagem de Deus, mas não proíbam que se fale em línguas estranhas.” - NTLH.
6. O falar em línguas não deve criar confusão. Veja em 1 Coríntios 14.40: “Portanto, façam tudo com decência e ordem.”-NTLH.
O que fornece uma base sólida para a manifestação proveitosa do dom de línguas é o conhecimento.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

sexta-feira, novembro 29, 2013

Os Dons Espirituais - 48




Continuação do post anterior.
Falar Em Línguas Levanta O Espírito.
Muitos dizem que falar em línguas seguido de interpretação é o mesmo que anunciar a mensagem de Deus (profetizar). Essa doutrina está baseada principalmente no seguinte ensinamento de Paulo. Veja em 1 Coríntios 14.5: “Eu gostaria que vocês todos falassem em línguas estranhas, mas gostaria ainda mais que tivessem o dom de anunciar a mensagem de Deus. Porque quem anuncia a mensagem de Deus tem mais valor do que quem fala em línguas estranhas, a não ser que esteja ali alguém que possa interpretar o que está sendo dito, para que toda a igreja seja ajudada espiritualmente.” - NTLH. Já outros acreditam que o falar em línguas seguido de interpretação não é o mesmo que o dom de profecia. Todavia é evidente que os dois dons em conjunto (línguas e interpretação) edificam o corpo, da mesma maneira que o de profecia.
Os versículos-chaves desse assunto encontram-se em 1 Coríntios 14.2,3: “ Quem fala em línguas estranhas fala a Deus e não às pessoas, pois ninguém o entende. Pelo poder do Espírito Santo ele diz verdades secretas.  Porém quem anuncia a mensagem de Deus fala para as pessoas, ajudando-as e dando-lhes coragem e consolo.” - NTLH.
Ao examinarmos o falar em línguas nos seguintes versos de Atos dos Apóstolos e Epístolas aos Coríntios, descobrimos que, em todas aquelas situações, as línguas foram dirigidas a Deus. Vejamos:
1) Atos 2.11: “Uns são judeus, e outros, convertidos ao Judaísmo. Alguns são de Creta, e outros, da Arábia. E como é que todos estamos ouvindo essa gente falar em nossa própria língua a respeito das grandes coisas que Deus tem feito?” - NTLH. Alguns acreditam que aqueles que estavam falando em línguas testemunhavam aos presentes a respeito das obras de Deus. Outros acham que eles estavam adorando e louvando a Deus, falando com o Pai.
2) Atos 10.46: “Pois eles ouviam os não-judeus falarem em línguas estranhas e louvarem a grandeza de Deus...” - NTLH. Estes também estavam falando com Deus.
3) 1 Coríntios 14.14,15: “Porque, se eu orar em línguas estranhas, o meu espírito, de fato, estará orando, mas a minha inteligência não tomará parte nisso. O que vou fazer, então? Vou orar com o meu espírito, mas também vou orar com a minha inteligência; vou cantar com o meu espírito, mas também vou cantar com a minha inteligência.” - NTLH. Nessa passagem Paulo diz que orava com o espírito, isto é, em línguas. Ele falava com Deus em oração.
4) 1 Coríntios 14.16: “Se você dá graças a Deus em línguas estranhas, como é que uma pessoa simples, que estiver na reunião, poderá dizer “amém” à oração de agradecimento que você fez? Ela não vai conseguir entender nada do que você está dizendo.” - NTLH. O que Paulo quis dizer foi “quando tu bendizes a Deus em línguas”. Novamente o ato de falar está dirigido a Deus.
Como já dissemos a manifestação de alguns dons pode ser muito semelhante. Nos quatro casos alistados acima, aqueles que falaram em línguas, dirigiam-se a Deus. Quando interpretadas, essas expressões de adoração trazem a bênção de Deus e todo o corpo é edificado.
Através do dom sobrenatural de profecia, que geralmente destina-se às pessoas, o corpo de Cristo é edificado pela exortação e consolo. Por intermédio do dom sobrenatural de línguas (interpretado) a edificação do corpo ocorre através de compartilharmos a oração, a adoração, o bendizer a Deus, e as ações de graça.
Falar em línguas sem interpretação edifica o crente que fala, enquanto o falar em línguas seguido de interpretação edifica o corpo de Cristo. O falar em línguas é sempre dirigido a Deus.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

sexta-feira, novembro 15, 2013

Os Dons Espirituais - 47.




Continuação do post anterior
O dom de variedade de línguas.
O dom de variedade de línguas não é um idioma que se aprende. Ele é uma linguagem dada pelo Espírito Santo. Precisamos crer que esse é um dom totalmente sobrenatural. Dentre os dons espirituais, o dom de variedade de línguas é um dos mais comuns. Ele é muito importante para o corpo de Cristo. Por isso devemos compreender o máximo possível sobre ele.
O dom de variedade de línguas é um dom que qualquer crente pode receber. Veja em 1 Coríntios 14.5: “Eu gostaria que vocês todos falassem em línguas estranhas...” - NTLH. O dom de variedade de línguas é um dom que pode se manifestar a qualquer momento, em qualquer lugar, e em qualquer circunstância da vida. As línguas estranhas são a linguagem do espírito. Deus é espírito. As línguas nos capacitam a falar com Deus melhor do que jamais poderíamos com a nossa capacidade humana. Através desse dom o crente pode se edificar. Veja em 1 Coríntios 14.4: “Quem fala em línguas estranhas ajuda somente a si mesmo, mas quem anuncia a mensagem de Deus ajuda a igreja toda.” - NTLH.
O falar em línguas é evidência do batismo com o Espírito Santo – Podemos afirmar, com segurança, que sempre que alguém é batizado no Espírito Santo, ele vai falar em línguas. Ele pode falar línguas que lhe são desconhecidas. Quando o Espírito Santo foi derramado inicialmente no dia de Pentecostes, todos os presentes falaram em línguas. Entre eles estavam os doze apóstolos e mais de cem outros homens e mulheres. Nenhum deles tinha a menor idéia do que poderia acontecer quando o Espírito Santo fosse derramado sobre eles. Não tinham recebido instruções sobre isso. Também não tinham idéias pré concebidas. Entretanto, ao serem todos batizados no Espírito Santo, tiveram a mesma experiência. Todos falaram em línguas.
 Portanto, se desejamos saber o que esperar quando somos batizados no Espírito Santo, basta analisarmos o relato da primeira vez que pessoas foram batizadas no Espírito Santo. Aí se estabeleceu o padrão.
Quando o dom de línguas vem seguido de interpretação, edifica o corpo de Cristo. Sempre que há interpretação de línguas no culto público, essa experiência traz edificação para todo o corpo. Veja em 1 Coríntios 14.4,5: “Quem fala em línguas estranhas ajuda somente a si mesmo, mas quem anuncia a mensagem de Deus ajuda a igreja toda.  Eu gostaria que vocês todos falassem em línguas estranhas, mas gostaria ainda mais que tivessem o dom de anunciar a mensagem de Deus. Porque quem anuncia a mensagem de Deus tem mais valor do que quem fala em línguas estranhas, a não ser que esteja ali alguém que possa interpretar o que está sendo dito, para que toda a igreja seja ajudada espiritualmente.” - NTLH.
         Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

terça-feira, outubro 29, 2013

Os Dons Espirituais - 46.



Continuação do post anterior.
Discernimento de Espíritos, continuação.
O Discernimento de Espíritos na Igreja primitiva – Pedro, mediante o Espírito Santo, discerniu um espírito mau em Ananias e Safira. Veja em Atos 5.3: “Então, disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo?” - RA.
Pedro, através do Espírito Santo, também discerniu em Simão um espírito mau. Veja em Atos 8.23: “pois vejo que estás em fel de amargura e laço de iniqüidade.” - RA. Aquela foi uma manifestação de discernimento de espíritos e de palavra de conhecimento. Já vimos que os dons fluem do mesmo Espírito e algumas vezes operam juntos. O mais importante não é o dom em si, mas o propósito para o qual Deus o deu. Eles são importantes apenas se edificarem o corpo.
Paulo através do dom de discernimento de espíritos percebeu um espírito maligno em uma jovem escrava. Um crente comum usando sua capacidade humana poderia dizer que aquela escrava era uma serva do Senhor. Vejamos o que ela falou. Veja em Atos 16.17: “Seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens são servos do Deus Altíssimo e vos anunciam o caminho da salvação.” - RA. Aquelas palavras eram agradáveis de se ouvir. No entanto Paulo soube, através do Espírito Santo, que quem falava era um espírito maligno. O Espírito de Deus revelou isso ao espírito de Paulo. Então Paulo disse ao espírito maligno. Veja em Atos 18.18: “Isto se repetia por muitos dias. Então, Paulo, já indignado, voltando-se, disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, eu te mando: retira-te dela. E ele, na mesma hora, saiu.” - RA.
Note que Paulo não apenas discerniu o espírito maligno, mas também o expulsou. Esse poder sobrenatural, dado aos crentes pelo Espírito Santo, capacitou Paulo a expulsar os espíritos imundos. Os incrédulos não possuem essa autoridade. Veja em Atos 19.11-17: “E Deus, pelas mãos de Paulo, fazia milagres extraordinários, a ponto de levarem aos enfermos lenços e aventais do seu uso pessoal, diante dos quais as enfermidades fugiam das suas vítimas, e os espíritos malignos se retiravam. E alguns judeus, exorcistas ambulantes, tentaram invocar o nome do Senhor Jesus sobre possessos de espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus, a quem Paulo prega. Os que faziam isto eram sete filhos de um judeu chamado Ceva, sumo sacerdote.  Mas o espírito maligno lhes respondeu: Conheço a Jesus e sei quem é Paulo; mas vós, quem sois?  E o possesso do espírito maligno saltou sobre eles, subjugando a todos, e, de tal modo prevaleceu contra eles, que, desnudos e feridos, fugiram daquela casa.  Chegou este fato ao conhecimento de todos, assim judeus como gregos habitantes de Éfeso; veio temor sobre todos eles, e o nome do Senhor Jesus era engrandecido.” - RA.
Uma das coisas que os espíritos malignos tentam fazer é levar os cristãos a aceitarem falsos ensinamentos. O dom de discernimento de espíritos capacita o crente a reconhecer se um ensino vem do Espírito Santo ou se provém de espíritos malignos. Veja 1 João 2.26,27: “Eu estou escrevendo isso a vocês a respeito dos que estão tentando enganá-los.  Mas sobre vocês Cristo tem derramado o seu Espírito. Enquanto o seu Espírito estiver em vocês, não é preciso que ninguém os ensine. Pois o Espírito ensina a respeito de tudo, e os seus ensinamentos não são falsos, mas verdadeiros. Portanto, obedeçam aos ensinamentos do Espírito e continuem unidos com Cristo.” - NTLH. Precisamos aprender a escutar atentamente ao Espírito Santo. Ele nos fará saber se alguém nos intenta transmitir um falso ensinamento. Através do dom de discernimento de espíritos o corpo de Cristo pode ser alertado sobre qual espírito está atuando.
O propósito do dom – O propósito do dom de discernimento de espíritos é proteger o corpo de Cristo. Esse dom protege o corpo dos espíritos malignos que tentam atrapalhar o progresso do evangelho. Também protege dos espíritos nocivos que frequentemente ferem e dividem o corpo. Além disso, esse dom protege o corpo contra falsas doutrinas. Toda essa proteção possibilita que o corpo seja edificado.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

sexta-feira, outubro 11, 2013

Os Dons Espirituais - 45.



Continuação do post anterior.
O Dom de discernimento de espíritos.
O Espírito Santo provê para a edificação do corpo de Cristo. Os dons espirituais se manifestam através de crentes cheios do Espírito. Discernir significa enxergar o que vai no interior, além da aparência. Os três tipos de espírito que podem se manifestar através dos seres humanos são: o espírito do homem, o Espírito de Deus, e os espíritos malignos. O espírito do homem é a parte mais importante do homem; através dele podemos conhecer a Deus, que é Espírito. O Espírito de Deus é o Espírito Santo. E os espíritos malignos são os espíritos do mundo mal; são os servos de satanás.
O discernimento dos espíritos é uma habilidade especial, conferida pelo Espírito Santo, de enxergarmos além do que os homens comuns veem, quando da manifestação de um espírito. É a capacidade de saber por qual espírito uma pessoa está agindo ou falando.
É possível identificarmos alguns espíritos malignos ser tivermos o dom de discernimento. O apóstolo Paulo instruiu os coríntios a esse respeito. Veja em 1 Coríntios 12.3: “Por isso precisam compreender que ninguém que diz “Que Jesus seja maldito!”, pode estar falando pelo poder do Espírito de Deus. E que ninguém pode dizer ”Jesus é Senhor”, a não ser que seja guiado pelo Espírito Santo.” - NTLH. Paulo se referia aqueles que transmitem palavras vindas de algum espírito. Se essa pessoa amaldiçoar a Jesus, essa mensagem não provém do Espírito Santo. Ele fala por um espírito maligno. E ninguém que fale por um espírito mau vai chamar a Jesus de Senhor.
O discernimento de espíritos no ministério de Jesus – Vejamos então a operação do discernimento de espíritos no ministério de Jesus. Devemos sempre nos lembrar de que o dom de discernimento de espíritos é sobrenatural.
Jesus era cheio do Espírito Santo. Veja João 3.34: “Aquele que Deus enviou diz as palavras de Deus porque Deus dá do seu Espírito sem medida.” (João 3:34 NTLH). Consequentemente Jesus era capaz de discernir tanto os espíritos bons como maus.
Ele discerniu o espírito bom presente em Natanael. Antes mesmo de conhecê-lo, Jesus sabia que tipo de espírito aquele homem possuía.  Veja em João 1:47: “Quando Jesus viu Natanael chegando, disse a respeito dele: —Aí está um verdadeiro israelita, um homem realmente sincero.” NTLH.
Ele discerniu um espírito mau em Tiago e João. Eles queriam mandar descer fogo do céu para destruir as pessoas que se recusaram a acolher Jesus. Veja em Lucas 9.55: “Porém Jesus, virando-se para eles, os repreendeu.” - NTLH.
Ele frequentemente discernia espíritos malignos. Certa feita Jesus viu uma mulher que estava aleijada havia dezoito anos. Ele percebeu que o problema dela era causado por um espírito maligno. Aquele espírito não falava nada, porém amarrou a coitada da mulher. Veja em Lucas 13.12: “Quando Jesus a viu, ele a chamou e disse: - Mulher, você está curada”.- NTLH. E a partir daquele momento ela ficou liberta. Não precisou ser curada; necessitava apenas ficar livre daquele espírito mau.Aprendemos que o dom de discernimento de espíritos é muito útil ao ministrarmos a pessoas com doenças e enfermidades.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

sábado, setembro 07, 2013

Os Dons Espirituais - 43.



Continuação do post anterior.
O dom de profecia, continuação.
O propósito do dom.
1. proclamar uma mensagem – A importância dessa característica do dom de profecia ficou evidente no dia de Pentecostes. O Espírito Santo foi derramado e, quase que instantaneamente, o dom de profecia manifestou-se no sermão de Pedro. Aquela não foi uma pregação qualquer. Pedro não teria sido capaz de pregar aquele sermão no dia anterior. O poder e a inspiração do Espírito Santo estavam no âmago do sermão. Pedro falou sobre ideias que não eram dele próprio. Elas vieram do Espírito.
A profecia é um resultado natural de sermos cheios do Espírito. Pedro estava cheio do Espírito e ele profetizou. Em Atos 19, quando os discípulos em Éfeso ficaram cheios do Espírito Santo, passaram a falar em línguas e a profetizar. Veja em Atos 19.6: “Aí Paulo pôs as mãos sobre eles, e o Espírito Santo veio sobre eles. Então começaram a falar em línguas estranhas e a anunciar também a mensagem de Deus.” - NTLH.
O profetizar verdadeiro se faz na capacidade e no poder de Deus. Alguns crentes podem até ter um talento especial para falar em público, ou talvez até sejam capazes de pregar excelentes sermões. Entretanto ninguém pode profetizar verdadeiramente sem o Espírito Santo. Veja em 1 Pedro 4.11: “ Quem prega pregue a palavra de Deus; quem serve sirva com a força que Deus dá. Façam assim para que em tudo Deus seja louvado por meio de Jesus Cristo, a quem pertencem a glória e o poder para todo o sempre! Amém!” – NTLH.
O cristão que profetiza fala aos homens. A questão, porém, é o que é que ele fala aos homens? Que mensagem irá proclamar? A resposta é: A Palavra de Deus. Contudo, nem todos os pregadores e mestres fazem o mesmo. É verdade, mas no que diz respeito à profecia, o importante não é o que ou quem fala, mas sim como se fala. A pregação e o ensino comuns poderão ser como colocar alimento frio em uma panela sob a qual não há fogo. Podemos entender a profecia como sendo o fogo sob a panela.
Através da profecia o Espírito Santo pode trazer a mente do que fala algo que ele não teria pensado de si mesmo. Com certeza foi o que aconteceu com o grande sermão de Pedro em Atos 2.
Quando um cristão transmite palavras vindas de Deus, capacitado e inspirado pelo Espírito, esse tipo de profecia é chamado de proclamação de uma mensagem.
         Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

sexta-feira, agosto 23, 2013

Os Dons Espirituais - 42.





Continuação do post anterior.
O dom de profecia.
Já aprendemos nessa sequência de mensagens, sobre os dons ministeriais. Vimos que um deles era o dom de profeta. Vemos em 1 Coríntios 12.28: “a uns estabeleceu Deus (...) profetas ...” . Jesus Cristo, a cabeça de igreja, é citado como quem nos concede esses dons. Agora estamos estudando os dons do Espírito; vamos ver que o doador do dom de profecia é o Espírito Santo. Veja em 1 Coríntios 12. 8-10: “Porque a um é dada, pelo Espírito (...) profecia...”.
O dom de profeta é para os líderes do corpo, de tempo integral. Destina-se a uma parcela muito pequena dos membros do corpo. Já o dom de profecia é o dom de transmitir uma mensagem inspirada. Está ao alcance de todos os membros. Veja em 1 Coríntios 12.32: “Porque todos podereis profetizar, um após outro...”.
A diferença entre o ministério de profeta e o dom de profecia é a seguinte: todos aqueles chamados a exercer o ministério de profeta profetizam. Contudo nem todos os que profetizam tem o ministério de profeta.
O dom de profecia, devido a sua natureza, é talvez o dom mais importante, dentre os relacionados em 1 Cor´ntios 12.8-11. O apóstolo Paulo disse: “... procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente que profetizeis”. Como vemos o dom de profecia é um dom muito importante. Devemos procurar compreendê-lo bem. Ele é especialmente importante por ser o maior dos nove dons destinados à edificação do corpo de Cristo. É o dom que faz com que o corpo se vivifique de uma maneira especial. Por ele os crentes são edificados e os pecadores se achegam a Deus. Veja em 1 Coríntios 14.24: “Porém, se todo profetizarem, e entrar algum incrédulo ou indouto, é ele por todos convencido...”.
O dom de profecia é muito importante porque beneficia tanto a crentes como a incrédulos. Não devemos pensar que a profecia seja uma pregação comum. Como acontece com os outros dons do Espírito, é sobrenatural.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

sexta-feira, agosto 09, 2013

Os Dons Espirituais - 41.



Continuação do post anterior.
Operações de Milagres, continuação.
Vejamos a ressurreição de Dorcas, um dos milagres de Atos, no capítulo nove. Após a morte de Dorcas, Pedro foi chamado para ajudar. Ele sabia que, por si só, não poderia ressuscitar uma morta, mas o poder de Deus podia. E sabia que, se quisesse ver um milagre, teria de orar. A oração faria dele um canal para o poder de Deus, para o milagre acontecer. Então ele orou, e o milagre aconteceu. O Espírito Santo moveu-se no íntimo de Pedro, e ele falou com Dorcas. Ela abriu os olhos, já definitivamente cerrados por causa da morte, e sentou-se na cama, viva!
Onisciência significa saber todas as coisas. Deus é onisciente porque Ele sabe todas as coisas. Agora acrescentamos que Deus é onipotente, ou seja, Deus pode todas as coisas. Ele é Todo Poderoso.
Por meio do dom de operação de milagres, o Espírito Santo manifesta o poder de Deus através do crente. Esse poder faz com que o impossível aconteça. Deus revelou o seu poder tanto no Velho como no Novo Testamento através da operação de milagres. Os milagres de Jesus podem ser explicados porque Ele é o Filho de Deus. A única maneira de explicar os milagres de Atos é dizer que foram realizados através do poder do Espírito Santo. Pedro foi um canal para o milagre da ressurreição de Dorcas acontecer. Uma palavra que descreve o poder de Deus é que Ele é onipotente.
O propósito do dom – Porque precisa haver milagres? Alguns dizem que é por que as pessoas querem vê-los acontecer: apreciam ver o extraordinário. Outros desejam ver milagres por razões egoístas. Certa ocasião os habitantes de uma aldeia não acolheram Jesus. Seus discípulos ficaram revoltados com aquilo e perguntaram ao Mestre: “... Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir?” Preste atenção na resposta de Jesus: “... Vós não sabeis de que Espírito sois. Pois o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las”. (Lucas 9.54-56). Em outras palavras Jesus disse: “Não farei nenhum milagre para atender a propósitos egoístas”.
Os milagres, como todos os outros dons do Espírito, têm um propósito maior, que é a edificação do corpo de Cristo. Uma das maneiras que os milagres fazem isso é removendo os obstáculos que atrapalham o evangelho. Quando for essa a razão para os crentes precisarem de milagres, então eles verão mais milagres.
Em Atos 5 o obstáculo da difusão do evangelho foram as portas da prisão. Os apóstolos foram encarcerados por estarem pregando. O obstáculo foi removido através de um milagre: as portas da prisão se abriram e eles continuaram a pregar.
Em Atos 13.6-11, Paulo empenhava-se para a conversão de certo governador. Porém encontrou um obstáculo: um mágico chamado Barjesus tentou desviar o proconsul do evangelho. O Espírito Santo usou Paulo para operar um milagre, fazendo com que Barjesus ficasse cego. Assim o obstáculo foi removido.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

sexta-feira, julho 26, 2013

Os Dons Espirituais - 40.



Continuação do post anterior.
Dom de operação de milagres.
Definição do dom – O vocábulo grego para milagre é dunameis. Dele deriva a palavra dinamite. Esse vocábulo é usado na expressão operação de milagres e o seu significado é “poder sobrenatural para realizar coisas que de outra maneira seriam impossíveis”.
Portanto, a operação de milagres é uma manifestação sobrenatural do poder de Deus que altera, suspende ou controla as leis da natureza.
A explicação e a ilustração do dom – Podemos ampliar a nossa compreensão sobre milagres estudando os relatos bíblicos:
Milagres no Velho Testamento:
1 – Moisés fez brotar água de uma rocha (Êxodo 17.1-6).
2 – O povo de Israel cruzou o rio Jordão em terra seca (Josué 3.15-17).
3 – Josué fez o sol parar (Josué 2.1-11).
4 – Elias orou e desceu fogo do céu (1 Reis 18.37,38).
5 – Eliseu fez um machado flutuar 2 Reis 6.1-7).
Milagres de Jesus:
1 – Jesus transformou água em vinho (João 2.1-11).
2 – Jesus acalmou o mar tempestuoso (Mateus 8.23-26).
3 – Jesus e Pedro andaram sobre as águas (Mateus 14.22-31).
4 – Jesus alimentou uma multidão usando apenas cinco pães e dois peixes (João 6.5-14).
5 – Jesus ressuscitou Lázaro da morte (João 11.1-44).
Milagres na igreja primitiva:
Poder-se-ia explicar a ocorrência de milagres no Velho Testamento dizendo que foram grandes profetas que realizaram a maioria deles. Os milagres do Jesus poderiam ser explicados pelo fato de ser Ele o Filho de Deus. Os milagres em Atos devem ter outra explicação. Foram homens comuns dentre o povo que operaram a maioria deles. Eram pescadores e coletores de impostos, entre outros. Como foi que fizeram milagres?
Antes de respondermos essa pergunta, vejamos alguns milagres relatados em Atos.
Note que é difícil dizer qual desses feitos maravilhosos é um milagre e qual é uma manifestação dos dons de curar. Não faz muita diferença, pois todos fluem do mesmo Espírito. “Deus fazia milagres extraordinários por meio de Paulo, tanto que as pessoas pegavam lenços e aventais que ele usava e os levavam para os doentes tocarem. E, quando estes tocavam neles, ficavam curados; e de outras pessoas saíam os espíritos maus.” (Atos 19:11-12 NTLH).
Eis uma lista desses milagres:
1 – Libertação de uma prisão (Atos 5.17-20).
2 – Ressurreição de uma morta (Atos 9.36-41).
3 – Libertação de uma prisão (Atos 12.15-17).
4 – A cegueira de um inimigo de Deus (Atos 13.6-11).
5 - Nenhum problema resultou de uma picada de cobra (Atos 28.1-6).
Existe um segredo no cumprimento de todos esses milagres. Não é o uso de grandes homens. Também não foram homens com poderes incomuns. Tão pouco foi por causa da capacidade que os homens podem adquirir por meio do estudo. Foi, simplesmente, o poder do Espírito Santo. A dinamite do Espírito Santo manifestou-se para suprir uma grande necessidade e beneficiar o corpo de Cristo. Os milagres frequentemente eram para remover algum obstáculo e continuar difundindo o evangelho.
Continua no post anterior.
Viva Jesus!
         Deus lhe abençoe!

terça-feira, julho 09, 2013

Os Dons Espirituais - 39.



Continuação do post anterior.
Dons de curar, continuação 2.
Como os dons de curar operam – Devemos aprender que não há um padrão fixo. Vemos isso observando os principais casos de cura relatados no Novo Testamento. Nessas ocasiões a cura se deu através de:
1) um toque e uma palavra falada (Mateus 8.3);
2) Uma palavra falada (a pessoa doente não estava presente para ouvir o que fora dito) (Mateus 8.5-13);
3) Um toque (Mateus 8.14,15);
4) Um toque e uma palavra falada (Mateus 9.29);
5) Uma ordem (Mateus 12.13);
6) Uma palavra falada e uma ação – colocar lama nos olhos do cego (João 9.6);
7) Dar uma ordem, e uma ação – levantar o coxo pela mão (Atos 3.6-9);
8) Palavras e uma ordem (Atos9.34).
Por aí notamos claramente que o método mais comum da cura era através de palavras faladas. Tocar a pessoa, levanta-la, ou um outro ato pode ajudar a fé do outro. Entretanto parece que Deus age mais através da palavra falada. Os líderes da igreja primitiva realizavam as suas curas pela palavra falada. Portanto, parece-nos razoável que o Senhor ainda direcione os dons de curar as pessoas de mesma forma.
Como um crente sabe que tem dons de curar para ministrar – A pessoa que tem um dom para manifestar irá senti-lo profundamente em seu espírito.
Nenhum crente tem os dons de curar às suas ordens. Ele os tem somente segundo a vontade do Espírito. É possível que algumas pessoas esperimentem as operações desses dons com mais freqüência do que outras. Mas isso é porque já aprenderam a agir pela fá, sob a direção do Espírito.
O termo dons pode ser uma indicação de que o Espírito resolve usar os cristãos de várias maneiras. Qualquer doença, moléstia ou enfermidade, pode ser curada através dos dons de curar.
O propósito do dom – O propósito geral de todos os dons é edificar o corpo de Cristo. Alguns dons fazem isso de uma maneira e uns de outra. Os dons de curar fazem isso capacitando os membros de serem sadios e bem fisicamente. Todo o corpo dos crentes é ajudado quando um membro é beneficiado fisicamente.
Os dons de cura frequentemente estão presentes no ministério de um evangelista. Eles ajudam a atrair as pessoas para ouvirem o evangelho. Os cristãos primitivos oravam ao Senhor dizendo: “... estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus” (Atos 4.30). E Deus os atendia. “Muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo... e crescia mais e mais a multidão de crentes tanto homens como mulheres...” (Atos 5.12,14).
Portanto, o propósito dos dons de curar é suprir as necessidades físicas do corpo de Cristo, e contribuir para levar as pessoas a Jesus.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

segunda-feira, junho 24, 2013

Os Dons Espírituais - 38.



Continuação do post anterior.
Os Dons de curar, continuação.
É certo que o Espírito Santo usará todas as pessoas que puder  para levar a cura aos necessitados. Contudo é provável que esses dons se manifestem mais frequentemente através dos líderes da Igreja. Isso se dá porque essas pessoas dedicam a vida ao ministério. Além disso é possível que tenham mais contato com os necessitados. Veja a lista abaixo e descobrirá a quem o Espírito Santo usou nos dons de curar no Livro de Atos dos Apóstolos.
1 – Os apóstolos Pedro e João (Atos 3.1-11).
2 – O apóstolo Pedro (Atos 5.15).
3 – Felipe, o evangelista (Atos 8.5-7).
4 – Ananias, um crente desconhecido (Atos 9.17,18).
5 - O apóstolo Pedro (Atos 9.32-34).
6 - O apóstolo Paulo (Atos 14.8-10).
7 – O apóstolo Paulo (Atos 28.7-9).
Nessa lista a maioria das curas se deu através dos apóstolos. O apóstolo Tiago deu instruções especiais a outro grupo  que poderia possuir os dons de curar: Veja em Tiago 5.14: “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja...”
O Espírito também poderá usar qualquer crente para manifestar os dons de curar como fez com Ananias.
Vejamos Mateus 9.35: “Jesus andava visitando todas as cidades e povoados. Ele ensinava nas sinagogas, anunciava a boa notícia sobre o Reino e curava todo tipo de enfermidades e doenças graves das pessoas.” - NTLH. O mesmo acontecia com os apóstolos. Veja em Atos 15.16: “Multidões vinham das cidades vizinhas de Jerusalém trazendo os seus doentes e os que eram dominados por espíritos maus, e todos eram curados.” - NTLH.
Vejamos os vários tipos de doenças e males curados no livro de Atos.
1 – Coxeadura (Atos 3.2).
2 – Doenças (moléstias físicas) (Atos 5.16).
3 – Paralisia e coxeadura (Atos 8.7).
4 – Cegueiras, doença ou enfermidade (Atos 9.17,18).
5 – Paralisia (Atos 9.33).
6 – Coxeadura, enfermidade (Atos 14.8-10).
7 - Febre e desinteria (Atos 28.8).
Não há doenças, males ou moléstias que não possam ser curadas pelos dons de curar.
Devemos nos lembrar que “... é um só e o mesmo Espírito quem faz tudo isso. Ele dá um dom diferente para cada pessoa, conforme ele quer.” (1 Coríntios 12:11 NTLH).
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

domingo, junho 09, 2013

Os Dons Espirituais - 37.



Continuação do post anterior.
Dons de curar.
Definição do Dom“... e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar...” (1 Coríntios 12.9). Curar significa “tornar alguém são”. Dom é o mesmo que “graça, favor, bondade”. Dons está no plural. Então significa mais de um dom de curar.
Dons de curar são, portanto, manifestações da graça de Deus, de seu favor, de sua vontade. Esses dons fluem do Espírito, através do crente, às pessoas que necessitam de cura. Dons de curar são dados a favor dos necessitados e manifestam-se por meio dos crentes. Portanto, pelo Espírito Santo e através do crente cheio do Espírito, manifestam-se os dons de curar na Igreja.
Explicação e ilustração do dom – Doenças, moléstias e enfermidades, são muito comuns à humanidade. Até mesmo os cristãos sofrem com elas, pois são o resultado do pecado, da queda. Isso não significa que uma pessoa fique doente porque pecou. Veja em João 9.2,3: “Os seus discípulos perguntaram: - Mestre, por que este homem nasceu cego? Foi por causa dos pecados dele ou por causa dos pecados dos pais dele? Jesus respondeu: - Ele é cego, sim, mas não por causa dos pecados dele nem por causa dos pecados dos pais dele. É cego para que o poder de Deus se mostre nele.” - NTLH.
Entretanto, há casos de doenças que são conseqüência de pecado. Veja João 5.14: “Mais tarde Jesus encontrou o homem no pátio do Templo e disse a ele: - Escute! Você agora está curado. Não peque mais, para que não aconteça com você uma coisa ainda pior.” - NTLH.
Qualquer que seja a causa da doença ou da enfermidade, geralmente, Deus deseja que sejamos curados. Entretanto, às vezes, o Espírito Santo não cura algumas pessoas que parecem carecer de cura.                                                                                                                                             Há várias razões para isso:
1 -  Incredulidade. Veja em Marcos 9.23,24: “Jesus respondeu: - Se eu posso? Tudo é possível para quem tem fé. Então o pai gritou: - Eu tenho fé! Ajude-me a ter mais fé ainda!” - NTLH.
2 - Não discernir o corpo. Significa não reconhecer outros membros como participantes do corpo de Cristo. Veja 1 Coríntios 11.29,30: “ Pois, a pessoa que comer do pão ou beber do cálice sem reconhecer que se trata do corpo do Senhor, estará sendo julgada ao comer e beber para o seu próprio castigo.  É por isso que muitos de vocês estão doentes e fracos, e alguns já morreram.” - NTLH.
3 -Outras razões especiais. Leia 2 Coríntios 12.7-10: “ Mas, para que não ficasse orgulhoso demais por causa das coisas maravilhosas que vi, eu recebi uma doença dolorosa, que é como um espinho no meu corpo. Ela veio como um mensageiro de Satanás para me dar bofetadas e impedir que eu ficasse orgulhoso.  Três vezes orei ao Senhor, pedindo que ele me tirasse esse sofrimento.  Mas ele me respondeu: “A minha graça é tudo o que você precisa, pois o meu poder é mais forte quando você está fraco.” Portanto, eu me sinto muito feliz em me gabar das minhas fraquezas, para que assim a proteção do poder de Cristo esteja comigo.  Eu me alegro também com as fraquezas, os insultos, os sofrimentos, as perseguições e as dificuldades pelos quais passo por causa de Cristo. Porque, quando perco toda a minha força, então tenho a força de Cristo em mim.” - NTLH.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!