segunda-feira, dezembro 26, 2011

Os Dons Espirituais - 03.

Continuação do post anterior.
Não devemos nos comparar com os outros.

A comparação desagrada a Deus – Deus nos fez diferentes uns dos outros, da mesma maneira que criou cada membro do nosso corpo diferente dos demais. Sabemos que Deus criou cada parte de nosso corpo e a colocou onde está de maneira a servir um propósito específico.

Quando nos comparamos com outros membros do corpo de Cristo e reclamamos por sermos diferentes, desagradamos ao Senhor. Devemos compreender que Deus nos fez como somos e nos colocou onde estamos para beneficiar a todo o corpo, bem como para Sua própria glória.

Se somos infelizes pelo fato do nosso dom (ou dons) ser diferente do de outra pessoa, estamos julgando a Deus. É o mesmo que dizer: “Deus, por que o Senhor não deu tal dom para mim?” (Leia em 1 Coríntios 12.15-18: “Se o pé disser: “Já que não sou mão, não sou do corpo”, nem por isso deixa de ser do corpo. Se o ouvido disser: “Já que não sou olho, não sou do corpo”, nem por isso deixa de ser do corpo. Se o corpo todo fosse olho, como poderíamos ouvir? E, se o corpo todo fosse ouvido, como poderíamos cheirar? Assim Deus colocou cada parte diferente do corpo conforme ele quis.” - NTLH).

A comparação desestimula as pessoas - “É claro que não nos atrevemos a nos igualar ou a nos comparar com aqueles que pensam que são tão importantes. Como são ignorantes! Primeiro eles resolvem quais as medidas que irão usar para se medir e depois eles se julgam de acordo com essas mesmas medidas.” (2 Coríntios 10:12 NTLH).

Quando comparamos os nossos dons com o de outras pessoas, duas situações podem ocorrer Primeiro, nós mesmos poderemos nos sentir desestimulados porque os nossos dons não são iguais aos da outra pessoa. Poderão parecer menos importantes que os dela. Segundo, poderemos ficar orgulhosos por pensar que nossos dons tem mais valor que os de nosso irmão. Daí estaremos desestimulando a ele.

É muito importante e de grande benefício para nós entendermos que Deus nos concede os dons que nos são adequados. Deus nos concede os dons que nos são compatíveis. Então não há razão para ficarmos comparando os nossos dons com aqueles dados aos outros.

Há um outro detalhe importante que deve ser mencionado. Paulo escreveu o seguinte: “assim também nós, embora sejamos muitos, somos um só corpo por estarmos unidos com Cristo. E todos estamos unidos uns com os outros como partes diferentes de um só corpo.” (Romanos 12:5 NTLH). Não há motivos para comparar-mos os nossos dons com os de outra pessoa, uma vez que somos todos membros do mesmo corpo. Cada um de nós se beneficia dos demais. Porque tentaríamos comparar os nossos pés com a nossa boca? Eles não são parecidos. Não tem funções semelhantes. Entretanto ambos são necessários e contribuem igualmente para um mesmo propósito. Nossos pés nos levam até o alimento. Nossa boca o ingere, mas todo o corpó se beneficia. O mesmo se dá com os membros do corpo de Cristo.

Leia 1 Coríntios 12.21-27: “Portanto, o olho não pode dizer para a mão: “Eu não preciso de você.” E a cabeça não pode dizer para os pés: “Não preciso de vocês.” O fato é que as partes do corpo que parecem ser as mais fracas são as mais necessárias, e aquelas que achamos menos honrosas são as que tratamos com mais honra. E as partes que parecem ser feias recebem um cuidado especial, que as outras mais bonitas não precisam. Foi assim que Deus fez o corpo, dando mais honra às partes menos honrosas. Desse modo não existe divisão no corpo, mas todas as suas partes têm o mesmo interesse umas pelas outras. Se uma parte do corpo sofre, todas as outras sofrem com ela. Se uma é elogiada, todas as outras se alegram com ela. Pois bem, vocês são o corpo de Cristo, e cada um é uma parte desse corpo.” - NTLH).
Continua no próximo post.

terça-feira, dezembro 13, 2011

Os dons espirituais - 02.

Continuação do post anterior.
Todo membro é importante.

Cada membro faz parte do corpo - o que o dedão do pé faria se não estivesse ligado ao corpo? Nada além de decompor-se e tornar-se pó. Mesmo assim ele é uma parte importante do corpo. Sem ele não seríamos perfeitos. Um corpo que não possui todos os seus membros é limitado em todas as suas realizações. Alguém que não tem uma das pernas não pode correr; uma pessoa sem os olhos não consegue ler, e uma outra desprovida dos braços não é capaz de subir em árvores.

Todos os membros do corpo de Cristo são muito importantes para ele. “Pois bem, vocês são o corpo de Cristo, e cada um é uma parte desse corpo.” (1 Coríntios 12:27 NTLH). Podemos desenvolver esse raciocínio dizendo que cada cristão constitui uma pequena parcela do corpo de Cristo. Somos uma parte dele, exatamente como o dedão do pé é uma parcela, um pedaço e uma porção do nosso corpo.

Cada membro tem uma função específica – Os dedos do pé não têm a mesma função que o ouvido. Nem os olhos tem a mesma utilidade dos pés. De maneira semelhante, no corpo de Cristo os membros não tem a mesma função. Na verdade cada um desempenha sua atividade específica. A palavra função significa “trabalho ou dever especial”. A função dos olhos, por exemplo, é enxergar. Voltemos ao exemplo do dedão do pé. Algumas vezes ele fica escondido dentro do Sapato e raramente nos lembramos dele. Além de participar com os outros dedos para compor o pé e torná-lo perfeito, o dedão contribui para o equilíbrio de todo o corpo. Se por um infortúnio viermos a perdê-lo ele nos fará muita falta. Todo o nosso corpo se beneficia pelo fato de o dedão estar presente. Sem ele tropeçaríamos facilmente. Além disso não correríamos bem e andaríamos mancando.

Os membros do corpo de Cristo são como as partes que constituem nosso corpo físico. Cada membro tem sua função própria, e são importantes, tanto para a cabeça como para o restante do corpo. Leia em 1 Coríntios 12.18-25: “ Assim Deus colocou cada parte diferente do corpo conforme ele quis. Se o corpo todo fosse uma parte só, não existiria corpo. De fato, existem muitas partes, mas um só corpo. Portanto, o olho não pode dizer para a mão: “Eu não preciso de você.” E a cabeça não pode dizer para os pés: “Não preciso de vocês.” O fato é que as partes do corpo que parecem ser as mais fracas são as mais necessárias, e aquelas que achamos menos honrosas são as que tratamos com mais honra. E as partes que parecem ser feias recebem um cuidado especial, que as outras mais bonitas não precisam. Foi assim que Deus fez o corpo, dando mais honra às partes menos honrosas. Desse modo não existe divisão no corpo, mas todas as suas partes têm o mesmo interesse umas pelas outras.” - NTLH.

Continua no próximo post.

Viva Jesus!

Deus lhe abençoe!

quarta-feira, dezembro 07, 2011

Os dons espirituais – 01.

Somos todos membros de um corpo.

Cristo é o cabeça - Precisamos de ajuda para entender a relação entre Cristo e aqueles que crêem nele. O apóstolo Paulo usou uma metáfora do corpo humano para ilustrar essa relação. Ele disse que Cristo é a cabeça do corpo. Todos sabemos como a nossa cabeça é importante. Sem ela duas coisas aconteceriam. Primeiro, obviamente morreríamos, pois não podemos viver sem a nossa cabeça. Segundo, não nos moveríamos, e seríamos inúteis. A cabeça controla o nosso corpo, possibilitando realizar tarefas. Igualmente Cristo, a cabeça, deseja levar o seu corpo a fazer a sua vontade. Outro nome que damos ao corpo de Cristo é Igreja.
Há várias passagens da Bíblia onde lemos que Cristo é a cabeça do corpo. Leia os versículos seguintes na versão corrigida: Efésios 1.22,23: “E sujeitou todas as coisas a seus pés e, sobre todas as coisas, o constituiu como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos.” ; Efésios 4.15,16: “Antes, seguindo a verdade em caridade, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.” ; Efésios 5.23: “ porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.”; e Colossences 2.19: “e não ligado à cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo em aumento de Deus”.
Os crentes são o corpo – Uma cabeça sem corpo é tão inútil quanto um corpo sem cabeça. Ambos são importantes juntos. O corpo de Cristo é formado por todos aqueles que creem em Jesus. Como crentes somos todos parte do corpo, e essa é uma coisa maravilhosa! Paulo disse o seguinte: “assim também nós, embora sejamos muitos, somos um só corpo por estarmos unidos com Cristo. E todos estamos unidos uns com os outros como partes diferentes de um só corpo.” (Romanos 12:5 NTLH).
Cada crente é um membro – O corpo de Cristo tem duas partes principais: (1) a cabeça e (2) o corpo que é formado por vários membros, que são muitos. Nosso corpo físico não tem só uma única parte. Nossos braços, nossas pernas, nossos dedos, nosso coração, etc. são todos partes distintas do nosso corpo. Assim também é o corpo de Cristo. Cada crente verdadeiro se torna parte desse corpo. Isso significa que toda pessoa, em qualquer parte do mundo, que realmente crê em Jesus, pertence a esse corpo. “Pois o corpo não é feito de uma só parte, mas de muitas.” (1 Coríntios 12:14 NTLH). Pessoas de todas as raças, cores, povos e nações fazem parte de um mesmo corpo.

quarta-feira, novembro 16, 2011

A suficiência da Bíblia.


A Palavra de Deus sempre foi alvo dos mais diversos ataques. O mais comum é a suposição de sua falibilidade. No entanto, um ataque mais sutil é a concepção de que a Bíblia não é suficiente para nos dirigir e controlar.

Historicamente, esse problema já apareceu, por volta de 1520, quando a Reforma estava sendo iniciada. Na Alemanha, surgiu um grupo de homens “iluminados” que alegava ter revelações especiais diretamente de Deus, entendendo terem sido chamados por Deus para completar a Reforma. Eles acreditavam que o fim dos tempos estava próximo -os ímpios seriam exterminados-, e por isso não era necessário estudar a Bíblia, pois o Espírito Santo estaria inspirando os ignorantes. Eles raciocinavam: “De que vale aderir assim tão estritamente à Bíblia? Poderá a Bíblia nos fazer sermão? E mais: Somente pelo Espírito é que poderemos ser iluminados; O próprio Deus fala dentro de nós; Ele nos revela tudo aquilo que devemos fazer e pregar”.

Então escolheram doze “apóstolos“ e setenta e dois “discípulos”, declarando que, finalmente, foram restituídos à igreja os apóstolos e profetas e passaram a pregar o que eles consideravam a verdadeira religião cristã.

Essa forma de misticismo ainda está presente na igreja de hoje e tem sido extremamente pernicioso para o povo de Deus, acarretando desvio espiritual e teológico, deslocando o “eixo hermenêntico” da Palavra para a experiência mística, afastando-nos da Palavra e, conseqüentemente do Deus da Palavra. Essas pessoas patrocinam o distanciamento da Palavra revelada de Deus.
O salmista enfatiza: “O SENHOR Deus é amigo daqueles que o temem e lhes ensina as condições da aliança que fez com eles.” (Salmos 25:14 NTLH). Portanto, a intimidade com Deus revela-se em nosso apego à Sua Palavra e a Sua Aliança

Daí, devemos entender que A Bíblia, a Palavra de Deus, é a única fonte autoritativa de Deus para o nosso pensar, crer, sentir e agir. Ela é única e suficiente.

Viva Jesus!

Deus lhe abençoe!

sexta-feira, outubro 28, 2011

A Interpretação da Bíblia I.

O texto bíblico diz em 2 Pedro 3.16: ‘‘… há certas coisas difíceis de entender que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras para a própria destruição deles’’.

E para maior desgraça e calamidade, quando esses ignorantes se apresentam como doutos, torcendo as Escrituras para provar seus erros, arrastam consigo multidões à perdição. Tais ignorantes, sempre se tem constituído em heresiarcas ou falsos profetas, desde a antiguidade.

Não há livro mais perseguido pelos inimigos, nem livro mais torturado pelos amigos do que a Bíblia, devido à falta de conhecimento das sadias regras para sua interpretação. Essa ‘‘dádiva do céu’’ não nos veio para que cada qual a use a seu próprio gosto, mutilando-a, tergiversando ou torcendo-a para nossa perdição.

A interpretação correta da Bíblia é necessária por causa das lacunas históricas, culturais, lingüísticas e filosóficas que obstruem a compreensão espontânea e exata. Há um abismo histórico, pois nos encontramos muito separados no tempo, tanto dos escritores como dos primitivos leitores. Há também, um abismo cultural que se reflete nas diferenças significativas entre as culturas dos antigos hebreus, do mundo na época de Cristo e do nosso mundo atual.

Outro bloqueio à compreensão espontânea da mensagem bíblica é a diferença lingüística. Nunca é demais lembrar que a Bíblia foi escrita em hebraico, aramaico e grego, línguas que possuem estruturas e expressões idiomáticas muito diferentes da nossa própria língua. E outro bloqueio significativo para o entendimento é a lacuna filosófica, ou seja, opiniões sobre a vida, as circunstâncias e a natureza do universo diferem entre as várias culturas. Para transmitir, validamente, uma mensagem de uma cultura para outra, o tradutor ou o leitor deve estar ciente tanto das similaridades como dos contrastes das cosmovisões.

Jesus Cristo foi uniforme no trato das narrativas históricas do Antigo Testamento, como registros fiéis do fato; muitas vezes, escolheu como base do seu ensino as mesmas histórias que a maioria dos críticos modernos considera inaceitáveis. Ex: O dilúvio de Noé (Mateus 24.37-39); Sodoma e Gomorra (Mateus 10.15; 11.23,24); a história de Jonas (Mateus 12.39-41).

Quando Jesus fazia aplicação do registro histórico, Ele o extraia do significado normal do texto, contrário ao sentido alegórico. Ele não mostrou tendência alguma para dividir a verdade da Escritura em níveis, ou seja, um nível superficial, baseado no significado literal do texto e uma verdade mais profunda, baseada em algum nível místico, como faziam os mestres judeus da sua época. Jesus denunciou o modo como os dirigentes religiosos haviam desenvolvido métodos casuísticos que punham à parte a própria Palavra de Deus, que eles alegavam estar interpretando, e no lugar colocavam as suas próprias tradições (Marcos 7.6-13; e Mateus 15.1-9).

Martinho Lutero (1483-1546) – acreditava que a fé e a iluminação do Espírito Santo eram indispensáveis ao intérprete da Bíblia. Asseverava que a Bíblia devia ser vista com olhos inteiramente diferentes daqueles com que vemos outras produções literárias. Lutero sustentava também que a Igreja não deveria determinar o que as Escrituras ensinam, mas as Escrituras é que devem dizer o que a Igreja deve ensinar. Ele rejeitou a interpretação alegórica da Escritura, que predominava na Idade Média, chamando-a de ‘‘sujeira’’ e ‘‘escória’’. Segundo Lutero, uma interpretação adequada da Escritura, deve proceder de uma compreensão literal do texto. O intérprete deve considerar em sua exegese as condições históricas, a gramática e o contexto. Ele acreditava, também, que a Bíblia é um livro ‘‘claro’’, contrariamente ao dogma católico-romano de que as Escrituras são tão obscuras que somente a Igreja pode revelar seu verdadeiro significado.

Um dos grandes princípios hermenêuticos de Lutero dizia que se deve fazer cuidadosa distinção entre a Lei e o Evangelho. A Lei refere-se a Deus em seu ódio ao pecado, seu juízo e sua ira. O Evangelho refere-se a Deus em sua graça, seu amor e sua salvação. Ambos os aspectos existem lado a lado na Bíblia, tanto no Antigo como no Novo Testamento.

Calvino (1509-1564) – Também considerava a iluminação do Espírito Santo necessária para a correta interpretação da Bíblia e, que a interpretação alegórica era artimanha de satanás para obscurecer o sentido da Escritura.

Calvino ensinou que ‘‘a Escritura interpreta a Escritura’’ mostrando a importância que ele dava ao estudo do contexto, da gramática, das palavras e das passagens paralelas, em lugar de trazer para o texto o significado do próprio intérprete. Calvino disse que ‘‘a primeira tarefa de um intérprete é deixar que o autor diga o que ele de fato diz, em vez de atribuir-lhe o que penso que ele deva dizer’’.

Essa mensagem continua no post seguinte.

terça-feira, outubro 11, 2011

Crer somente no que está revelado.


Devemos ter por certo que o limite da fé está circunscrito pelos parâmetros das Escrituras. (Veja Deuteronômio 29.29: “As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei.” - RA). Ou seja, não podemos crer além do que Deus nos revelou na Bíblia.

A Palavra deve ser sempre o guia da nossa fé. Por isso, devemos estar atentos à Palavra de Deus, para entendê-la e praticá-la Veja Josué 1.8: “Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido.” - RA; Salmo 119.97: “ Como eu amo a tua lei! Penso nela o dia todo.” - NTLH; Felipenses 3.15: “Todos, pois, que somos perfeitos, tenhamos este sentimento; e, se, porventura, pensais doutro modo, também isto Deus vos esclarecerá.” - RA; Tiago 1.22-25: “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência. Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar.” - RA).

Entretanto, pelo fato do nosso conhecimento a respeito de Deus ser limitado, isto não significa que o que conhecemos aqui será corrigido pelo que conheceremos na eternidade, como se a revelação de Deus contida na Palavra fosse imprecisa. Entendemos que o pouco que podemos conhecer do Deus infinito é fidedigno, pois nosso conhecimento respalda-se em sua Palavra, e cremos que a Bíblia é o registro infalível e inerrante da Palavra de Deus.(Veja em 2 Timóteo 3.16: “Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver.” - NTLH; e em 2 Pedro1.20,21: “Acima de tudo, porém, lembrem disto: ninguém pode explicar, por si mesmo, uma profecia das Escrituras Sagradas. Pois nenhuma mensagem profética veio da vontade humana, mas as pessoas eram guiadas pelo Espírito Santo quando anunciavam a mensagem que vinha de Deus.” - NTLH).

Assim, apesar de ainda não podermos conhecer tudo a respeito de Deus – o finito não pode conter o infinito - , o que conhecemos através da Palavra é a verdade revelada. Não toda a verdade, mas parte da verdade que está em harmonia com o todo.

Viva Jesus!

Deus lhe abençoe!

sábado, setembro 24, 2011

Fé e Palavra de Deus.

A fé exige o conhecimento da Palavra de Deus. Trata-se de uma relação de confiança: como acreditar em alguém que não se conhece? A fé implica no conhecimento do Pai e do Filho pelo testemunho do Espírito Santo (Veja em João 15.26: “Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim;” - RA; em João 16.13,14: “Porém, quando o Espírito da verdade vier, ele ensinará toda a verdade a vocês. O Espírito não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que ouviu e anunciará a vocês as coisas que estão para acontecer. Ele vai ficar sabendo o que tenho para dizer, e dirá a vocês, e assim ele trará glória para mim.” - NTLH; e em João 17.3: “E a vida eterna é esta: que eles conheçam a ti, que és o único Deus verdadeiro; e conheçam também Jesus Cristo, que enviaste ao mundo.” - NTLH. É impossível crer e se relacionar pessoalmente com um Deus desconhecido.


A fé é gerada em nós pelo Espírito através da Palavra (Veja Romanos10.17: “Portanto, a fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem vem por meio da pregação a respeito de Cristo.” - NTLH).


Assim como a revelação, a fé é resultado da graça salvadora de Deus (veja em Atos 15.11: “Pelo contrário, por meio da graça do Senhor Jesus, nós, judeus, cremos e somos salvos do mesmo modo que os não-judeus.” - NTLH; em Atos 18.27: “Quando Apolo resolveu ir para a província da Acaia, os cristãos de Éfeso o animaram e escreveram cartas para os irmãos de lá, pedindo que o recebessem bem. Chegando lá, ele ajudou muito aqueles que, pela graça de Deus, haviam crido.” - NTLH; em Efésios 2.8: “Pois pela graça de Deus vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem de vocês, mas é um presente dado por Deus.” - NTLH; e em Filipenses 1.29: “Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele,” - RA).


A fé não é irracional. Ela respalda-se em Deus e na Sua promessa. Foi isso que fez Abraão, conforme vemos em Romanos 4.20,21: “Abraão não perdeu a fé, nem duvidou da promessa de Deus. A sua fé o encheu de poder, e ele louvou a Deus porque tinha toda a certeza de que Deus podia fazer o que havia prometido.” - NTLH.


Devemos ter como certo que o limite da fé está circunscrito pelos parâmetros da Escritura (Veja em Deuteronômio 29.29: “As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei.” - RA). Ou seja, não podemos crer além do que Deus nos revelou na Bíblia. A Palavra de Deus deve ser sempre o guia da nossa fé.


Por isso devemos estar atentos à Palavra de Deus, para entendê-la e praticá-la (confira em João 1.8: “João não era a luz, mas veio para falar a respeito da luz,” - NTLH; em Salmo 119.97: “Como eu amo a Tua lei! Penso nela o dia todo.” - NTLH; em Filipenses 3.14,15: “Corro direto para a linha de chegada a fim de conseguir o prêmio da vitória. Esse prêmio é a nova vida para a qual Deus me chamou por meio de Cristo Jesus. Todos nós que somos espiritualmente maduros devemos ter essa maneira de pensar. Porém, se alguns de vocês pensam de maneira diferente, Deus vai tornar as coisas claras para vocês.” - NTLH; e em Tiago 1.22-25: “Não se enganem; não sejam apenas ouvintes dessa mensagem, mas a ponham em prática. Porque aquele que ouve a mensagem e não a põe em prática é como uma pessoa que olha no espelho e vê como é. Dá uma boa olhada, depois vai embora e logo esquece a sua aparência. O evangelho é a lei perfeita que dá liberdade às pessoas. Se alguém examina bem essa lei e não a esquece, mas a põe em prática, Deus vai abençoar tudo o que essa pessoa fizer.” - NTLH).


Viva Jesus!


Deus lhe abençoe!

quarta-feira, setembro 07, 2011

A Bíblia nos leva a Deus.

A Bíblia nos leva a Deus.

A constatação da revelação de Deus gera em nós dois sentimentos: humildade – por sabermos que tudo o que temos e sabemos provém de Deus (Veja em João 15.5: “ —Eu sou a videira, e vocês são os ramos. Quem está unido comigo e eu com ele, esse dá muito fruto porque sem mim vocês não podem fazer nada.” - NTLH; em 1 Coríntios 4.7: “Quem é que fez você superior aos outros? Por acaso não foi Deus quem lhe deu tudo o que você tem? Então por que é que você fica todo orgulhoso como se o que você tem não fosse dado por Deus?” - NTLH; e em 2 Coríntios 3.5: “Em nós não há nada que nos permita afirmar que somos capazes de fazer esse trabalho, pois a nossa capacidade vem de Deus.” - NTLH); e alegria – por termos acesso a revelação de Deus, que é a verdade.

Tais sentimentos, com o estudo da Palavra, devem conduzir-nos a adoração (Veja em Mateus 4.10: “Jesus respondeu: —Vá embora, Satanás! As Escrituras Sagradas afirmam: “Adore o Senhor, seu Deus, e sirva somente a Ele.”” - NTLH; em Hebreus 13.15: “Por isso, por meio de Jesus Cristo, ofereçamos sempre louvor a Deus. Esse louvor é o sacrifício que apresentamos, a oferta que é dada por lábios que confessam a sua fé nele.” - NTLH; e em 1 Pedro 2.9: “Mas vocês são a raça escolhida, os sacerdotes do Rei, a nação completamente dedicada a Deus, o povo que pertence a Ele. Vocês foram escolhidos para anunciar os atos poderosos de Deus, que os chamou da escuridão para a Sua maravilhosa luz.” - NTLH).

A Bíblia nos foi confiada a fim de que, mediante a iluminação do Espírito Santo, sejamos conduzidos a Jesus (Veja em João 5.39: “Vocês estudam as Escrituras Sagradas porque pensam que vão encontrar nelas a vida eterna. E são elas mesmas que dão testemunho a Meu favor.” - NTLH; e em Lucas 24.27,44: “E começou a explicar todas as passagens das Escrituras Sagradas que falavam dEle, iniciando com os livros de Moisés e os escritos de todos os Profetas. Depois disse: —Enquanto ainda estava com vocês, eu disse que tinha de acontecer tudo o que estava escrito a Meu respeito na Lei de Moisés, nos livros dos Profetas e nos Salmos.” - NTLH).

É Ele quem nos leva ao Pai (Veja João 14.6,7: “Jesus respondeu: —Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim. Agora que vocês me conhecem, conhecerão também o meu Pai. E desde agora vocês o conhecem e o têm visto - NTLH; em 1 Timóteo 2.5: “Pois existe um só Deus e uma só pessoa que une Deus com os seres humanos—o ser humano Cristo Jesus,” - NTLH; e em 1 Pedro 3.18: “Pois o próprio Cristo sofreu uma vez por todas pelos pecados, um homem bom em favor dos maus, para levar vocês a Deus. Ele morreu no corpo, mas foi ressuscitado no Espírito,” - NTLH) e nos dá vida abundante (Veja em João 10.10: “O ladrão só vem para roubar, matar e destruir; mas eu vim para que as ovelhas tenham vida, a vida completa.” - NTLH; e em Colossences 3.4: “Cristo é a verdadeira vida de vocês, e, quando ele aparecer, vocês aparecerão com ele e tomarão parte na sua glória.” - NTLH).

A Palavra de Deus foi registrada na Bíblia para que cumpramos os preceitos de Deus (Veja em Deuteronômio 29.29: “—Há coisas que não sabemos, e elas pertencem ao SENHOR, nosso Deus; mas o que Ele revelou, isto é, a Sua Lei, é para nós e para os nossos descendentes, para sempre. Ele fez isso a fim de que obedecêssemos a todas as Suas leis.” - NTLH; em Josué 1.8: “Fale sempre do que está escrito no Livro da Lei. Estude esse livro dia e noite e se esforce para viver de acordo com tudo o que está escrito nele. Se fizer isso, tudo lhe correrá bem, e você terá sucesso.” - NTLH; em 2 Timóteo 3.15,16: “E, desde menino, você conhece as Escrituras Sagradas, as quais lhe podem dar a sabedoria que leva à salvação, por meio da fé em Cristo Jesus. Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver.” (2 Timóteo 3:15-16 NTLH); e em Tiago 1.22: “Não se enganem; não sejam apenas ouvintes dessa mensagem, mas a ponham em prática.” - NTLH).

Ela foi-nos concedida para que conheçamos o seu autor ; e, conhecendo-O, O adoremos; e, adorando-O, mais O conheçamos Veja Oséias 6.3: “Vamos nos dedicar mais e mais ao SENHOR! Tão certo como nasce o sol, ele virá nos ajudar; virá tão certamente como vêm as chuvas da primavera que regam a terra.” - NTLH; e em 2 Pedro 3.18: “Porém continuem a crescer na graça e no conhecimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Glória a ele, agora e para sempre! Amém!” - NTLH).

Devemos procurar ser conduzidos a Deus. A revelação na Bíblia nos foi dada com esse propósito e devemos usá-la com essa finalidade.

Viva Jesus!

Deus lhe abençoe!

sábado, julho 16, 2011

O Mundo dá Testemunho da Glória de Deus.

Deus não criou o mundo para satisfazer a curiosidade humana, mas como testemunho da Sua glória. Ele ainda dá testemunho da Sua existência e do bondoso cuidado para com o homem (Veja Atos 14.17: “Mas Deus sempre mostra quem Ele é por meio das coisas boas que faz: é Ele quem manda as chuvas do céu e as colheitas no tempo certo; é Ele quem dá também alimento para vocês e enche o coração de vocês de alegria.” - NTLH).
Deus está ativo preservando a criação para o fim proposto por Ele mesmo (Confira em Neemias 9.6: “Aí o povo de Israel fez esta oração: “Ó Deus, só tu és o SENHOR! Tu fizeste os céus e as estrelas. Tu fizeste a terra, o mar e tudo o que há neles; tu conservas a todos com vida. Os seres celestiais ajoelham-se e te adoram.” - NTLH; em Atos 17.28: “Porque, como alguém disse: “NEle vivemos, nos movemos e existimos.” E alguns dos poetas de vocês disseram: “Nós também somos filhos dEle.”” - NTLH; em Efésios 4.6: “E há somente um Deus e Pai de todos, que é o Senhor de todos, que age por meio de todos e está em todos.” - NTLH; em Colossences 1.17: “Antes de tudo, Ele já existia, e, por estarem unidas com Ele, todas as coisas são conservadas em ordem e harmonia.” - NTLH; e em Hebreus 1.3: “O Filho brilha com o brilho da glória de Deus e é a perfeita semelhança do próprio Deus. Ele sustenta o Universo com a sua palavra poderosa. E, depois de ter purificado os seres humanos dos seus pecados, sentou-se no céu, do lado direito de Deus, o Todo-Poderoso.” - NTLH).
Ele faz todas as coisas conforme o conselho da Sua vontade (Confira em Efésios 1.11: “Todas as coisas são feitas de acordo com o plano e com a decisão de Deus. De acordo com a sua vontade e com aquilo que ele havia resolvido desde o princípio, Deus nos escolheu para sermos o seu povo, por meio da nossa união com Cristo.” - NTLH; e no Salmo 115.3: “No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada.” - RA). O homem natural pode não saber disso, não aceitar e até combater tal “absurdo”; entretanto, o que pode ele fazer contra a verdade? (veja em 2 Coríntios 13.8: “Pois nós não podemos fazer nada contra a verdade, mas somente a favor da verdade.” - NTLH).
Os argumentos que tentam negar a existência de Deus, não passam de ignorância e falsa interpretação da revelação de Deus.
Viva Jesus!
Deus lhe abençõe!

sábado, julho 02, 2011

A Criação como revelação de Deus.

A Criação como revelação de Deus.
Deus, causa primeira de todo o conhecimento, proporciona ao homem – mediante a criação – a natureza, a oportunidade e a responsabilidade de conhecer a realidade do mundo físico. Contudo, esse conhecimento não é completo nem absolutamente claro por causa do pecado, que obscureceu o conhecimento humana. Mesmo que a natureza reflita as glórias de Deus, isso ainda se dá de forma deformada.
Todavia, a história, a natureza e o homem refletem algo do Criador (Veja no Salmo 139.14: “Graças te darei, pois sou assombrosa e maravilhosamente feito: Maravilhosas são as tuas obras; E a minha alma o sabe muito bem.” - TB). Por isso, os homens são indesculpáveis (Veja em Romanos 1.19,20: “Deus castiga essas pessoas porque o que se pode conhecer a respeito de Deus está bem claro para elas, pois foi o próprio Deus que lhes mostrou isso. Desde que Deus criou o mundo, as suas qualidades invisíveis, isto é, o seu poder eterno e a sua natureza divina, têm sido vistas claramente. Os seres humanos podem ver tudo isso nas coisas que Deus tem feito e, portanto, eles não têm desculpa nenhuma.” - NTLH).
Deus expressa Seu pensamento e Sua vontade no mundo, na criação, envolvendo o homem com a manifestação visível da Sua glória, que é proclamada, apesar do pecado, de forma fecunda nas obras da criação (Veja no Salmo 19.1: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos.” - RA; e em Atos 14.17: “contudo, não se deixou ficar sem testemunho de si mesmo, fazendo o bem, dando-vos do céu chuvas e estações frutíferas, enchendo o vosso coração de fartura e de alegria.” - RA).
Deus, o mundo e o homem são as três realidades com as quais a ciência e a filosofia se ocupam. Se Deus não tivesse primeiramente – de forma livre e soberana – se revelado (Veja no Salmo 115.3: “No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada.” - RA; e em Romanos 11.33-36: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o Seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a Ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dEle, e por meio dEle, e para Ele são todas as coisas. A Ele, pois, a glória eternamente. Amém!” - RA), toda e qualquer ciência seria impossível.
O mundo, até mesmo o homem, é o grande laboratório de todas as ciências. Só que quem criou esse laboratório foi Deus, deixando ao homem a responsabilidade de estudá-lo, descobrindo os enigmas que estão por trás das leis que funcionam de acordo com as leis do Criador.
Viva Jesus!
Deus lhe abençõe!

sábado, junho 18, 2011

Deus é o autor de todo o conhecimento.

Deus como fonte de todo o conhecimento tem a consciência total da perfeição e amplitude do seu conhecimento. Ele se conhece perfeitamente, tendo ciência de toda a sua perfeição. Qualquer tipo de conhecimento parte de Deus, a fonte inesgotável.
Conclui-se daí algumas coisas: 1) Deus é o princípio essencial de todo o conhecimento, até mesmo do conhecimento científico; logo, 2) toda a verdade provém de Deus; 3) a ciência e a fé não se contradizem; o mesmo doador da fé (Veja em Efésios 2.8: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;” - RA) é o criador das verdades científicas; logo, quando ambos, fé e conhecimento científico parecem contraditórias, é porque há compreensão errada da fé ou a ciência está laborando em erro.
O teólogo deve interpretar as Escrituras sempre em submissão ao Espírito de Deus, sem cair em dogmatismo ingênuo, nem em relativismo dogmático, que corre sempre atrás dos modismos científicos e filosóficos para adaptá-los à teologia. É preciso entender que a Palavra de Deus é mais rica que qualquer dogma ou sistema doutrinário, por melhor que seja.
A Palavra de Deus é que é poderosa. Lembre-se que em Gênesis 1.2 (“A terra era um vazio, sem nenhum ser vivente, e estava coberta por um mar profundo. A escuridão cobria o mar, e o Espírito de Deus se movia por cima da água.” - NTLH) não havia mundo até que Deus começou a falar. Quando Deus fala as coisas acontecem. Suas Palavras criam um mundo totalmente novo. A Palavra de Deus não é como meras palavras. Com ela liberamos verdades poderosas e imprevisíveis, transformando vidas aqui e agora e para sempre. Por isso o critério último de análise será sempre: o Espírito Santo falando nas Escrituras.
O mundo do conhecimento pertence a Deus. Ele é o seu autor e revelador. Não existe conhecimento fora de Deus. Quando nos referimos ao conhecimento que podemos ter de Deus, de Seu caráter e de Sua majestade, reafirmamos a verdade bíblica de que esse conhecimento provém dEle mesmo.
A teologia, portanto, é uma busca humana por compreender e sistematizar a revelação de Deus nas Escrituras. A teologia está sempre a caminho em busca de uma compreensão mais exaustiva das Escrituras, tendo como pressuposto que a Bíblia é o registro inspirado e inerrante da Palavra de Deus. Uma visão relapsa da Palavra determina o fracasso teológico e espiritual da Igreja.
Viva Jesus!
Deus lhe abençõe!

quarta-feira, junho 08, 2011

O Deus que se revela.

A Bíblia parte do pressuposto da existência de Deus (Confira no Salmo 90.2: “Antes de formares os montes e de começares a criar a terra e o Universo, tu és Deus eternamente, no passado, no presente e no futuro.” - NTLH). Moisés, por revelação divina, registra e narra de forma inspirada (Veja em 2 Pedro 1.20,21: “Acima de tudo, porém, lembrem disto: ninguém pode explicar, por si mesmo, uma profecia das Escrituras Sagradas. Pois nenhuma mensagem profética veio da vontade humana, mas as pessoas eram guiadas pelo Espírito Santo quando anunciavam a mensagem que vinha de Deus.” - NTLH) os atos criadores de Deus, sem se preocupar em falar mais detalhadamente a respeito daquele que, mediante a Sua Palavra, faz que do nada surja a vida., criando o universo, estabelecendo suas leis próprias e avaliando sua criação como boa.
Moisés apenas o apresenta exercitando o seu poder de forma criadora, segundo o seu eterno propósito. Ele cria segundo Sua Palavra, e isto nos enche de admiração e reverente temor: A Palavra de Deus é o Verbo Criador que manifesta a determinação e o poder de Deus (Veja Gênesis 1.1,26,27: “No começo Deus criou os céus e a terra. Aí ele disse: —Agora vamos fazer os seres humanos, que serão como nós, que se parecerão conosco. Eles terão poder sobre os peixes, sobre as aves, sobre os animais domésticos e selvagens e sobre os animais que se arrastam pelo chão. Assim Deus criou os seres humanos; ele os criou parecidos com Deus. Ele os criou homem e mulher” - NTLH;
em Salmo 33.6,9: “Por meio da sua palavra, o SENHOR fez os céus; pela sua ordem, ele criou o sol, a lua e as estrelas. Pois Ele falou, e o mundo foi criado; Ele deu ordem, e tudo apareceu.” - NTLH; em João 1.1-3: “Antes de ser criado o mundo, aquele que é a Palavra já existia. Ele estava com Deus e era Deus. Desde o princípio, a Palavra estava com Deus. Por meio da Palavra, Deus fez todas as coisas, e nada do que existe foi feito sem ela.” - NTLH; e em Hebreus 11.3: “É pela fé que entendemos que o Universo foi criado pela palavra de Deus e que aquilo que pode ser visto foi feito daquilo que não se vê.” - NTLH); o qual criou as coisas com Sabedoria (Veja em Provérbios 3.19: “Com a Sabedoria o SENHOR Deus criou a terra; e com o seu conhecimento colocou o céu no lugar próprio.” - NTLH).
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

sexta-feira, maio 20, 2011

Outras Evidências da Inspiração da Bíblia.

Além do testemunho explícito interno da própria Bíblia, há outras evidências que comprovam a inspiração da Escritura. Destacamos aqui as principais:
As profecias cumpridas – São muitas as profecias que se cumpriram, especialmente as relativas à pessoas e a obra de Cristo, com detalhes e precisão consideráveis. Todas elas testificam da inspiração da Bíblia.
A unidade da Bíblia – Não obstante a diversidade de autores, de épocas, de circunstâncias históricas e de culturas em que a Bíblia foi escrita, contudo, seus testemunhos, ensinos e princípios são harmônicos entre si; sua mensagem é uma só. Existe uma unidade na diversidade. Este fato testifica que ela foi produzida sob a inspiração divina.
O poder transformador das Escrituras – As palavras da Bíblia tem se mostrado poderosas para mudar a vida das pessoas que a aceitam e crêem. Além dos exemplos tirados da própria Escritura (Veja em 1 Tessalonicenses 2.13: “Outra razão ainda temos nós para, incessantemente, dar graças a Deus: é que, tendo vós recebido a palavra que de nós ouvistes, que é de Deus, acolhestes não como palavra de homens, e sim como, em verdade é, a palavra de Deus, a qual, com efeito, está operando eficazmente em vós, os que credes.” - RA; e 1 Pedro 1.23: “pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente.” - RA), também poderíamos apontar exemplos das experiências pessoais de milhares de pessoas. Este poder inerente à mensagem da Bíblia mostra que ela é diferente dos demais livros, um livro inspirado por Deus.
O conteúdo do ensino bíblico – A profundidade, a consistência e a relevância sempre atual do ensino da Bíblia é mais uma indicação de que seus autores escreveram debaixo da direção infalível do Espírito de Deus. Por exemplo, suas informações sobre a origem do mundo, a profundidade de seus pensamentos, a coerência dos seus ensinos, o padrão elevado de sua ética, tudo isso indica que a Bíblia é um livro de Deus para humanidade.
A história maravilhosa da Bíblia – A história da Bíblia, tanto na sua formação, divulgação e preservação, enfrentando e vencendo as mais duras batalhas daqueles que queriam a sua destruição, sendo ela hoje o livro mais divulgado, mais desejado e mais lido em todo o mundo, tudo isto se constitui num forte indício de que Deus estava na direção de tudo para que a humanidade não ficasse sem o testemunho fidedigno de Sua revelação.
Viva Jesus!
Deus lhe abençõe!

segunda-feira, maio 09, 2011

A Inspiração no Novo Testamento.

Continuação do post anterior.
Jesus Cristo pré-autenticou os escritos do Novo Testamento ao afirmar que o Espírito Santo, que viria sobre os seus discípulos, os ensinaria 'todas as coisas' e os faria lembrar “de tudo quanto” Ele lhes havia dito. Veja em João 14.26: “mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.” - RA ). O mesmo Espírito Santo os guiaria a “toda a verdade” e lhes anunciaria “as coisas vindouras” (Veja João 16.13: “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir.” - RA).
Assim o que os apóstolos escreveram (o Novo Testamento), está incluído na categoria de “Escritura” juntamente com o Antigo Testamento (Veja em 2 Pedro 3.16: “ao falar acerca destes assuntos, como, de fato, costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles.” - RA).
Além disso os apóstolos deram testemunho de sua inspiração ao escreverem seus livros (Veja em 1 Coríntios 14.37: “Se alguém pensa que é mensageiro de Deus ou que tem algum dom espiritual, deve saber que o que estou escrevendo é mandamento do Senhor.” - NTLH; em 1 Tessalonicenses 4.2: “Pois vocês conhecem os ensinamentos que demos pela autoridade do Senhor Jesus.” - NTLH; em 2 Pedro 3.2: “para que vos recordeis das palavras que, anteriormente, foram ditas pelos santos profetas, bem como do mandamento do Senhor e Salvador, ensinado pelos vossos apóstolos,” - RA;
e Apocalipse 22.6-10: “Disse-me ainda: Estas palavras são fiéis e verdadeiras. O Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas, enviou seu anjo para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer. Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro. Eu, João, sou quem ouviu e viu estas coisas. E, quando as ouvi e vi, prostrei-me ante os pés do anjo que me mostrou essas coisas, para adorá-lo. Então, ele me disse: Vê, não faças isso; eu sou conservo teu, dos teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus. Disse-me ainda: Não seles as palavras da profecia deste livro, porque o tempo está próximo.” - RA).
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

sábado, abril 30, 2011

A Inspiração vista na Bíblia;

Continuação do post anterior.
Vejamos 2 Timóteo 3.16: “Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver.” - NTLH Esse trecho nos fala da extensão (toda a Escritura), do objeto (Escritura), e da fonte (por Deus) da inspiração. Aqui temos a idéia de uma inspiração plenária, de toda a Escritura. Ela é produto da ação de Deus nos homens.
Vejamos, agora, em 2 Pedro 1.20,21: “sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.” - RA). Esse trecho nos dá o objeto (os homens), a extensão (todas as profecias) e a fonte (da parte de Deus) da inspiração. A profecia foi produzida por Deus, através de homens que foram movidos pelo Espírito Santo.
Vejamos em 1 Coríntios 2.13: “Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais.” (1 Coríntios 2:13 RA).
Esse trecho afirma que a inspiração alcançou as palavras. Os apóstolos falaram “palavras ensinadas pelo Espírito Santo”. A conclusão que tiramos é que o Espírito Santo impeliu e dirigiu os homens para que falassem palavras controladas também por Deus, afim de que tudo quanto escrevessem ou falassem trouxesse a garantia de Deus, sem nenhum engano na mensagem que Ele quis comunicar aos homens.
Afirmação da inspiração do Antigo Testamento.
Passagens como 2 Samuel 23.2: “O Espírito do SENHOR fala por meu intermédio, e a sua palavra está na minha língua.” - RA; Salmo 119.89: “Para sempre, ó SENHOR, está firmada a tua palavra no céu.” - RA; e Isaías 40.8: “seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente.” - RA; reivindicam inspiração para o Antigo Testamento. A expressão tão costumeira “Assim diz o Senhor” indica a inspiração de Deus sobre os profetas. E como já observamos, Jesus e os apóstolos acreditaram que toda a Escritura era a verdadeira e infalível Palavra de Deus.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

quarta-feira, abril 13, 2011

A Inspiração da Bíblia.

Continuação do post anterior.
A autoridade da Bíblia encontra justificativa na sua inspiração. Inspiração das Escrituras é o “superintender de Deus sobre os autores humanos, para que, usando suas próprias personalidades, eles compusessem e registrassem sem erro a Sua revelação ao homem nas palavras dos manuscritos originais”. Podemos dizer também que inspiração da Bíblia é “a influencia sobrenatural do Espírito Santo sobre os autores das Escrituras, que converteu seus escritos em um registro preciso da revelação ou que faz com que seus escritos sejam realmente a Palavra de Deus”.
O conceito de inspiração implica numa direção efetiva do Espírito de Deus sobre os autores humanos, de tal modo que o que eles escreveram é exatamente aquilo que Deus disse na revelação original e diz para as gerações seguintes, e, portanto, é a Palavra de Deus atual. (veja em Provérbios 30.5,6: “Toda palavra de Deus é pura; ele é escudo para os que nele confiam. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda, e sejas achado mentiroso.” - RA; em Mateus 15.4: Porque Deus ordenou: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser a seu pai ou a sua mãe seja punido de morte.” - RA; em Atos 29.25: “E, havendo discordância entre eles, despediram-se, dizendo Paulo estas palavras: Bem falou o Espírito Santo a vossos pais, por intermédio do profeta Isaías, quando disse:” (Atos 28:25 RA); e em Hebreus 3.7,8: “Assim, pois, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração como foi na provocação, no dia da tentação no deserto,” - RA).
Também há a participação dos autores humanos nos escritos: eles buscaram o entendimento da revelação dada, compuseram e registraram as verdades de Deus, sob a influência do Espírito Santo (Veja em Lucas 1.1-4: “Visto que muitos houve que empreenderam uma narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram, conforme nos transmitiram os que desde o princípio foram deles testemunhas oculares e ministros da palavra, igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada investigação de tudo desde sua origem, dar-te por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em ordem, para que tenhas plena certeza das verdades em que foste instruído.” - RA; e em 1 Coríntios 7.25,26: “Com respeito às virgens, não tenho mandamento do Senhor; porém dou minha opinião, como tendo recebido do Senhor a misericórdia de ser fiel. Considero, por causa da angustiosa situação presente, ser bom para o homem permanecer assim como está.” - RA).
É necessário também distinguir inspiração de revelação. Revelação é Deus dando a conhecer as verdades até então ocultas, enquanto que inspiração diz respeito à comunicação ou registro dessas verdades reveladas. Portanto, a revelação tem sentido vertical (Deus se dirigindo ao homem), e a inspiração tem sentido horizontal (o homem se dirigindo ao homem), embora esse processo seja também dirigido pelo Espírito Santo. É possível haver uma coisa sem a outra. Alguém pode ter recebido uma revelação de Deus e não ter a inspiração para comunicar ou registrar essa verdade; como também é possível alguém ter recebido a inspiração sem ter tido revelação, tendo que buscar a verdade de Deus noutras fontes, e não de Deus diretamente. Parece que este é o caso de Lucas. Vide em Lucas 1.1-4.
Viva Jesus !
Deus lhe abençoe!
Continua no próximo post.

sábado, março 19, 2011

O Testemunho do Espírito Santo.

Muitos cristãos afirmam que a maior evidência de que a Bíblia é a Palavra de Deus é o fato de que nela Deus fala conosco, em nosso íntimo. Em última análise, é o testemunho do Espírito Santo no coração da pessoa que dissipa toda e qualquer dúvida, quanto à origem, ao caráter e a autoridade divina da Escritura.
Esse convencimento do Espírito se faz acompanhar pelo poder transformador da Palavra de Deus na vida do crente (Veja em 1 Tessalonicenses 2.13: “Outra razão ainda temos nós para, incessantemente, dar graças a Deus: é que, tendo vós recebido a palavra que de nós ouvistes, que é de Deus, acolhestes não como palavra de homens, e sim como, em verdade é, a palavra de Deus, a qual, com efeito, está operando eficazmente em vós, os que credes.” - RA; em 2 Timóteo 3.16,17: “Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver. E isso para que o servo de Deus esteja completamente preparado e pronto para fazer todo tipo de boas ações.” - NTLH; e em 1 Pedro 1.23: “ Pois vocês, pela viva e eterna palavra de Deus, nasceram de novo como filhos de um Pai que é imortal e não de pais mortais.” - NTLH).
Há outros fatores que testificam da autoridade final da Escritura. Entre eles, a consistência interna, o conteúdo e os efeitos da Escritura. A Bíblia tem muitas variedades, mas uma mensagem uniforme. Ela foi escrita durante um período de 1500 anos, em três línguas por cerca de 40 autores, falando de muitos assuntos, contudo, a Bíblia tem uma surpreendente unidade e consistência na sua mensagem. Além disso els contém muitas coisas que a mente humana nunca poderia ter imaginado. Seu conteúdo surpreende as mentes mais brilhantes. A Bíblia tem transformado países e sociedades e milhões de vidas através da história. A Bíblia é a Palavra poderosa de Deus.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!
Continua no próximo post.

quarta-feira, março 02, 2011

Reconhecimento das palavras dos apóstolos.

Continuação do post anterior.

As palavras dos apóstolos também foram reconhecidas por Jesus e por eles mesmos. Jesus concedeu aos apóstolos uma unção especial do Espírito Santo (Veja em João 20.22: “Depois soprou sobre eles e disse: —Recebam o Espírito Santo.” - NTLH; e em Atos 1.5: “Pois, de fato, João batizou com água, mas daqui a poucos dias vocês serão batizados com o Espírito Santo.” - NTLH).

Deu-lhes autoridade para que ensinassem em seu nome (Veja em Mateus 28.18-20: “Então Jesus chegou perto deles e disse: —Deus me deu todo o poder no céu e na terra. Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a obedecer a tudo o que tenho ordenado a vocês. E lembrem disto: eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos.” - NTLH; em João 20.21: “Então Jesus disse de novo: —Que a paz esteja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês.” - NTLH; e em Atos 1.8: “Porém, quando o Espírito Santo descer sobre vocês, vocês receberão poder e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até nos lugares mais distantes da terra.” - NTLH).

Prometeu que o Espírito Santo os guiaria em seus estudos e testemunhos (Veja em João 14.26: “Mas o Auxiliador, o Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, ensinará a vocês todas as coisas e fará com que lembrem de tudo o que eu disse a vocês.” - NTLH; em João 15.26: “—Quando chegar o Auxiliador, o Espírito da verdade, que vem do Pai, ele falará a respeito de mim. E sou eu quem enviará esse Auxiliador a vocês da parte do Pai.” - NTLH; e em João 16.13: “Porém, quando o Espírito da verdade vier, ele ensinará toda a verdade a vocês. O Espírito não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que ouviu e anunciará a vocês as coisas que estão para acontecer.” - NTLH).Assim, Jesus Cristo autenticou previamente os ensinos e os escritos dos apóstolos.

Os apóstolos também criam que estavam falando pelo Espírito Santo (Veja em 1 Pedro 1.12: “Quando os profetas falaram a respeito das verdades que vocês têm ouvido agora, Deus revelou a eles que o trabalho que faziam não era para o benefício deles, mas para o bem de vocês. Os mensageiros do evangelho, que falaram pelo poder do Espírito Santo, mandado do céu, anunciaram a vocês essas verdades. Essas são coisas que até os anjos gostariam de entender.” - NTLH), de quem recebiam o conteúdo de sua mensagem (Veja em 1 Coríntios 2.13: “Portanto, quando falamos, nós usamos palavras ensinadas pelo Espírito de Deus e não palavras ensinadas pela sabedoria humana. Assim explicamos as verdades espirituais aos que são espirituais.” - NTLH).

Eles tinham segurança absoluta absoluta no que falavam (Veja em Gálatas 1.8,9: “Mas, se alguém, mesmo que sejamos nós ou um anjo do céu, anunciar a vocês um evangelho diferente daquele que temos anunciado, que seja amaldiçoado! Pois já dissemos antes e repetimos: se alguém anunciar um evangelho diferente daquele que vocês aceitaram, que essa pessoa seja amaldiçoada!” - NTLH), e deram ordens com autoridade (Veja 2 Tessalonicenses 3.6,12: “Irmãos, em nome do nosso Senhor Jesus Cristo, ordenamos a vocês que se afastem de todos os irmãos que vivem sem trabalhar e que não seguem os ensinamentos que demos a eles. Em nome do Senhor Jesus Cristo, ordenamos com insistência a essas pessoas que vivam de um modo correto e trabalhem para se sustentar.” - NTLH).

Pedro classificou os escritos do apóstolo Paulo como “Escrituras” (Veja em 2 Pedro 3.16: “E foi isso mesmo que ele disse em todas as suas cartas quando escreveu a respeito disso. Nas cartas dele há algumas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e os fracos na fé explicam de maneira errada, como fazem também com outras partes das Escrituras Sagradas. E assim eles causam a sua própria destruição.” NTLH).

Dessa forma, o Antigo Testamento e o conteúdo do Novo Testamento, enfim, toda a Escritura foi reconhecida por Jesus e seus apóstolos como sendo de autoridade final em matéria de fé e pratica.

Viva Jesus!

Deus lhe abençoe!

Continua no próximo post.

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Reconhecimento do Novo Testamento.

A Palavra de Deus – 10.
As palavras de Jesus foram reconhecidas de autoridade por Ele próprio e pelos seus apóstolos. Jesus afirmou que Suas palavras tinham poder e autoridade sem igual (Veja em João 6.63: “O Espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida.” - RA); e em João 15.3: “Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado;” - RA). Ele disse que elas não passarão (Veja em Marcos 13.31: “O céu e a terra desaparecerão, mas as minhas palavras ficarão para sempre.” - NTLH) e devem ser ouvidas e obedecidas (Veja em Mateus 5.21,22 ss: “—Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados: “Não mate. Quem matar será julgado.” Mas eu lhes digo que qualquer um que ficar com raiva do seu irmão será julgado. Quem disser ao seu irmão: “Você não vale nada” será julgado pelo tribunal. E quem chamar o seu irmão de idiota estará em perigo de ir para o fogo do inferno.” (Mateus 5:21,22 NTLH); em Mateus 7.24: “ —Quem ouve esses meus ensinamentos e vive de acordo com eles é como um homem sábio que construiu a sua casa na rocha.” (Mateus 7:24 NTLH); e em João 8.31: “Então Jesus disse para os que creram nele: —Se vocês continuarem a obedecer aos meus ensinamentos, serão, de fato, meus discípulos” - NTLH).
Os apóstolos também reconheceram a autoridade divina do Seu Mestre e Senhor (Veja Atos 20.35: “Em tudo tenho mostrado a vocês que é trabalhando assim que podemos ajudar os necessitados. Lembrem das palavras do Senhor Jesus: “É mais feliz quem dá do que quem recebe.”” - NTLH; em 1 Coríntios 7.10: “Para os que já estão casados tenho um mandamento, que não é meu, mas do Senhor: que a mulher não se separe do seu marido.” - NTLH; e em 1 Coríntios 11.23: “Porque eu recebi do Senhor este ensinamento que passei para vocês: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, pegou o pão” - NTLH).
Em 1Timóteo 5.18: “Pois a Escritura declara: Não amordaces o boi, quando pisa o trigo. E ainda: O trabalhador é digno do seu salário.” - RA, temos a combinação de um versículo do Antigo Testamento (Deuteronômio 25.4: “ Não atarás a boca ao boi quando debulha.” com outro do Novo Testamento (Lucas 10.7: “Permanecei na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem; porque digno é o trabalhador do seu salário. Não andeis a mudar de casa em casa.” - RA, extraído dos ensinos de Jesus, sob a designação de Escritura.
Isto confere às palavras de Cristo autoridade igual a das Escrituras do Antigo Testamento.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

quinta-feira, janeiro 27, 2011

Reconhecimento das Esrituras

Continuação do post anterior.
Jesus Cristo acreditava que as Escrituras eram uma revelação de Deus dada sob a inspiração do Espírito Santo (Veja em Marcos 12.36: “Pois Davi, inspirado pelo Espírito Santo, escreveu: “O Senhor Deus disse ao meu Senhor: ‘Sente-se do meu lado direito, até que eu ponha os seus inimigos debaixo dos seus pés.’”” - NTLH). Jesus cria na autoridade de todo o Antigo Testamento (Veja em Lucas 24.25-27: “Então Jesus lhes disse: —Como vocês demoram a entender e a crer em tudo o que os profetas disseram! Pois era preciso que o Messias sofresse e assim recebesse de Deus toda a glória. E começou a explicar todas as passagens das Escrituras Sagradas que falavam dele, iniciando com os livros de Moisés e os escritos de todos os Profetas.” - NTLH). Referiu-se a cada uma das suas principais divisões: a lei (Mateus 4.4: “Jesus respondeu: —As Escrituras Sagradas afirmam: “O ser humano não vive só de pão, mas vive de tudo o que Deus diz.”” - NTLH), os livros poéticos (Lucas 24.44: “ Depois disse: —Enquanto ainda estava com vocês, eu disse que tinha de acontecer tudo o que estava escrito a meu respeito na Lei de Moisés, nos livros dos Profetas e nos Salmos.” - NTLH) e os profetas (Marcos 7.6: “Jesus respondeu: —Hipócritas! Como Isaías estava certo quando falou a respeito de vocês! Ele escreveu assim: “Deus disse: Este povo com a sua boca diz que me respeita, mas na verdade o seu coração está longe de mim.” - NTLH).
Jesus aceitou as histórias do Antigo Testamento com verdadeiras. Aceitou os milagres, as profecias e a ética. E não foi uma simples acomodação à crença de sua época, pois permitiu que a Palavra escrita dirigisse Sua missão, fez uso dela para resistir a satanás no deserto e citou-as durante seu momento final da agonia na cruz. Ele sujeitou-se às Escrituras do Antigo Testamento. Portanto, para Jesus, a Escritura antiga era fonte final de autoridade.
Os apóstolos também reconheceram a autoridade final do Antigo Testamento. Ele citaram a Escritura Antiga como apoio aos seus ensinos. Com freqüência apresentaram a fé cristã como cumprimento das Escrituras (Veja em Atos 3.22-25: “Pois Moisés disse: “Do meio de vocês o Senhor Deus escolherá e enviará para vocês um profeta, assim como ele me enviou. Obedeçam a tudo o que ele lhes disser. Aquele que não obedecer será separado do povo de Deus e destruído.” Samuel e todos os profetas que vieram depois dele falaram a respeito destes dias. As promessas que Deus fez por meio dos seus profetas são para vocês. E vocês fazem parte da aliança que Deus fez com os seus antepassados, quando disse para Abraão: “Por meio dos seus descendentes, eu abençoarei todas as nações do mundo.”” - NTLH; em Atos 4.11: “Jesus é aquele de quem as Escrituras Sagradas dizem: “A pedra que vocês, os construtores, rejeitaram veio a ser a mais importante de todas.”” - NTLH; e em Romanos 1.2: “Há muito tempo essa boa notícia foi prometida por Deus, por meio dos seus profetas, e escrita nas Escrituras Sagradas.” - NTLH).
Para os apóstolos, assim como para o seu Mestre, O Antigo Testamento era a Palavra de Deus escrita (Veja Atos 4.25: “Tu falaste por meio do Espírito Santo e do nosso antepassado Davi, teu servo, quando ele disse: “Por que as nações pagãs ficaram furiosas? Por que os povos fizeram planos tão tolos?” - NTLH; em 2 Timóteo 3.16: “Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver.” - NTLH; em Hebreus 10.15-17: “E o Espírito Santo também nos dá o seu testemunho sobre isso. Primeiro ele diz: “Quando esse tempo chegar, diz o Senhor, eu farei com o povo de Israel esta aliança: Porei as minhas leis no coração deles e na mente deles as escreverei.” Depois ele diz: “Não lembrarei mais dos seus pecados nem das suas maldades.”” - NTLH; e em 2 Pedro 1.21: “Pois nenhuma mensagem profética veio da vontade humana, mas as pessoas eram guiadas pelo Espírito Santo quando anunciavam a mensagem que vinha de Deus.” - NTLH).
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!