sexta-feira, dezembro 21, 2012

Os Dons Espirituais - 26.

Continuação do post anterior.

O dom de exortar.
Exortar significa “chamar” ou “trazer alguém para perto”. Essa definição, quando aplicada ao dom de exortar, diz respeito a aproximar os crentes de Deus, ou levá-los a realizar os propósitos dEle. Também significa conclamar os crentes a tomar certas ações. Um crente que possua o dom de exortar, então leva as pessoas para mais perto de Deus, ou a obedecer a um propósito de Deus
A explicação e ilustração do dom – “O que exorta faça-o com dedicação...” (Romanos 12.8). Em Romanos 12 o apóstolo Paulo nos instrui a nos dedicarmos à prática dos dons. Isso significa que temos de desenvolvê-los e fazer uso deles. Devemos buscar extrair o máximo de proveito desses dons. É necessário que ele use o seu dom e esforce-se por aprimorá-lo.
Muitos no corpo de Cristo possuem esse dom de exortar. Compreenderemos isso melhor ao estudarmos como o dom funcionava na igreja primitiva. Nas Escrituras a palavra exortar diz respeito aum chamado aos crentes. Eles são chamados a:
1)       Permanecer no Senhor com firmeza de coração. Veja Atos 11.23: “Tendo ele chegado e, vendo a graça de Deus, alegrou-se e exortava a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor.” - RA.
2)       Permanecer firmes na fé. veja Atos 14.22: “ fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus.” – RA.
3)    Realizar uma tarefa específica. Veja 2 Coríntios 9.5: “ Portanto, julguei conveniente recomendar aos irmãos que me precedessem entre vós e preparassem de antemão a vossa dádiva já anunciada, para que esteja pronta como expressão de generosidade e não de avareza.” - RA.
4)       Progredir cada vez mais agradando ao Senhor. Veja 1 Tessalonicenses 4.1: “Finalmente, irmãos, nós vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, como de nós recebestes, quanto à maneira por que deveis viver e agradar a Deus, e efetivamente estais fazendo, continueis progredindo cada vez mais;” - RA.
5)    Admoestar os insubmissos, consolar os desanimados, amparar os fracos, ser longânimos para com todos, evitar que se retribua mal por mal, seguir o bem para com todos. Veja 1 Tessalonicenses 5.14,15: “ Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimos para com todos.  Evitai que alguém retribua a outrem mal por mal; pelo contrário, segui sempre o bem entre vós e para com todos.” - RA.
6)    Trabalhar tranquilamente e comer do próprio pão. Veja 2 Tessalonicenses 3.12: “ A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranqüilamente, comam o seu próprio pão.” - RA.
7)    Usar da prática de súplicas, orações e interceções em favor de todos os homens. Veja 1 Timóteo 2.1: “ Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens,” - RA.
8)       Ser criterioso. Veja Tito 2.6: “ Quanto aos moços, de igual modo, exorta-os para que, em todas as coisas, sejam criteriosos.” - RA.
9)    Batalhar pela fé. Veja Judas 3: “ Amados, quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos”. - RA.
O conjunto de todos esses versículos nos dá uma idéia do significado de exortar. Qualquer cristão que seja capaz de auxiliar seus irmãos em alguma dessas maneiras, poderá ter o dom de exortar.Os apóstolos podem exortar. Da mesma forma os profetas, os evangelistas e os pastores e mestres. Praticamente qualquer crente cheio do Espírito pode ter o dom de exortar. Todos os crentes precisam dar atenção a Hebreus 3.13: Exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje. Os crentes que auxiliam seus irmãos em Cristo diariamente, e que são cheios do Espírito, certamente sentirão alegria no Senhor.
O propósito do dom – A exortação serve a muitos propósitos úteis no corpo de Cristo. Praticamente todo crente precisa ser exortado com freqüência, principalmente aqueles que estejam enfrentando provações na vida. Portanto, o propósito do dom de exortar é incentivar os cristãos a andar mais próximos de Deus, ou convocá-los a realizar algum propósito de Deus. Exortar significa ainda estimular os crentes a tomarem certas ações que ajudarão a eles mesmos ou a outros em sua vida cristã.  
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

quinta-feira, dezembro 06, 2012

Os Dons Espirituais - 25.

Continuação do post anterior.

O propósito do dom de ministério.
O dom de ministério é dado para que atendamos às necessidades materiais das pessoas, dentro e fora do corpo de Cristo. Uma das melhores maneiras de ganharmos alguém para Cristo é, primeiramente, suprir suas necessidades.
Em João 9 lemos que Jesus curou um cego de nascença.. Ele tinha uma grande necessidade e Jesus a supriu. Após ganhar a confiança dele o Mestre disse: Crês tu no Filho do Homem? Ele respondeu e disse: “quem é, Senhor, para que eu creia? Veja em João 9.35-38: “ Jesus ficou sabendo que tinham expulsado o homem da sinagoga. Foi procurá-lo e, quando o encontrou, perguntou: - Você crê no Filho do Homem?  Ele respondeu: - Senhor, quem é o Filho do Homem para que eu creia nele?  Jesus disse: - Você já o viu! É ele que está falando com você!  —Eu creio Senhor! —disse o homem. E se ajoelhou diante dEle.” - NTLH).
A ação de Jesus ao ministrar a necessidade física daquele homem fez com que ele se prontificasse a crer. Quando verdadeiramente ministramos às necessidades físicas ou materiais de alguém, suprimos suas carências e, como conseqüência, a obra de Deus prospera.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

quarta-feira, novembro 21, 2012

Os Dons Ministeriais - 24.



Continuação do post anterior.
Outros dons ministeriais.
O dom de ministério - “se ministério, dediquemo-nos ao ministério...” (Romanos 12:7 RA). O vocábulo grego para ministério aparece algumas vezes no Novo Testamento. Além da primeira ocorrência em Romanos 12.7, também aparece em 2 Coríntios 8.4: “ pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos.” (2 Coríntios 8:4 RA). Essa passagem fala a respeito de alguns membros da igreja da Macedônia que queriam que Paulo e sua equipe os ajudassem a suprir as necessidades de alguns crentes que estavam atravessando tempos difíceis.
Outra referência bíblica em que encontramos uma palavra com o sentido de ministrar é 2 Coríntios 9.1: “ Ora, quanto à assistência a favor dos santos, é desnecessário escrever-vos,” (2 Coríntios 9:1 RA). Daí deduzirmos que o dom de ministério, geralmente, envolve atender as necessidades de alguém. A aplicação disto pode ser muito ampla. De certa maneira o dom de ministério engloba todos os demais dons espirituais. Isso porque Deus nos concede dons para que ministremos às outras pessoas. Vamos considerar esse dom apenas no que diz respeito a suprir as necessidades espirituais de alguém. Portanto, a palavra que melhor traduz o significado de ministrar é servir.
A explicação e ilustração do dom – Em Atos 9.36-41, encontramos o relato sobre Dorcas. Ela tinha o dom de ministrar. Vejamos: “Havia em Jope uma discípula por nome Tabita, nome este que, traduzido, quer dizer Dorcas; era ela notável pelas boas obras e esmolas que fazia. Ora, aconteceu, naqueles dias, que ela adoeceu e veio a morrer; e, depois de a lavarem, puseram-na no cenáculo. Como Lida era perto de Jope, ouvindo os discípulos que Pedro estava ali, enviaram-lhe dois homens que lhe pedissem: Não demores em vir ter conosco.  Pedro atendeu e foi com eles. Tendo chegado, conduziram-no para o cenáculo; e todas as viúvas o cercaram, chorando e mostrando-lhe túnicas e vestidos que Dorcas fizera enquanto estava com elas.  Mas Pedro, tendo feito sair a todos, pondo-se de joelhos, orou; e, voltando-se para o corpo, disse: Tabita, levanta-te! Ela abriu os olhos e, vendo a Pedro, sentou-se.  Ele, dando-lhe a mão, levantou-a; e, chamando os santos, especialmente as viúvas, apresentou-a viva.” (Atos 9:36-41 RA).
Ela era notável pelas boas obras e esmolas que fazia. Confeccionava vestimentas para as viúvas pobres. Ainda existem muitas viúvas e órfãos pobres no mundo. Há muitos a nossa volta que padecem necessidades. Podemos encontrá-los em quase toda esquina. Como é maravilhoso quando algumas pessoas dentre o povo de Deus recebem o dom de ministério como Dorcas. Deus, através do Espírito Santo, acrescenta a um nosso talento um interesse profundo pelos necessitados. Apenas ter um talento não é suficiente. Quando dedicamos os nossos talentos a Deus, através do Espírito, Ele pode transformá-los em dons de ministério.
Veja o caso de Filipe e Estevão. Ambos tornaram-se evangelistas. Entretanto antes de receberem esse dom eles já possuíam o dom de ministério, quando passaram a atender às necessidades das viúvas da igreja, juntamente com outros cinco discípulos, como vemos em Atos 6.1-6.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
      Deus lhe abençoe!

terça-feira, novembro 06, 2012

Os Dons Espirituais - 23.


Continuação do post anterior.
A Função do dom de pastor, continuação II.
O propósito de buscar crescimento numérico é a edificação do corpo de Cristo. Qual é a intenção de Jesus de edificar o seu corpo? Paulo nos dá a resposta em Efésios 4.13-16: . “Desse modo todos nós chegaremos a ser um na nossa fé e no nosso conhecimento do Filho de Deus. E assim seremos pessoas maduras e alcançaremos a altura espiritual de Cristo.  Então não seremos mais como crianças, arrastados pelas ondas e empurrados por qualquer vento de ensinamentos de pessoas falsas. Essas pessoas inventam mentiras e, por meio delas, levam outros para caminhos errados.  Pelo contrário, falando a verdade com espírito de amor, cresçamos em tudo até alcançarmos a altura espiritual de Cristo, que é a cabeça.  É ele quem faz com que o corpo todo fique bem ajustado e todas as partes fiquem ligadas entre si por meio da união de todas elas. E, assim, cada parte funciona bem, e o corpo todo cresce e se desenvolve por meio do amor - NTLH.
A Unidade da Fé – grande responsabilidade recai sobre os que recebem dons ministeriais. Eles tem de se empenhar para levar os membros do corpo à unidade da fé. A condição na qual essa unidade da fé é alcançada com mais facilidade é ter unidade do Espírito. Veja Efésios 4.3: “Façam tudo para conservar, por meio da paz que une vocês, a união que o Espírito dá.” - NTLH. Esse é o solo no qual a unidade da fé melhor frutifica. Se não formos um no Espírito, a unidade da fé será fria e morta. Entretanto não é fácil manter essa unidade. É necessário dedicação e esforço. Precisamos ter um relacionamento correto tanto com Cristo como com os membros do corpo. E como tal temos que ter o amor e o perdão.
Ser unido na fé significa termos a mesma crença. E isso quer dizer que devemos acreditar no que a Bíblia ensina. Portanto um dos propósitos dos dons ministeriais é levar o corpo à unidade da fé.
A unidade de conhecimento – Esse é um tipo de conhecimento muito especial: é o pleno conhecimento do Filho de Deus. Veja Efésios 4.13: “Desse modo todos nós chegaremos a ser um na nossa fé e no nosso conhecimento do Filho de Deus. E assim seremos pessoas maduras e alcançaremos a altura espiritual de Cristo.” - NTLH. Não se trata apenas de sabermos da existência de Crismo mas, sim, de conhecermos a Sua pessoa. Isso se dá, no mínimo, de três maneiras: (1) Experimentando o poder de Sua ressurreição. (2) Compartilhando de Seu sofrimento. (3) E, sendo semelhante a Ele na Sua morte. Veja Filipenses 3.10: “Tudo o que eu quero é conhecer a Cristo e sentir em mim o poder da sua ressurreição. Quero também tomar parte nos seus sofrimentos e me tornar como Ele na sua morte,” - NTLH.
Os dons ministeriais são dados para levar todo o corpo à unidade nesse importante conhecimento.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

segunda-feira, outubro 22, 2012

Os Dons Espirituais - 22.


Continuação do post anterior.
A função do dom de pastor, continuação.
O pastor lidera o rebanho – É necessário que o pastor guie suas ovelhas. A Bíblia diz: “Quando todas estão do lado de fora, Ele vai na frente delas, e elas o seguem porque conhecem a voz dEle.” (João 10:4 NTLH). O Supremo Pastor do rebanho de Deus é o perfeito exemplo para quem recebeu o dom de pastor e mestre. Como o Supremo Pastor é o seu exemplo, assim o pastor e mestre deve ser um exemplo ao seu rebanho. Veja em 1 Pedro 5.3: “Não procurem dominar os que foram entregues aos cuidados de vocês, mas sejam um exemplo para o rebanho.” - NTLH. Veja também em 1 Timóteo 4.12: “Não deixe que ninguém o despreze por você ser jovem. Mas, para os que crêem, seja um exemplo na maneira de falar, na maneira de agir, no amor, na fé e na pureza.” - NTLH. Um bom líder vai adiante e torna-se modelo para os seus seguidores.
      O pastor protege o rebanho – Leia João 10.11,12: “—Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a vida pelas ovelhas. Um empregado trabalha somente por dinheiro; ele não é pastor, e as ovelhas não são dele. Por isso, quando vê um lobo chegando, ele abandona as ovelhas e foge. Então o lobo ataca e espalha as ovelhas.” - NTLH. Leia também Atos 20.28,29: “Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho que o Espírito Santo entregou aos seus cuidados, como pastores da Igreja de Deus, que ele comprou por meio do sangue do seu próprio Filho. Pois eu sei que, depois que eu for, aparecerão lobos ferozes no meio de vocês e eles não terão pena do rebanho.” - NTLH. Essa é uma grande responsabilidade do pastor e mestre. A melhor proteção que ele pode oferecer ao seu rebanho é uma compreensão sólida da Palavra de Deus.
      O pastor quer que o rebanho cresça em número – O pastor deseja que suas ovelhas gerem mais ovelhas. Muito do que ele faz é governado por esse propósito. Lembremos das palavras do Supremo Pastor: “Tenho outras ovelhas que não estão neste curral. Eu preciso trazer essas também, e elas ouvirão a minha voz. Então elas se tornarão um só rebanho com um só pastor.” (João 10:16 NTLH). É por isso que Paulo escreveu à Timóteo: “... Faze o trabalho de um evangelista...” (2 Timóteo 4.5). Quando um pastor e mestre age como um evangelista, duas coisas acontecem. Primeiro, ele ganha novos membros para o corpo de Cristo. Segundo, através do seu exemplo, também ensina seu rebanho a trazer novos membros para ele.
      O pastor e mestre é semelhante a um pastor de ovelhas porque ama as ovelhas e cuida delas; alimenta o rebanho com o leite e o alimento sólido da Palavra de Deus; lidera e protege o rebanho; e, quer que o rebanho cresça em número.
      Continua no próximo post.
      Viva Jesus!
      Deus lhe abençoe!

segunda-feira, outubro 08, 2012

Os Dons Espirituais - 21.



Continuação do post anterior.
A função do dom de pastor.
Há vários livros inteiros no Novo Testamento dirigidos diretamente aos pastores.Eles são chamados de “epístolas pastorais”. Entre elas estão as duas cartas de Paulo à Timóteo e outra a Tito. O apóstolo Paulo as escreveu diretamente a pastores tratando de suas funções. Devemos ler cada uma dessas cartas de Paulo várias vezes.
Para facilitar a nossa compreensão da função do pastor e mestre, vamos nos valer do exemplo de um pastor e seu rebanho.
O pastor ama as suas ovelhas e dá a sua vida por elas - Leia João 10.11-15: “—Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a vida pelas ovelhas.  Um empregado trabalha somente por dinheiro; ele não é pastor, e as ovelhas não são dele. Por isso, quando vê um lobo chegando, ele abandona as ovelhas e foge. Então o lobo ataca e espalha as ovelhas.  O empregado foge porque trabalha somente por dinheiro e não se importa com as ovelhas.  (14-15) Eu sou o bom pastor. Assim como o Pai me conhece, e eu conheço o Pai, assim também conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem. E estou pronto para morrer por elas. (João 10:11-15 NTLH). O Bom Pastor é o melhor exemplo para o pastor auxiliar. Um pastor e mestre não conseguirá fazer muito em favor das suas ovelhas se não tiver amor por elas. O amor é a base para a função frutífera de todos os dons espirituais.
O pastor alimenta o rebanho – Leia João 21.15,16: “Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Ele lhe disse: Apascenta os meus cordeiros.  Tornou a perguntar-lhe pela segunda vez: Simão, filho de João, tu me amas? Ele lhe respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Pastoreia as minhas ovelhas.” - RA. Quando Pedro escreveu aos pastores em sua primeira carta, ele os instruiu dizendo: “pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade;” (1 Pedro 5:2 RA).
É indispensável que haja alimento tanto para as ovelhas adultas como para os cordeirinhos. Para os novos convertidos há o leite da Palavra de Deus. Veja 1 Pedro 2.2: “desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação,” - RA; e Hebreus 5.13: “ Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança.” - RA. Já para as ovelhas mais maduras, é necessário alimento sólido. Veja em 1 Coríntios 3.1,2: “ Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, e sim como a carnais, como a crianças em Cristo.  Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais.” - RA; e em Hebreus 5.14: “ Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal.” - RA.
Leia as instruções que Paulo transmitiu a Timóteo que era um pastor e mestre: “E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros.” (2 Timóteo 2:2 RA). Em várias passagens o apóstolo instruiu Timóteo a ensinar. “Ordena e ensina estas coisas” (1 Timóteo 4.11); “... ensina e recomenda essas coisas” (1 Timóteo 6.2); e “Ora, é necessário que o servo do Senhor (seja) apto para instruir, paciente ...” (2 Timóteo 2.24).
Continua no próximo post
Viva Jesus!
         Deus lhe abençoe!

sábado, setembro 22, 2012

Os Dons Espirituais - 20.


Continuação do post anterior.
Identificando o receptor.
Dos dons ministeriais, o de pastor e mestre é o mais comum, pois existem mais pessoas com esse dom que com o de apóstolo, profeta e evangelista. A razão é que existe mais necessidade para esse ministério no corpo de Cristo. O pastor e mestre é capaz de suprir muitas necessidades do corpo de Cristo.
Quem pode receber esse dom? – Ao estudarmos os outros dons ministeriais vimos que, a cabeça da Igreja, deseja certas qualidades em seus ministros. Entre elas estão: fé, sabedoria, fidelidade, plenitude do Espírito Santo e poder. Todas essas coisas são importantes na vida de um pastor e mestre. Entretanto, acima de todas, uma virtude é imprescindível: a capacidade de amar e cuidar das pessoas. É por isso que aplicamos o termo pastor para fazer referência a esse ministério de pastor e mestre. O pastor ama as suas ovelhas e cuida delas.
Aquele que concede esse dom é Ele próprio, o Grande Pastor das ovelhas. Ele é chamado o Supremo Pastor. Quem recebe o dom de pastor e mestre servirá como um pastor auxiliar; ou seja, precisa demonstrar o mesmo amor do Supremo Pastor, que também é o Salvador do corpo. Veja em João 10.11,14,15: “ —Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a vida pelas ovelhas. Eu sou o bom pastor. Assim como o Pai me conhece, e eu conheço o Pai, assim também conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem. E estou pronto para morrer por elas.” - NTLH.
A Bíblia fala mais sobre o ministério de pastor e mestre do que de qualquer outro dom ministerial. Apresentamos esses dois dons – pastores e mestres – em conjunto porque muitos estudiosos da Bíblia concordam que eles são um só. Em outras palavras são pastores com o ministério de ensino.
Sobre as funções de um pastor e mestre devemos reler Efésios 4.11,12: “Foi Ele quem “deu dons às pessoas”. Ele escolheu alguns para serem apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e ainda outros para pastores e mestres da Igreja. Ele fez isso para preparar o povo de Deus para o serviço cristão, a fim de construir o corpo de Cristo.” – NTLH.
Podemos notar que a função dos dons ministeriais é aperfeiçoar o povo de Deus para ministrar.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
            Deus lhe abençoe!

sexta-feira, setembro 07, 2012

Os Dons Espirituais - 19.



Continuação do post anterior.
Deus concedeu uns para pastores e mestres.
Identificando o doador – Já vimos, em nosso estudo, três conceitos especiais a respeito daquele que concede os dons ministeriais.
1. Aprendemos que Cristo é o doador dos dons.
2. Aprendemos que Cristo, o doador, também é Deus.
3. Aprendemos que Cristo, o doador, é o cabeça da igreja.
Agora estamos preparados para entender que Cristo, o doador dos dons, é também o salvador do corpo. Veja em Efésios 5.23: “... como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo.” - RA. Salvador é o mesmo que libertador. Como é que o doador dos dons – Jesus – age como salvador do corpo, no que se refere aos dons ministeriais? Veremos que isso acontece de três maneiras distintas.
1. Ele nos liberta da ignorância – A ignorância é o maior empecilho para a fé. Através do dom de mestre concedido a sua igreja, Jesus promove a nossa libertação. O mestre transmite conhecimento de maneira a anular a ignorância que bloqueia a fé dos membros do corpo.
2. Ele nos liberta de uma vida egocêntrica – Uma das principais funções do pastor e mestre é de libertar os membros do corpo de serem egocêntricos. Ele faz isso os estimulando a terem uma vida Cristocêntrica.
3. Ele nos liberta das provas – Veja em 2 Pedro 3.9: “O Senhor não demora a fazer o que prometeu, como alguns pensam. Pelo contrário, ele tem paciência com vocês porque não quer que ninguém seja destruído, mas deseja que todos se arrependam dos seus pecados.” - NTLH. As provas fazem parte da vida. Até mesmo os membros do corpo de Cristo as experimentam. Através do dom de pastor e mestre, Deus nos livra das nossas provas. Isso não significa que os cristãos ficam livres das lutas instantaneamente. O que isso quer dizer é que, através da ajuda do pastor e mestre, pode-se escapar da derrota que as provas podem trazer. Ele nos ensina a tirar vantagem da prova e a valer-nos dessa experiência para ter uma vida cristã mais proveitosa.
Essas são apenas algumas das intenções de Cristo como o salvador do corpo e o doador do dom de pastor e mestre. Aquele que concede os dons ministeriais também é chamado de salvador do corpo. O pastor e mestre ajuda os cristãos a tirar proveito das provas.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

sexta-feira, agosto 24, 2012

Os Dons Espirituais - 18.


Continuação do post anterior.
O desenvolvimento do dom de evangelismo.
Embora seja Cristo quem concede os dons, aqueles que os recebem devem esforçar-se para desenvolvê-los. Um bebê sadio já é um ser humano perfeito desde o nascimento, mas isso não significa que já esteja completamente desenvolvido. São necessários muitos anos de desenvolvimento até que ele cresça por completo. O dom de evangelismo é perfeito e bom, dado por Deus ao corpo de Cristo. Entretanto antes de atingir a utilidade plena, muito desenvolvimento será necessário.
Considere quatro etapas de desenvolvimento desse dom:
1. Orar bastante – Os doze apóstolos também eram evangelistas. Vejamos o que a Bíblia relata sobre as suas orações. Veja Atos 6.4: “e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra.” - RA. Veja também Atos 10.9: No dia seguinte, indo eles de caminho e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao eirado, por volta da hora sexta, a fim de orar.” - RA. A oração faz com que o evangelista seja cheio do Espírito Santo. Quando ele adquire essa plenitude, sua pregação produzirá os resultados desejados.
2. Estudar muito a palavra de Deus – A Bíblia é a espada do Espírito (Veja Efésios 6.17: “Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;” - RA). E o Espírito só pode se valer daquilo que colocamos em suas mãos. O uso que Ele fará dessa espada será proporcional ao nosso conhecimento das Escrituras. Pregar a palavra de Deus é a essência do evangelismo. (Leia 2 Timóteo 2.15: “ Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” - RA).
3. Aprender a ouvir e obedecer a voz de Deus – Ser guiado de modo especial pelo Espírito Santo é muito importante para um evangelista. (Veja em Atos 8.29: “Então, disse o Espírito a Filipe: Aproxima-te desse carro e acompanha-o.” - RA; e em Atos 9.10-17: “ Ora, havia em Damasco um discípulo chamado Ananias. Disse-lhe o Senhor numa visão: Ananias! Ao que respondeu: Eis-me aqui, Senhor!  Então, o Senhor lhe ordenou: Dispõe-te, e vai à rua que se chama Direita, e, na casa de Judas, procura por Saulo, apelidado de Tarso; pois ele está orando  e viu entrar um homem, chamado Ananias, e impor-lhe as mãos, para que recuperasse a vista.  Ananias, porém, respondeu: Senhor, de muitos tenho ouvido a respeito desse homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém;  e para aqui trouxe autorização dos principais sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome.  Mas o Senhor lhe disse: Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel;  pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome.  Então, Ananias foi e, entrando na casa, impôs sobre ele as mãos, dizendo: Saulo, irmão, o Senhor me enviou, a saber, o próprio Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas, para que recuperes a vista e fiques cheio do Espírito Santo.” (Atos 9:10-17 RA).
4. Evangelizar muito – A melhor maneira de desenvolvermos o dom ministerial de evangelismo é colocá-lo em prática. Um evangelista deve se empenhar em aprimorar o seu dom ano após ano. Deve colocá-lo em prática sempre que tiver a oportunidade.
Portanto o desenvolvimento do dom ministerial de evangelismo consiste em estudar a palavra de Deus, aprender a ouvir a voz de Deus e praticar a evangelização.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
         Deus lhe abençoe!

quinta-feira, agosto 09, 2012

Os Dons Espirituais - 17.



Continuação do post anterior.
Explicando a função do dom de Evangelista.
Podemos compreender a principal função de um evangelista, entendendo o significado dessa palavra. Evangelista quer dizer aquele que anuncia o evangelho, ou as “boas novas” ou ainda as “boas notícias”. As boas novas que o evangelista proclama dizem respeito ao evangelho do reino de Deus. O apóstolo Paulo nos apresenta a essência do evangelho em 1 Coríntios 15.1-4, a qual é constituída de três pontos principais. Segundo as Escrituras, 1) Cristo morreu pelos nossos pecados; 2) foi sepultado; e, 3) ressuscitou ao terceiro dia.
Embora a incumbência essencial de um evangelista seja anunciar o evangelho, ele ainda tem outro dever a cumprir. Geralmente a pregação do evangelho está relacionada aos incrédulos. Entretanto Paulo, ao falar sobre os dons espirituais em Efésios 4.12, afirmou que é responsabilidade dos evangelistas o aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para edificação do corpo de Cristo. Uma das maneiras mais eficientes de alguém fazer isso é através do próprio exemplo. A Bíblia nos fala de muitas pessoas que eram bons exemplos.
Conseguiremos entender melhor a função de um evangelista estudando a vida e o ministério de um cristão neotestamentário que recebeu esse dom. Esse alguém foi Filipe. Vamos dar uma olhada cuidadosa em alguns feitos que ele realizou.
1. Foi a Samaria pregar sobre Cristo (Atos 8.5).
2. Pregou o evangelho às pessoas e operou milagres (Atos 8.6).
3. Trouxe alegria para a cidade (Atos 8.8).
4. Batizou aqueles que se converteram a Jesus (Atos 8.12).
5. Foi obediente ao Senhor com respeito ao lugar em que deveria ministrar (Atos 8.26,27).
6. Recebeu instruções específicas do Espírito Santo (Atos 8.29).
7. Estava disposto a pregar o evangelho a apenas uma pessoa (Atos 8.30-35).
8. Levou o evangelho a muitas cidades (Atos 8.40).
9. evangelizou sua família (Atos 21.9).
Também aprendemos sobre o evangelista e o seu ministério examinando a vida e o ministério de Estevão. A Bíblia não se refere a ele como um evangelista, mas vejamos algumas realizações daquele servo de Deus.
1. Operou sinais e milagres entre o povo (Atos 6.8).
2. Agiu com grande sabedoria e no poder no Espírito Santo (Atos 6.10).
3. Procedeu bem ao ser perseguido (Atos 6.15).
4. Pregou a Palavra de Deus com sabedoria e poder (Atos 7.2-53).
5. Falou a verdade com intrepidez, embora isso tenha lhe custado a vida (Atos 7.51-53).
6. Perdoou aqueles que vieram matá-lo (Atos 7.60).
7. Tornou-se o primeiro mártir da igreja.
Nem todos os evangelistas precisam experimentar o mesmo que Filipe e Estêvão experimentaram. Entretanto podemos aprender muito com eles sobre a função básica desse dom.
Outra referência bíblica que devemos estudar é 2 Timóteo 4.5: “... faze o trabalho de um evangelista ...” Esse trecho indica que o dom de evangelismo pode estar, às vezes, associado a outro. Timóteo, que recebeu a ordem acima, era pastor. Um pastor também pode ser um evangelista. Esses dois ministérios têm muito em comum.
Geralmente a pregação do evangelho é dirigida aos não crentes.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

segunda-feira, julho 23, 2012

Os Dons Espirituais - 16.


Continuação do post anterior.
Identificando o receptor.
É necessário haver, pelo menos, um receptor para cada dom. Mais uma vez percebemos que tanto indivíduo em particular, como todo o corpo, podem servir como receptores. Enquanto membros individuais recebem o dom de evangelista, os que têm esses dons são dados para ministrar ao corpo.
Vejamos agora quem é escolhido para ser um evangelista. Que pessoa pode receber esse dom ministerial? De certa maneira todo cristão deve ser um evangelista. Veja em Marcos 16.15,16: Então Ele disse: - Vão pelo mundo inteiro e anunciem o evangelho a todas as pessoas. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.” - NTLH. Alguém pode dizer: “Isso não se aplica a mim. Essa ordem foi dada aos 11 discípulos, pois eles se tornariam os apóstolos especiais”.
Vejamos uma outra passagem das Escrituras também dirigida aos onze discípulos, em Mateus 28.20: “ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” - RA. É verdade que eles ouviram o “ide por todo o mundo e pregai o evangelho” do próprio Jesus, mas também lhes foi dito que ensinassem os novos convertidos a obedecer todos os mandamentos do Senhor. Portanto concluímos que todo crente deve ser um evangelista.
Deus sabe quais são os membros do seu corpo que Ele pode melhor usar como evangelista. É até possível que iniciem seu trabalho exercendo outro ministério, As duas primeiras pessoas a desempenhar esse ofício foram Felipe e Estevão. Esses dois homens começaram como diáconos. Vejam em Atos 6.2,3,5: “ Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas.  Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; o  parecer agradou a toda a comunidade; e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia – RA.
Outros também foram escolhidos para aquele trabalho, mas de todo o grupo apenas Estevão e Felipe vieram a ser evangelistas. Estevão foi morto, provavelmente logo após pregar a sua primeira mensagem evangelística. Felipe, por sua vez, é chamado de evangelista mais adiante. Veja Atos 21.8: “ No dia seguinte, partimos e fomos para Cesaréia; e, entrando na casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele.” - RA. Ele assumiu essa função por volta do ano de 33 dC. E por volta do ano 60 continuava exercendo esse trabalho. Isso indica que o evangelismo se tornou a principal ocupação de sua vida.
São vários os motivos por que Jesus, a cabeça do corpo, escolhe pessoas para serem evangelistas. Entre elas estão: fidelidade, plenitude do Espírito ser cheio de sabedoria, de fé e de poder. Provavelmente, Deus busque ainda outras qualidades também. Lembremo-nos que Ele sabe de antemão aqueles dentre nós que possuem as virtudes necessárias, mesmo antes que qualquer um tenha conhecimento disso. Ele pode chamar um jovem para o ministério de evangelista antes que ele ou qualquer outro saiba que tem essa capacidade. Deus chamou Samuel para ser profeta em Israel quando este ainda era muito moço. Leia na sua Bíblia em 1 Samuel 3.
Portanto o receptor do dom é um cristão que Deus sabe que já é qualificado ou quem Deus qualificará para cumprir essa tarefa.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
         Deus lhe abençoe!

segunda-feira, julho 09, 2012

Os Dons Espirituais - 15.



Continuação do post anterior.
Deus concedeu uns para evangelistas.
Identificando o doador - Vimos que o doador dos dons ministeriais é Cristo. Vimos também que não há nenhuma contradição entre Efésios 4.11 e 1 Coríntios 11.28, com relação a quem é o doador desses dons, pois Cristo e Deus são a mesma pessoa, pois o Senhor existe na pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Cristo é a segunda pessoa da Trindade, logo Jesus Cristo é Deus.
Vamos aprender mais sobre o doador dos dons. Paulo identifica Cristo como sendo a cabeça do corpo. Veja Efésios 4.15: “Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,” - RA. Tudo o que chega ao corpo de Cristo nos vem através da cabeça, ou seja, Jesus. Isso inclui os dons e tudo o mais que serve de suprimento para o corpo. Veja em Colossences 2.19: “e não retendo a cabeça, da qual todo o corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus.” - RA.
Nossa cabeça serve a três funções básicas: ela discerne as coisas, garante a satisfação das necessidades do corpo, e o controla. Essas mesmas funções se aplicam a Cristo, no que diz respeito aos dons ministeriais.
A cabeça conhece as necessidades do corpo – Nossos pés não têm ciência das necessidades do corpo. O mesmo podemos dizer a respeito dos nossos braços, ou qualquer outra parte do nosso físico. Às vezes alguns membros do corpo de Cristo tomam sobre si a responsabilidade de escolher quais pessoas serão apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres. Entretanto isso é o mesmo que o pé dizer para a mão qual deve ser a função dela. Somente Cristo, a cabeça, é quem conhece as necessidades do corpo, e apenas Ele pode dizer quem está apto a suprir as necessidades dos membros. Os membros do corpo de Cristo podem ajudar uns aos outros, mas não podem conceder dons espirituais uns aos outros. Somente Cristo, a Cabeça, é o doador.
A cabeça provê para que as necessidades do corpo sejam supridas – Às vezes nossa cabeça sabe que o nosso corpo precisa de mais leite, pois os nossos ossos estão fracos Então a cabeça providencia para que o leite seja ingerido para suprir aquela necessidade. De maneira semelhante Cristo, a cabeça, provê aquilo que sua igreja necessita.
A cabeça controla o corpo – Nossa cabeça controla o nosso corpo. Após nos certificarmos de que as nossas necessidades físicas sejam satisfeitas, nossa cabeça dá instruções a cada parte. Nossas pernas, ainda que estejam em perfeita condição física não decidem o que é melhor para o corpo. Em vez disso, elas recebem ordem de nossa cabeça para suprir as necessidades do corpo. Assim também Cristo, após conceder dons aos membros do seu corpo, nos instrui em como usar esses dons.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!