quarta-feira, novembro 16, 2011

A suficiência da Bíblia.


A Palavra de Deus sempre foi alvo dos mais diversos ataques. O mais comum é a suposição de sua falibilidade. No entanto, um ataque mais sutil é a concepção de que a Bíblia não é suficiente para nos dirigir e controlar.

Historicamente, esse problema já apareceu, por volta de 1520, quando a Reforma estava sendo iniciada. Na Alemanha, surgiu um grupo de homens “iluminados” que alegava ter revelações especiais diretamente de Deus, entendendo terem sido chamados por Deus para completar a Reforma. Eles acreditavam que o fim dos tempos estava próximo -os ímpios seriam exterminados-, e por isso não era necessário estudar a Bíblia, pois o Espírito Santo estaria inspirando os ignorantes. Eles raciocinavam: “De que vale aderir assim tão estritamente à Bíblia? Poderá a Bíblia nos fazer sermão? E mais: Somente pelo Espírito é que poderemos ser iluminados; O próprio Deus fala dentro de nós; Ele nos revela tudo aquilo que devemos fazer e pregar”.

Então escolheram doze “apóstolos“ e setenta e dois “discípulos”, declarando que, finalmente, foram restituídos à igreja os apóstolos e profetas e passaram a pregar o que eles consideravam a verdadeira religião cristã.

Essa forma de misticismo ainda está presente na igreja de hoje e tem sido extremamente pernicioso para o povo de Deus, acarretando desvio espiritual e teológico, deslocando o “eixo hermenêntico” da Palavra para a experiência mística, afastando-nos da Palavra e, conseqüentemente do Deus da Palavra. Essas pessoas patrocinam o distanciamento da Palavra revelada de Deus.
O salmista enfatiza: “O SENHOR Deus é amigo daqueles que o temem e lhes ensina as condições da aliança que fez com eles.” (Salmos 25:14 NTLH). Portanto, a intimidade com Deus revela-se em nosso apego à Sua Palavra e a Sua Aliança

Daí, devemos entender que A Bíblia, a Palavra de Deus, é a única fonte autoritativa de Deus para o nosso pensar, crer, sentir e agir. Ela é única e suficiente.

Viva Jesus!

Deus lhe abençoe!