Continuação do post anterior.
O Propósito do Dom de Línguas.
Podemos dividir o propósito do dom de falar em
línguas em duas partes: a edificação do crente que fala, e a edificação do
corpo, quando há alguém que interprete. A adoração vem através da adoração, do
louvor, da oração e ações de graça, inspiradas pelo Espírito.
Algumas pessoas tentam
se valer das línguas e da profecia para orientação pessoal. Problemas muito
sérios têm surgido disso. Se compreendermos que as línguas sempre são dirigidas
a Deus, percebemos que esse não é o meio que o Senhor usa para dar uma mensagem
ao homem. Veja em 1 Coríntios 14.2: “Quem
fala em línguas estranhas fala a Deus e não às pessoas, pois ninguém o entende.
Pelo poder do Espírito Santo ele diz verdades secretas.” - NTLH. Não queremos dizer com isso que Deus não possa
falar aos homens através de uma língua estranha. Todavia, se isso acontecer,
será um milagre e não a manifestação
comum do dom de línguas.
Falando de profecia para orientação pessoal, Donald
Gee disse o seguinte: “Podemos afirmar
verdadeiramente que não há nem um exemplo sequer no Novo Testamento de que o
dom de profecia tenha sido usado para orientação pessoal”.
Lembremos de mais uma
coisa. Quando Paulo escreveu aos Coríntios sobre o propósito da profecia, ele
disse que esse dom servia para a edificação, a exortação e o consolo. Veja em 1
Coríntios 14.3: “Mas
o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando.” - RA. Nenhuma dessas palavras sugere que os dons são
para orientação pessoal.
Estamos seguros de que se manifestarmos esses dons
de acordo com as instruções de Paulo, não corremos o risco de cometer erros. Se
procedermos assim o seu propósito será cumprido.
O propósito mais importante dos nove dons
espirituais, incluindo o de línguas, é a edificação do corpo de Cristo.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!