segunda-feira, dezembro 30, 2013

Os Dons Espirituais - 50.



Continuação do post anterior.
O Propósito do Dom de Línguas.
Podemos dividir o propósito do dom de falar em línguas em duas partes: a edificação do crente que fala, e a edificação do corpo, quando há alguém que interprete. A adoração vem através da adoração, do louvor, da oração e ações de graça, inspiradas pelo Espírito.
Algumas pessoas tentam se valer das línguas e da profecia para orientação pessoal. Problemas muito sérios têm surgido disso. Se compreendermos que as línguas sempre são dirigidas a Deus, percebemos que esse não é o meio que o Senhor usa para dar uma mensagem ao homem. Veja em 1 Coríntios 14.2: “Quem fala em línguas estranhas fala a Deus e não às pessoas, pois ninguém o entende. Pelo poder do Espírito Santo ele diz verdades secretas.” - NTLH. Não queremos dizer com isso que Deus não possa falar aos homens através de uma língua estranha. Todavia, se isso acontecer, será um milagre  e não a manifestação comum do dom de línguas.
Falando de profecia para orientação pessoal, Donald Gee disse o seguinte: “Podemos afirmar verdadeiramente que não há nem um exemplo sequer no Novo Testamento de que o dom de profecia tenha sido usado para orientação pessoal”.
Lembremos de mais uma coisa. Quando Paulo escreveu aos Coríntios sobre o propósito da profecia, ele disse que esse dom servia para a edificação, a exortação e o consolo. Veja em 1 Coríntios 14.3: “Mas o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando.” - RA. Nenhuma dessas palavras sugere que os dons são para orientação pessoal.
Estamos seguros de que se manifestarmos esses dons de acordo com as instruções de Paulo, não corremos o risco de cometer erros. Se procedermos assim o seu propósito será cumprido.
O propósito mais importante dos nove dons espirituais, incluindo o de línguas, é a edificação do corpo de Cristo.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

terça-feira, dezembro 17, 2013

Os Dons Espirituais - 49.




Continuação do post anterior.
O dom de línguas, continuação.
Quando oramos em línguas, somos capazes de orar de uma forma que não podemos pelo meio natural. Veja em Romanos 8.26: “Assim também o Espírito de Deus vem nos ajudar na nossa fraqueza. Pois não sabemos como devemos orar, mas o Espírito de Deus, com gemidos que não podem ser explicados por palavras, pede a Deus em nosso favor.” - NTLH.
O falar em línguas pode ser um sinal aos incrédulos. Veja em 1 Coríntios 14.22: “Portanto, o dom de falar em línguas estranhas é um sinal de Deus para os descrentes e não para os cristãos...” - NTLH. Quando um não crente ouve alguém dizer algo em uma língua desconhecida da pessoa que fala, de repente se dá conta de que é Deus que está falando com ele. Talvez o que realmente toca aquela pessoa não seja o que Deus está dizendo, mas o fato de que algo está sendo dito de modo sobrenatural. De qualquer maneira, a mensagem é para benefício do ouvinte.
Foi isso o que aconteceu no dia de Pentecostes. Havia pessoas em Jerusalém vindas de vários países. Estando ali reunidos viram habitantes da Galiléia “falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus”. Veja em Atos 2.11: “ Uns são judeus, e outros, convertidos ao Judaísmo. Alguns são de Creta, e outros, da Arábia. E como é que todos estamos ouvindo essa gente falar em nossa própria língua a respeito das grandes coisas que Deus tem feito?” - NTLH. Isso fez com que aqueles incrédulos se dispusessem a ouvir o evangelho. O falar em línguas era um sinal para eles.
A igreja dos coríntios possuía o dom de línguas, mas eles não sabiam como fazer o melhor uso dele. Eles careciam de mais conhecimento; então Paulo deu-lhes algumas instruções. Vejamos as regras que Paulo deu:
1. Não deve ser dada importância demasiada ao falar em línguas. Deve haver tempo e lugar para outras atividades, além do falar em línguas no culto, tais como: revelações, palavra de conhecimento, profecia, doutrina, salmos, interpretações. Veja 1 Coríntios 14.6,26: “Agora, porém, irmãos, se eu for ter convosco falando em outras línguas, em que vos aproveitarei, se vos não falar por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia, ou de doutrina? Portanto, meus irmãos, o que é que deve ser feito? Quando vocês se reúnem na igreja, um irmão tem um hino para cantar; outro, alguma coisa para ensinar; outro, uma revelação de Deus; outro, uma mensagem em línguas estranhas; e ainda outro, a interpretação dessa mensagem. Que tudo seja feito para o crescimento espiritual da igreja.” - NTLH.
2. Apenas duas ou três pessoas devem falar em línguas em cada culto e deve haver quem interprete. Veja em 1 Coríntios 14.27: “Se algum de vocês falar em línguas estranhas, então que apenas dois ou três falem, um depois do outro, e que alguém interprete o que está sendo dito.” – NTLH.
3. Aqueles que falam em línguas em culto público devem se manter em silencio caso não haja quem interprete. Veja em 1 Coríntios 14.28: “Mas, se não houver ninguém que possa interpretar, então fiquem calados e falem somente consigo mesmos e com Deus.” - NTLH.
4. Aqueles que falam em línguas em culto público devem orar para que eles também possam interpretá-las. Veja em 1 Coríntios 14.13: “Portanto, quem fala em línguas estranhas deve orar pedindo a Deus que lhe dê o dom de interpretar o que elas querem dizer.” - NTLH.
5. O falar em línguas não deve ser proibido. Veja em 1 Coríntios 14.39: “Assim, meus irmãos, procurem sempre anunciar a mensagem de Deus, mas não proíbam que se fale em línguas estranhas.” - NTLH.
6. O falar em línguas não deve criar confusão. Veja em 1 Coríntios 14.40: “Portanto, façam tudo com decência e ordem.”-NTLH.
O que fornece uma base sólida para a manifestação proveitosa do dom de línguas é o conhecimento.
Continua no próximo post.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!