sábado, dezembro 27, 2008

Diferenças Espirituais no Casamento.

A Família é um projeto de Deus desde os primórdios da criação. Tanto a ordem no mundo como na igreja dependem da ordem na família. Deus deu regras especificas em relação às responsabilidades de maridos, de esposas e de filhos. Quando essas regras são obedecidas, a unidade familiar se fortalece e cada membro da família se sente realizado e feliz. Quando qualquer uma delas é desobedecida, a família se desestabiliza, podendo até ser destruída.
Em muitos lugares do mundo as famílias encontram-se bastante desestruturadas. Em alguns países mais de cinqüenta por cento dos casamentos terminam em divórcio. Vejamos alguns problemas que rompem a unidade familiar e o que a Bíblia nos ensina sobre eles?
Em alguns casamentos os problemas surgem pelo fato de um dos cônjuges ser crente e o outro não. Muitas vezes as pessoas se casam com um incrédulo, achando que após se casarem serão capazes de ganhá-lo para o Senhor. Uma outra situação ocorre, quando após o casamento um dos cônjuges se converte e outro não. Os problemas que surgem de tal circunstância são enormes: o cônjuge crente passa a se interessar pelas coisas de Deus, quer freqüentar a igreja e desenvolver a maturidade cristã, enquanto o outro permanece atraído e envolvido pelos prazeres mundanos.
Não há consenso quanto a criação dos filhos e a possibilidade desses aceitarem à Cristo como seu Salvador são muito menores, dado o exemplo anti-bíblico que recebem do pai ou da mãe incrédulo. Às vezes o crente, levado pelo cônjuge que ainda não aceitou a Jesus, pode até mesmo vir a se desviar de sua fé em Deus e cair em pecado. A Bíblia nos ensina que o casamento do crente com o não crente é proibido de acordo com 2 Coríntios 6.14-18:
“Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos, porquanto, que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão da luz com as trevas? Que comunhão entre Cristo e o maligno? Ou que união do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuários do Deus vivente”.
Portanto essa é a regra mais certa: não pode haver comunhão entre o certo e o errado, a luz e as trevas, Cristo e o maligno. Não há nada em comum entre o crente e o não crente. O jovem que deseja se casar e esteja disposto a ignorar esse importante ensinamento bíblico, está abrindo a porta para uma vida de sofrimento e de problemas. O modo como Deus opera é, de fato, o melhor e Ele suprirá todas as nossas necessidades se O obedecermos.
Para o crente que é casado com um incrédulo, possivelmente porque se casou antes de se converter, o apóstolo Paulo deixou alguns ensinamentos em 1 Coríntios 7.12-16. Leia essa passagem e descubra que ele aconselha o crente a permanecer casado enquanto houver consentimento do outro com o casamento. O crente não deve nunca abandonar o seu cônjuge. Deus é poderoso para suprir o amor e a graça necessários. E o outro cônjuge poderá se converter um dia. “Mas se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos não fica sujeito à servidão nem o irmão nem a irmã; Deus vos tem chamado à paz” (1 Coríntios 7.15)
Os problemas espirituais enfrentados em casa só podem ser resolvidos satisfatoriamente através da obediência aos princípios bíblicos.
Viva Jesus!
Deus lhe abençoe!

domingo, dezembro 14, 2008

As tentações da riqueza.

O dinheiro parece mesmo algo inofensivo. Ele pode nos dar conforto material, suprir nossas necessidades e proporcionar-nos muitas coisas boas. Contudo, a Bíblia nos exorta em 1 Timóteo 6.9,10: “Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação e cilada, e em muitos desejos descontrolados e nocivos, os quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos”. Deus criou os bens, no mundo, para atender a todos. Aquele que acumula riquezas está, de certa forma, usurpando, se apropriando de uma quantidade maior desses bens, em detrimento dos que nada ou pouco conseguem. A Bíblia fala menos sobre o céu do que sobre a ilusão das riquezas e suas terríveis tentações.

A riqueza passa a ser um problema na esfera dos relacionamentos pessoais, porque as pessoas são culpadas de cometer maldades umas contra as outras para adquirir mais riqueza para si. E tem a ver com a cobiça (avareza). Vejamos alguns problemas associados à riqueza e como eles afetam os nossos relacionamentos:

1 – A riqueza nos escraviza. Lembra-se do jovem rico que perguntou a Jesus o que devia fazer para alcançar a vida eterna? Ele foi embora triste porque estava dominado pelas riquezas, sendo incapaz de abrir mão delas (Marcos 10.17-22). Às vezes, ao invés de possuirmos riquezas, as nossas riquezas é que nos possuem. Investimos todo o nosso tempo cuidando do nosso patrimônio, tentando aumentá-lo. Leia também Marcos 10.23-31 sobre o perigo das riquezas. Coloque Cristo e o seu reino em primeiro lugar em sua vida.

2 – A riqueza distorce ou muda os nossos valores. É fácil cairmos na armadilha de valorizarmos mais as riquezas que nossa vida espiritual. O perigo das riquezas é que elas nos induzem a confiar mais no que o dinheiro pode fazer, do que naquilo que o Senhor é capaz de realizar. É verdade que o dinheiro pode nos dar maior conforto material, mas ele não é capaz de nos salvar! A fascinação da riqueza é enganosa e sufoca a Palavra de Deus tornando-a infrutífera (Marcos 4.19). As riquezas não duram para sempre (Provérbios 27.24). Veja também Salmo 49.16-20. A riqueza é ilusória porque parece ser eterna, mais não é; veja Lucas 12.13-21. A Bíblia nos recomenda: Preocupe-se com as coisas que possuem valor eterno e não com a riqueza terrena, pois onde está o seu tesouro está o seu coração.

3 – A riqueza leva à tentação de pecar. Um homem pode ser honrado, mas ser escravo da avareza e não reconhecer que isso é pecado. Efésios 5.1-6 liga a avareza à idolatria. A avareza faz os homens serem desonestos no trato com outros homens e praticarem outras coisas más como viver no luxo e indiferentes às necessidades do próximo; Muitos são falhos não pagando salários dignos e levando algumas pessoas a entrar para o mundo do crime, pela falta de dinheiro (Tiago 5.1-6). Leia também Mateus 6.19. O crente deve fugir disso e buscar as coisas do Senhor.

4 – Idéias erradas sobre a provisão divina. Por algum motivo, mesmo cientes de todas as advertências que a Bíblia faz com relação aos perigos da riqueza, muitas pessoas possuem o conceito errado de que alcançarão ganhos financeiros através de sua piedade (1 Timóteo 6.5). Provavelmente, defendem a idéia de que se o crente tiver fé suficiente, ele será próspero financeiramente. Ou então dirão que se o crente não é abastado é porque Deus não está satisfeito com ele de alguma forma. Buscam ao Senhor com uma motivação errada: querem o ganho material e não o ganho espiritual. A piedade não depende da quantidade de tesouros que você tem.

Portanto, meditemos sobre esse problema tendo em mente a recomendação do Senhor Jesus em Lucas 12.15: “... porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui”. E aquilo que o apóstolo Paulo acrescenta em 1 Timóteo 6.8: “Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes”.

Viva Jesus!
Deus lhe abençõe!