quarta-feira, agosto 11, 2010

A interpretação da Bíblia - 2.

Essa mensagem é a continuação do post anterior.
      Assim é que a complexa técnica da interpretação bíblica e sua aplicação exigem estudos que podem ser divididas em seis passos, a saber:
        – Análise histórico-cultural: considera o ambiente histórico cultural do escritor, a fim de entender suas alusões, referências e propósito. A análise contextual considera a relação de uma passagem com o corpo todo de um escrito para melhores resultados de compreensão proveniente de um conhecimento do pensamento geral.
        – Análise léxico-sintática: revela a compreensão das definições de palavras (lexicologia) e sua relação com as outras (sintaxe) a fim de se compreender com maior exatidão o significado que o escritor tencionava transmitir.
        – Análise teológica: estuda o nível de compreensão teológica na época da revelação a fim de averiguar o significado do texto para os seus primitivos destinatários. Leva em conta textos bíblicos relacionados, quer dados antes, quer depois da passagem bíblica.
        -Análise literária: identifica a forma ou método literário usado em determinada passagem com vistas às várias formas como história, narrativa, cartas, exposição doutrinal, poesia e apocalipse. Cada uma tem seus métodos únicos de expressão e interpretação.
        – Comparação com outros intérpretes: coteja a tentativa de interpretação derivada dos quatro passos acima com o trabalho de outros intérpretes.
        – Aplicação: É o importante passo que traduz o significado de um texto bíblico para os seus primeiros ouvintes com o mesmo significado que ele tem para os crentes em época e cultura diferentes.
      Apesar das influências de racionalistas e liberalistas, continuou a haver intérpretes que criam que a Escritura representa a revelação que Deus faz de si próprio – de suas palavras e de sua ação – à humanidade. Os estudos da história, da cultura, da língua e da compreensão teológica que cercam os primitivos ouvintes continuam a ser feitos para que se entenda o que a revelação bíblica significava para aqueles beneficiários. Os grandes princípios formulados pelos Reformadores protestantes tornaram-se os grandes princípios norteadores da moderna interpretação protestante ortodoxa.
      O leitor da Bíblia deve possuir uma moderna tradução ou uma boa Bíblia de Estudo, onde já estão incorporadas as interpretações provenientes da aplicação das corretas regras. Os tradutores já buscaram o sentido original das frases nas línguas originais, para assim criar equivalências semânticas no português moderno. E você pode confiar nela.
      As edições abaixo são de fácil compreensão. São traduções facilitadas que priorizam a comunicação direta com o público leitor:
        1 - A Bíblia Viva, Segunda Edição, São Paulo: Ed Mundo Cristão, 2002. Vários Tradutores.
        2 - Bíblia Sagrada: Nova Tradução na Linguagem de Hoje. Barueri (SP): Ed Sociedade Bíblica do Brasil, 2000.
        3 – Bíblia Sagrada: Nova versão internacional. (Traduzida pela Comissão de Tradução da Sociedade Bíblica Internacional). Editora Vida, S. Paulo.
      A Bíblia é a revelação do Onipotente. É o milagre permanente da suprema graça de Deus. É o código divino pelo qual seremos julgados no dia supremo; é o Testamento selado com o sangue de Cristo. A Lei do Senhor é perfeita; não há erro na Palavra. Jesus nos exorta a examinar as Escrituras para achar a verdade. Nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação.

      Meus amados, que a graça e a paz do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a presença do Espírito Santo estejam com todos vocês.
Leiam a Bíblia.

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