Continuação do post anterior.
Continuação da Restauração
Espiritual.
Juntamente com o dom da salvação
aparecem várias responsabilidades para o crente recém convertido.
Ele deve andar “na luz” (1 João 1.7: “Se,
porém, andarmos na luz, como Ele está na luz, mantemos comunhão
uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de
todo pecado” - RA;
João 1.4-9: “A
vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas
trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela. Houve um homem
enviado por Deus cujo nome era João. Este veio como testemunha para
que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por
intermédio dele. Ele não era a luz, mas veio para que testificasse
da luz, a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a
todo homem.” - RA).
Apesar dos crentes jamais atingirem a perfeição nesta vida, eles
podem andar na luz, mostrando-se inclinado para a mesma. Quando o
crente faz isso, acontecem então duas coisas: 1) Ele desfruta de
comunhão com outros crentes; e 2) ele é purificado. A purificação
tem lugar quando o Espírito Santo revela-lhe as suas falhas, as suas
atitudes erradas, os seus pecados de qualquer espécie. O crente
precisa continuar confessando esses pecados, resolvido a resistir às
futuras tentações, ao mesmo tempo em que viverá debaixo do
controle do Espírito (ver Romanos 8.5: “Porque
os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os
que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito” - RA).
A Restauração Física.
Não somente Jesus proveu o necessário para a nossa restauração
espiritual, mas a Sua morte na cruz também deu provisão para a
nossa restauração física. A enfermidade que faz parte da maldição
divina contra o pecado perdeu o seu domínio sobre a humanidade
quando Cristo morreu na cruz. A Bíblia ensina-nos que a cura faz
parte da restauração por Ele efetuada. Parte da mais linda poesia
bíblica foi composta em alusão à cura que Ele provê:
“Verdadeiramente
Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou
sobre si, e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.
Mas Ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas
iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas
suas pisaduras fomos sarados”
(Isaías 53.4,5).
Jesus curou um número incontável
de pessoas enfermas, durante o Seu ministério público na terra. Ele
também instruiu que aqueles que forem enviados a pregar a mensagem
do reino de Deus, igualmente curassem os enfermos (ver Mateus 10.7,8;
Marcos 16.18; e Lucas 9.1,2 e 10.9).
Depois que Jesus subiu ao céu, os
milagres de cura continuaram a ser realizados pelos Seus seguidores.
O livro de Atos está repleto de relatos sobre milagres de cura.
Outrossim, Tiago ensina que os anciãos das igrejas deveriam orar
pelos enfermos, na esperança que Deus os curaria (veja Tiago 5.14:
“Está
alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes
façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor”
- RA). Isso
concorda com a declaração de Jesus de que Ele viera para que as
Suas ovelhas tivessem vida, e a tivessem am abundância (veja João
10.10:
“O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para
que tenham vida e a tenham em abundância” - RA).
O mundo ainda não está livre de
todo sofrimento e de enfermidades; mas o testemunho, ao longo da
história eclesiástica, é que aqueles que confiam em Jesus podem
ser curados em resposta à oração da fé. Dessa maneira podemos
experimentar benefícios espirituais, físicos e eternos, por causa
da provisão, feita por nosso Senhor Jesus na cruz do calvário. Por
meio de Adão, o pecado entrou na raça humana; por meio de Jesus
Cristo fomos libertados do pecado e de seus efeitos! Elevemos os
nossos corações em louvor a Ele, em face do Seu grandioso dom da
salvação.
A bondade e a beleza da Criação
por Deus são anteriores ao pecado original. Elas continuam maiores e
mais importantes que o pecado em todas as suas formas. Por sua vez,
Cristo, assumindo a criação, lhe dá nova valorização,
remindo-nos do pecado.