segunda-feira, agosto 22, 2016

A Doutrina do Pecado - 06.


Continuação do post anterior.
Continuação da Restauração Espiritual.
Juntamente com o dom da salvação aparecem várias responsabilidades para o crente recém convertido. Ele deve andar “na luz” (1 João 1.7: “Se, porém, andarmos na luz, como Ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” - RA; João 1.4-9: “A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela. Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João. Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele. Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem.” - RA). Apesar dos crentes jamais atingirem a perfeição nesta vida, eles podem andar na luz, mostrando-se inclinado para a mesma. Quando o crente faz isso, acontecem então duas coisas: 1) Ele desfruta de comunhão com outros crentes; e 2) ele é purificado. A purificação tem lugar quando o Espírito Santo revela-lhe as suas falhas, as suas atitudes erradas, os seus pecados de qualquer espécie. O crente precisa continuar confessando esses pecados, resolvido a resistir às futuras tentações, ao mesmo tempo em que viverá debaixo do controle do Espírito (ver Romanos 8.5: “Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito” - RA).
A Restauração Física. Não somente Jesus proveu o necessário para a nossa restauração espiritual, mas a Sua morte na cruz também deu provisão para a nossa restauração física. A enfermidade que faz parte da maldição divina contra o pecado perdeu o seu domínio sobre a humanidade quando Cristo morreu na cruz. A Bíblia ensina-nos que a cura faz parte da restauração por Ele efetuada. Parte da mais linda poesia bíblica foi composta em alusão à cura que Ele provê: “Verdadeiramente Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si, e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas Ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53.4,5).
Jesus curou um número incontável de pessoas enfermas, durante o Seu ministério público na terra. Ele também instruiu que aqueles que forem enviados a pregar a mensagem do reino de Deus, igualmente curassem os enfermos (ver Mateus 10.7,8; Marcos 16.18; e Lucas 9.1,2 e 10.9).
Depois que Jesus subiu ao céu, os milagres de cura continuaram a ser realizados pelos Seus seguidores. O livro de Atos está repleto de relatos sobre milagres de cura. Outrossim, Tiago ensina que os anciãos das igrejas deveriam orar pelos enfermos, na esperança que Deus os curaria (veja Tiago 5.14: “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor” - RA). Isso concorda com a declaração de Jesus de que Ele viera para que as Suas ovelhas tivessem vida, e a tivessem am abundância (veja João 10.10: “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” - RA).
O mundo ainda não está livre de todo sofrimento e de enfermidades; mas o testemunho, ao longo da história eclesiástica, é que aqueles que confiam em Jesus podem ser curados em resposta à oração da fé. Dessa maneira podemos experimentar benefícios espirituais, físicos e eternos, por causa da provisão, feita por nosso Senhor Jesus na cruz do calvário. Por meio de Adão, o pecado entrou na raça humana; por meio de Jesus Cristo fomos libertados do pecado e de seus efeitos! Elevemos os nossos corações em louvor a Ele, em face do Seu grandioso dom da salvação.
A bondade e a beleza da Criação por Deus são anteriores ao pecado original. Elas continuam maiores e mais importantes que o pecado em todas as suas formas. Por sua vez, Cristo, assumindo a criação, lhe dá nova valorização, remindo-nos do pecado.

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